A história do centroavante Nilson no futebol espanhol

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Nilson atuando no futebol espanhol

Xará de diversos outros jogadores da mesma posição que ele (e possivelmente o melhor entre esses), o centroavante Nilson Esídio Mora, que completa 57 anos neste dia 19 é mais um dos vários nomes da posição que o Brasil formou durante os anos de 1980 e 1990. Com diversas passagens por times conhecidos do futebol nacional, Nilson também se aventurou pelo futebol estrangeiro, tendo jogado durante algum tempo no futebol espanhol. 

A primeira passagem do atacante na terra da Paella foi esquecível. Após viver grande período atuando com a camisa do Internacional, ele foi contratado pelo Celta de Vigo, por onde passou sem muito destaque durante a temporada 1989/1990. Esteve em campo em apenas dez jogos, marcando dois gols, diante de Zaragoza e Valladolid. Curiosamente, acabou negociado com o Grêmio após a saída do Celta.

Retornou ao futebol espanhol na temporada 1993/1994. Naquele momento, acabou negociado com o Albacete, time modesto que em geral ficava no meio de tabela de La Liga, o que não foi diferente naquele ano. Naquela temporada, foi relativamente bem, marcando inclusive um hattrick diante do Real Oviedo. No total, foram 25 jogos e oito gols pelo Albacete.

Acabou não permanecendo no clube e na temporada seguinte acertou com o Valladolid, que havia se salvado do rebaixamento nos playoffs. Naquela temporada, porém, o brasuca pouco pode fazer para evitar o rebaixamento da equipe, que marcou apenas 25 gols ao longo da temporada. No total, Nilson fez sete gols com a camisa do clube que pouco adiantaram para evitar o descenso. Deixou o clube  rumo ao Palmeiras depois de 7 gols em 25 jogos. Acabou negociado com o Palmeiras ao fim da temporada.

Nilson esteve em atividade no futebol até 2005, quando se aposentou jogando pelo Nacional da Barra Funda. Durante sua trajetória, chegou inclusive a aturar na seleção brasileira, em quatro partidas com a amarelinha. 

Leia mais »

Marco ‘El Diablo’ Etcheverry e sua curta passagem pelo Albacete

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Etcheverry não teve uma passagem muito feliz pelo Albacete

Um dos maiores jogadores da história do futebol boliviano completa 52 anos hoje. Marco Antonio Etcheverry Vargas, também conhecido como Marco Etcheverry ou ainda "El Diablo" Etcheverry, nasceu em Santa Cruz de la Sierra, no dia 26 de setembro de 1970, e se tornou um grande meia-atacante, que entre 1992 e 1993 teve uma passagem pelo espanhol Albacete.

O atacante subiu para o profissional jogando pelo Destroyers, uma equipe pequena, e ficou três temporadas por lá. Em 1989 foi contratado pelo Bolívar, um dos maiores clubes de seu país, e a partir desse momento começou a receber convocações para a sua seleção.

A partir do seu bom desempenho e suas convocações, El Diablo recebeu algumas propostas de pequenos clubes europeus e aceitou a do Albacete da Espanha, uma equipe pequena, mas que poderia dar visibilidade ao atacante.

Ele chegou em 1992, mas não conseguiu mostrar seu grande potencial, ele não conseguiu se adaptar muito bem ao futebol europeu. O atacante fez apenas 15 jogos na La Liga, marcando dois gols e dando duas assistências, isso não foi o suficiente para o boliviano.

Por incrível que pareça, seu apogeu foi justamente após esta temporada pelo Albacete. Pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994, realizada no meio de 1993, Etcheverry foi o grande destaque da Bolívia que conseguiu vaga ao Mundial, inclusive impondo ao Brasil sua primeira derrota em qualificatórios.

Após às Eliminatórias, ele até se apresentou ao Albacete. Mas como não teve boa adaptação na Europa, quis sair do Albacete. Ele acabou deixando a equipe espanhola e voltou para a América do Sul, para defender o Colo-Colo, do Chile, onde estreou em um jogo contra o Vasco, pela Copa Conmebol.

O meia boliviano teve uma séria lesão, foi para a Copa do Mundo sem estar 100% e na abertura do Mundial, contra a Alemanha, saiu do banco de reservas para ser expulso quatro minutos depois. Ele ainda defenderia América de Cali, DC United, Barcelona de Guaiaquil, Emelec, Oriente Petrolero e encerrou a carreira no Bolívar.

Leia mais »

O início de Fernando Morientes no Albacete

Por Lucas Paes

Foto: Diário AS

Morientes começou sua trajetória no Albacete

Um dos grandes atacantes espanhóis dos anos 1990 e 2000, Fernando Morientes completa 45 anos neste dia 5 de abril. Protagonista de diversas passagens interessantes ao longo de sua carreira, marcando época principalmente vestindo as camisas de Real Madrid e Valencia, ele começou sua trajetório no modesto Albacete, clube que hoje tenta escapar do descenso na segunda divisão da Espanha.

Fernando nasceu na pequena Cilleres e ainda muito novo se mudou para Sonseca, uma cidade um pouco maior na província de Toledo. Foi por lá que começou a desenvolver seu interesse pela bola, começando à jogar na Escola de Futebol Base Diana e depois no Sonseca, onde os olheiros do Albacete acabaram o encontrando e recomendando sua contratação.

Chegou ao Albacete já com 16 anos e passou pouco tempo jogando pelo time canterano antes de estrear no profissional, no dia 7 de novembro do ano de 1993, contra o Tenerife, pela La Liga. Atuou em mais uma partida naquela temporada, mas naquele momento ainda era um destaque do time sub-19, tendo poucos minutos entre os profissionais.

Na temporada seguinte passou a atuar mais constantemente e exatamente um ano depois, em outubro de 1994, marcou seu primeiro gol como profissional, entrando no lugar de Monteagudo e abrindo uma vitória sobre o Racing Santander por 2 a 0. Aos poucos foi garantindo seu espaço dentro do time principal, marcando cinco gols na La Liga daquela temporada, além de outros dois na Copa do Rei.

Ao fim da temporada 1994/1995 acabou negociado com o Zaragoza, terminando sua passagem pelo Albacete com 7 gols em 28 jogos. A partir daí, começaria sua caminhada para a boa carreira que fez por vários clubes, sendo reconhecido como um dos grandes atacantes de sua geração.

Leia mais »