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A passagem do volante Ademir pelo Cruzeiro

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Ademir teve duas passagens pelo Cabuloso

Natural de Toledo, cidade localizada no estado do Paraná, o ex-volante Ademir Roque Kaefer, popularmente conhecido apenas como Ademir, está completando 63 anos de idade nesta sexta-feira, dia 6. Quando atuava dentro das quatro linhas, o meio campista teve duas passagens pelo Cruzeiro, clube onde viveu o melhor momento de sua carreira.

Revelado pelo Toledo em 80, Ademir se transferiu para o Internacional, chegou a defender a Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de 84 e 88, e foi medalhista de prata nas duas oportunidades. Atuou também pelo Santo André e rumou para o Cruzeiro em 1988.

Jogando pelo clube da Toca da Raposa, o volante participou ativamente nas conquistas dos títulos da Supercopa em 1991 e 1992, além de três campeonatos mineiros, sendo eles em 1989 e 1992. 
Apesar de ter se transferido para o Racing Club da Argentina, pôde fazer parte do elenco campeão da Copa do Brasil de 1993.


Ademir volta ao Cruzeiro em 1994, quando é campeão estadual. Encerrou a sua história como jogador em 95, após 16 anos de carreira. Pelo Cabuloso, Ademir disputou um total de 238 partidas e marcou um total de cinco gols, segundo o site ogol.com.

Luto! Falece Ademir Gonçalves, zagueiro campeão paulista pelo Corinthians em 1977

Com informações de O Liberal
Foto: arquivo

Ademir estava com 75 anos

O ex-zagueiro Ademir Gonçalves morreu na noite desta sexta-feira (22), aos 75 anos, em Santa Bárbara d’Oeste, sua terra natal. Em sua trajetória nos gramados, ficou marcado pelo emblemático título paulista com o Corinthians em 1977, conquista que encerrou um jejum de 23 anos para o time do Parque São Jorge.

Ademir teve um mal súbito, de acordo com familiares. O sepultamento ocorrerá neste sábado (23), às 13h30, saindo do Velório Berto Lira em direção ao Cemitério Campo da Ressureição. A esposa de Ademir, Elizabeth Bagnoli Gonçalves, faleceu cerca de 12 horas depois do marido ao passar mal no velório. Eles deixam os filhos Bruno e Gustavo Bagnoli Gonçalves, ex-vereador em Santa Bárbara.

Barbarense nascido em 19 de novembro de 1946, Ademir José Gonçalves deu início à carreira como atleta nas categorias de base do União Barbarense. Na equipe principal, fez parte do primeiro título do Leão da 13 no profissionalismo, a Divisão Intermediária de 1967, hoje equivalente à Série A3.

Foi para o XV de Piracicaba no final da década de 1960 e, de lá, chegou ao Corinthians em 1972, onde ficou até 1978, com 215 partidas disputadas, incluindo um empréstimo ao Guarani neste período. Jogou ainda por Pinheiros, que junto com o Colorado formou o atual Paraná Clube, e São José, antes de encerrar a carreira no União Barbarense em 1984.


Ele está eternizado na escalação do Corinthians formada por Tobias; Zé Maria, Moisés, Ademir e Wladimir; Ruço, Basílio e Luciano; Vaguinho, Geraldão e Romeu. Foi com essa formação que o Timão fez a 1 a 0 sobre a Ponte Preta em 13 de outubro de 1977 e levantou o título paulista daquele ano, que faz parte da galeria de grandes conquistas do clube.

Depois de deixar os gramados, Ademir seguiu sua vida em Santa Bárbara d’Oeste, onde, entre outras atividades, foi secretário municipal de Esportes e comentarista da Rádio Luzes da Ribalta.

Ademir no Racing

Foto: divulgação Racing

Ademir ficou entre 1992 e 1993 no time argentino

Completando 61 anos neste 6 de janeiro de 2020, Ademir Roque Kaefer, ou simplesmente Ademir, foi um dos volantes mais importantes do futebol brasileiro. Principalmente marcado por defender Internacional e Cruzeiro, além de outras equipes, o ex-jogador tem uma passagem interessante pelo argentino Racing.

Ademir começou no futebol profissional defendendo o Toledo, do Paraná, quando tinha 17 anos. Em 1980 foi para o Internacional, onde ficou por seis anos. Após uma passagem rápida pelo Santo André, em 1986, acabou sendo contratado pelo Cruzeiro. Neste período entre Colorado e Raposa, chegou à Seleção Brasileira e teve uma vida longa no time olímpico (em uma época em que a regra era diferente da atual) tendo conquistado duas medalhas de prata (1984, em Los Angeles, e 1988, em Seul) além do ouro no Pan-Americano de Indianópolis, em 1987. Pelo time principal canarinho, fez cinco jogos.

No Cruzeiro, virou ídolo, mas em 1992 sua história mudou. Ele acabou sendo contratado pelo Racing de Avellaneda, da Argentina. “Naquela época, foi engraçado, porque renovei com o Cruzeiro por mais um ano. De repente, o presidente me liga de noite e diz que estava me vendendo para o Racing. Eu falei que não queria ir, mas a legislação não era como hoje. O presidente disse que não teve como negar, pois ele tinha dado a palavra ao Racing e ao empresário que intermediou. Eu estava empolgado com aquele timaço montado pelo Cruzeiro, com Renato Gaúcho etc, e fui à força para a Argentina. Por azar meu, naquele ano, o Cruzeiro foi bicampeão da Supercopa justamente contra o Racing. Eu estava no elenco deles e nem pude jogar, pois já tinha sido relacionado para um jogo do Cruzeiro na competição. Fiquei lá vendo o Cruzeiro comemorar e pensando: podia ter sido bi também”, disse, em entrevista ao site Superesportes, em 2018. Vale lembrar que no ano anterior, Ademir foi o destaque na campanha da Raposa no título da Supercopa.

Ademir não guarda boas lembranças da passagem dele pelo Racing. O clube estava em crise e atrasava salários. Além disto, não foi muito bem recebido pelo elenco. “Os jogadores faziam algumas brincadeiras, me chamavam de ‘brasileirito’, faziam algumas piadas. Mas é aquela coisa: quem vive em Belo Horizonte, Minas, conhece o povo, vai estranhar mesmo morar na Argentina. Minas tem o povo mais carinhoso. Lá eu morei num prédio e, durante todo o tempo na Argentina, não teve um bom dia, um boa tarde”.

O ex-jogador explica que, apesar de se achar um marcador que chegava duro, os argentinos pediam para ele entrar ainda mais forte. ”Em campo, era engraçado. Eu já achava que marcava muito. Mas lá eles pediam para eu entrar ainda mais duro, que eu chegasse mais. Sempre joguei firme, mas não gostava de ser desleal. Isso eu não gostava lá. Queriam que eu desse pancada mesmo (risos)”, lembra Ademir, que foi chamado para voltar ao Cruzeiro em agosto de 1993. “Quando ligaram e perguntaram se eu queria voltar, disse volto agora, volto correndo. No meu retorno, ainda tive a sorte de conquistar outros títulos importantes, como a Copa do Brasil de 1993”.

Ademir voltou à Raposa, onde ficou até 1995 e encerrou a carreira. Depois, fixou sua moradia em Toledo, no Paraná, e montou negócios no setor agrário, tendo terras em vários locais, inclusive no Paraguai. Os grãos produzidos são voltados para a exportação.
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