Foto: Elisandro Vieira / @elisandrovieirafotografia / Cianorte FC
Rafael Ferro estreu como treinador em 2025 e já conquistou título
O ex-lateral-direito Rafael Ferro teve um início de carreira como treinador altamente positivo em 2025. Assumindo o Cianorte no meio da temporada, ele ficou a um passo de conquistar o acesso para a Série C do Brasileiro e foi campeão da Taça FPF, competição de segundo semestre do futebol paranaense. Já trabalhando no planejamento para 2026, o técnico esperar crescer ainda mais na 'nova' profissão.
Rafael Ferro explicou os motivos de aceitado o convite do Cianorte. "Não tive como recusar. Foi a terceira vez que o Bruno Martins, CEO aqui do Cianorte, me convidou. E já tinha um tempo que eu já estava com vontade de seguir como treinador. E aí aproveitei a oportunidade, até pelo projeto que é, o clube que é, a grandeza que é. E graças a Deus deu tudo certo", disse.
O treinador falou sobre como a carreira de jogador e os anos de auxiliar-técnico, trabalhando com Sérgio Guedes, o ajudaram na empreitada que iniciou em 2025. "Ter vivido o futebol ajuda muito. Desde os 6 anos como atleta, disputando competições. Isso ajuda demais. E meu professor, meu mestre, Sérgio Guedes também, que foi a minha faculdade. Para mim foi primordial ter ficado três anos com ele como auxiliar. E tenho usado muitas ideias dele, claro, com as minhas convicções, com o meu jeito, mas com bastante ideia dele, que era meu professor, meu mestre. A gente sempre se entendeu muito, temos praticamente o mesmo perfil, com relação à equipe, plataforma de jogo e como jogar. Isso me ajudou muito", comentou.
Ferro avaliou a campanha do Cianorte no Brasileirão Série D, onde o acesso escapou por um detalhe no confronto contra o Barra, que acabou sendo o campeão do certame. "Esse não acesso para a Série C foi, até agora, a gente tenta entender. A ferida está ali, a gente tem que estancar. Tinha convicção que subiríamos, porque o time estava muito encaixado, o espírito muito bom, processo. Tudo encaminhado! Só que jogo mata-mata é decidido no detalhe. Infelizmente, no último minuto, perdemos o acesso, mas serviu de aprendizado para que no campeonato seguinte, como no título da Taça Paraná, não tivéssemos os mesmos erros. Mas, sem dúvidas, até hoje, a gente sente muito o não acesso", afirmou.
Mas, como o trabalho vinha sendo positivo, ele foi compensado com o título da Taça FPF. "Um clube com uma gestão como essa, que tem a estrutura que tem, mais cedo ou mais tarde conquista. O acesso não veio, mas o projeto continuou, a estrutura foi mantida, a equipe foi mantida, com as renovações de contrato. Quando se pensa com a razão e não com a emoção, como é a gestão aqui, as coisas acontecem. Tudo isto foi primordial para o título. Serve de aprendizado para todos os clubes, que mais cedo ou mais tarde quem trabalha corretamente, dando estrutura para os atletas, respaldo, com uma gestão segura, as coisas acontecem", falou.
Rafael Ferro, junto com o staff do clube, já trabalha no planejamento para a próxima temporada. "Em 2026, o Cianorte pela primeira vez terá um calendário com cinco competições. Temos o Estadual, Copa Sul-Sudeste, que é a primeira edição, Copa do Brasil, Série D e, provavelmente, a Taça FPF novamente. Então, já temos uns dois meses já planejando e prospectando, agora, com mais cabeça. Depois do título, focamos mais com relação a grupo, em quem permanece, quem não permanece e quem trazer, mantendo as convicções, a ideia de jogo e a estrutura de trabalho, sendo o tempo todo positivo. Com uma gestão competente, dando todo o respaldo para a gente fazer um 2026 seguro e o mais coerente possível", finalizou.
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