Com informações do UOL Esporte
Foto: Rodrigo Corsi / Ag. Paulistão

Conselho Técnico foi realizado antes do sorteio dos potes
A preparação para o Paulistão 2026 começou com impasse fora das quatro linhas, no Conselho Técnico realizado antes do sorteio dos potes, na terça-feira. A nova edição do campeonato estadual ainda não tem um patrocinador de naming rights definido, o que pode causar impacto direto na distribuição das cotas de participação entre os clubes.
Segundo informações apuradas, existe a previsão de redução de até 25% nos valores pagos às equipes, caso a Federação Paulista de Futebol (FPF) não firme acordo com uma nova marca até o início da competição.
Em 2025, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo receberam R$ 44 milhões cada, enquanto os demais clubes ganharam quantias menores. O campeão, o Corinthians, arrecadou um total de R$ 54 milhões, considerando os prêmios por título e ações de marketing.
A FPF, porém, mantém otimismo em encontrar uma parceira comercial nos próximos meses, o que poderia recompor parte dos valores das cotas e aliviar o impacto financeiro sobre os clubes do interior.
Rebaixamento dividiu opiniões - Outro ponto de divergência na reunião entre a FPF e os clubes foi o critério de rebaixamento para a próxima temporada. A proposta da federação prevê que apenas os dois últimos colocados na classificação geral sejam rebaixados.

A ideia, no entanto, gerou ampla discordância entre as equipes do interior, que consideram o modelo injusto por conta do formato da competição, que não será disputada em sistema de "todos contra todos".
Alguns dirigentes sugeriram um quadrangular entre os quatro últimos colocados ou até mesmo uma disputa em mata-mata para definir os rebaixados. Nenhuma das alternativas, porém, avançou, e o tema deve seguir em discussão nas próximas semanas.



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