Foto: reprodução
Árbitro acionando o protocolo Anti-Racismo
O confronto entre Fortaleza e São Paulo, realizado no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil Sub-20, foi interrompido no primeiro tempo após uma acusação de injúria racial.
Aos 26 minutos, o jogador Matheus Ferreira, do São Paulo, acusou o chileno Rocco, do Fortaleza, de tê-lo chamado de “macaco”. A partida foi paralisada por cerca de quatro minutos, enquanto o árbitro Paulo Vitor de Lima Pereira acionava o protocolo antirracista da Fifa. Após o procedimento, o jogo foi retomado normalmente aos 30 minutos, sem punições imediatas aos envolvidos.
De acordo com a repórter Marta Negreiros, do Sportv, atletas do São Paulo afirmaram que ouviram a ofensa. Durante a confusão, os jogadores tricolores questionaram o rival com a frase: “Quem é macaco?”.
No intervalo, o meia Lucas Emanoel, camisa 10 do Fortaleza, declarou acreditar que seu companheiro não tenha proferido o insulto. Já Rocco foi substituído e não retornou para o segundo tempo.
Na saída de campo, o zagueiro e capitão do São Paulo, Andrade, cobrou uma resposta mais dura das autoridades. “Não podemos mais admitir isso. Tem que sair daqui para a delegacia. A gente tem que ver o mais rápido possível. Não ouvi, mas meus amigos ouviram.”
O caso deve ser relatado na súmula da partida, e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve analisar o episódio nos próximos dias.
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