Lucas Miranda comemora conquista do Sul-Americano em sua primeira competição oficial pela Seleção Brasileira Sub-15

Foto: Éverton Silveira

Lucas Miranda com o pai, o ex-zagueiro Miranda, mãe e irmã

O zagueiro Lucas Miranda, atleta das categorias de base do São Paulo e filho do ex-jogador Miranda, ídolo do Tricolor e da Seleção Brasileira, sagrou-se campeão da CONMEBOL Liga Evolución Sub-15, o Sul-Americano da categoria, na última segunda-feira (6) em sua primeira competição oficial com a camisa do Brasil. O torneio, realizado no Paraguai, teve início no dia 26 de setembro. Na decisão, o Brasil venceu a Argentina nas penalidades por 5 a 4, após empate em 2 a 2 no tempo normal. 

A Seleção Brasileira fez uma campanha invicta. Foram cinco jogos, com vitórias sobre Peru (2x0) e Equador (4x3), e empates com a Colômbia e a Venezuela, ambos por 1 a 1, antes da final contra os argentinos. Lucas participou de todas as partidas e mostrou versatilidade atuando como zagueiro e lateral-esquerdo ao longo dos jogos. Além de ser uma espécie de coringa do sistema defensivo, o jovem também se destacou pela segurança defensiva, característica que já apresenta no Campeonato Paulista pelo São Paulo. 

“Vestir a camisa da Seleção Brasileira já é especial, e conquistar um título na minha primeira competição oficial é algo que vai ficar marcado para sempre na minha carreira. Estão todos de parabéns. Foi uma experiência maravilhosa e um campeonato muito importante. Espero que seja só o começo da minha trajetória aqui na Seleção”, afirmou o jovem defensor, que esteve em todas as convocações do técnico Guilherme Dalla Déa em 2025. “Agradeço a confiança do professor, que contou comigo desde o início da preparação e agradeço ao São Paulo, que é o clube que me deu a oportunidade de poder chegar à Seleção”, completou Lucas, que em 2024 foi campeão paulista para a categoria Sub-14 do Tricolor.


Com apenas 15 anos e filho do ex-zagueiro Miranda, Lucas segue os passos do pai e não sente a pressão por ser filho de um atleta que vestiu a camisa do Brasil por dez anos, além de ser ídolo de clubes como São Paulo e Atlético de Madrid.

“Eu sempre digo que meu pai é uma referência para mim. Ele sempre procura me acompanhar, conversa bastante, me dá conselhos e me dá tranquilidade para poder ter a minha personalidade. Isso me ajuda a não sentir o peso de ser filho de um cara que fez tanta história no futebol como ele”, finalizou Lucas, que teve a presença especial dos pais na arquibancada na final contra a Argentina.
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