Pablo Thomaz vibra com retorno e quer mais títulos com a camisa do Maricá FC

Foto: Bruno Maia / Comunicação Maricá FC

Ídolo da torcida, atacante relembra gols decisivos, fala da conexão com a cidade e da expectativa para a partida decisiva contra o Rio Branco

Com gols decisivos e uma conexão rara com a torcida, Pablo Thomaz marcou seu nome na história recente do Maricá Futebol Clube. Decisivo em momentos históricos do clube, como na final da Copa Rio e na semifinal da Série A2 em 2024, ele retorna ao time onde viveu um dos anos mais especiais da sua carreira. Em entrevista exclusiva, Pablo, que volta de empréstimo ao Botafogo-SP, fala sobre o significado desse retorno, a relação com a cidade, os momentos mais marcantes de sua primeira passagem e a expectativa da reestreia no jogo decisivo deste sábado, contra o Rio Branco, em Cariacica – partida que pode colocar o Maricá F.C na próxima fase da Série D em sua primeira participação em campeonatos brasileiros.

“Voltar é muito especial. É um sentimento de emoção mesmo, porque fui muito bem recebido aqui desde o início. Me abraçaram, abraçaram minha família, e tudo que vivi com essa camisa ficou marcado. O título da Copa Rio, o acesso… 2024 foi um ano mágico. E quando surgiu a possibilidade de voltar, fiquei muito feliz. Sabia que seria bem recebido e me senti motivado a continuar essa história. Maricá é um lugar onde fui muito feliz e espero ser de novo”, disse.

A torcida te considera um ídolo. Como você vê essa relação com a massa maricaense? - É algo que me emociona, de verdade. Quando vim da primeira vez, não imaginava isso. Vim pra ajudar o clube a alcançar seus objetivos, mas Deus me deu muito mais: me deu esse carinho da torcida, esse reconhecimento. É algo que carrego com muita gratidão. Ver meu nome cantado, as mensagens nas redes sociais... Tudo isso me toca demais. Quero retribuir esse carinho dentro de campo.

Como foi o momento em que soube que voltaria ao clube? - Foi de muita alegria. Eu recebi muitas mensagens de torcedores, amigos, gente da cidade, e isso me deu ainda mais vontade de voltar. Quando tudo se concretizou, a ansiedade bateu – mas no bom sentido. Foi uma mistura de empolgação com gratidão por poder retomar essa história com o Maricá F.C.

Mesmo longe, você seguia acompanhando o clube? - Sim, com certeza. Assisti praticamente a todos os jogos, desde o Carioca. Tenho amigos que ficaram aqui e a gente trocava mensagens direto. Mesmo à distância, me sentia próximo. Mandava energia positiva, desejava sorte antes dos jogos. Sempre tive um carinho muito grande pelo clube e isso não mudou mesmo quando fui pra fora.

Você sentia que voltaria um dia? - Sim. Quando saí, ficou um sentimento dentro de mim de que a história ainda não tinha acabado. Só não imaginei que seria tão rápido. Mas, quando surgiu essa oportunidade agora, eu vi que era pra acontecer. E estou muito feliz por poder dar continuidade a esse ciclo.

Do que mais sentiu falta de Maricá enquanto esteve fora? - Ah, bastante coisa! Ribeirão Preto é quente também, mas não tem praia. E o calor da torcida, do povo daqui, fez muita falta. Sempre que eu e minha família saíamos para um mercado, restaurante ou qualquer lugar, éramos muito bem tratados. Sempre tinha alguém que me reconhecia, queria tirar uma foto… Esse carinho é muito especial.

Qual seu lugar preferido em Maricá? - Gosto muito dos restaurantes daqui. Vou bastante no Centro, na Barra… E tem um sushi que eu e minha esposa gostamos muito, o Kubo, ali no Parque Nanci. É sempre uma experiência legal. Mas o que mais me marca mesmo é a tranquilidade de viver aqui com a minha família. É uma cidade que me faz bem.

Qual é sua praia favorita em Maricá? - A da Barra, sem dúvida. Levo as crianças lá, elas andam de bicicleta na orla, a gente brinca na areia… E o mais legal é que posso andar por lá tranquilo. Às vezes me param pra tirar foto, claro, mas tudo com muito respeito e carinho.

“O gol contra o Audax, na semifinal da A2, foi especial demais. Eu tinha perdido um pênalti durante o jogo, e no fim, no último minuto, Deus me abençoou com aquele chute no ângulo que nos classificou pra final e, consequentemente, garantiu o acesso. E teve também o gol na final da Copa Rio, fora de casa, contra o Olaria. Dois momentos inesquecíveis”, disse.


Qual foi o momento mais difícil que você precisou superar aqui? - Sinceramente? Não tive. Foi um ano em que tudo deu certo para mim. Meu primeiro jogo foi também a estreia do Maricá F.C no estádio João Saldanha. E marquei dois gols logo de cara, numa vitória por 2 a 0 contra o Olaria. Parecia que tudo já estava escrito. Foi uma conexão muito forte com o clube e a torcida desde o início.

E qual a expectativa para o jogo decisivo deste sábado? - Estou muito empolgado. Claro que sozinho ninguém faz nada, mas o grupo está muito forte. Cheguei agora, mas eles vêm trabalhando muito para buscar essa classificação, que seria histórica pro clube. Se eu puder ajudar com um gol, ótimo. Mas o mais importante é o time alcançar esse objetivo.

Se pudesse escolher, como seria esse gol no sábado? - De qualquer jeito! O importante é a bola entrar. Se puder reestrear com gol e garantir a classificação, vai ser perfeito. Vou entrar focado, como sempre, e espero corresponder à altura do carinho que recebi nesse retorno.
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