Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Ramiro jogou no Santos na década de 1950
O Santos perdeu na noite desta quinta-feira um de seus grandes nomes: Ramiro Valente, ídolo e ex-técnico do clube, morreu aos 92 anos. Capitão antes de Zito, Ramiro foi peça-chave nos títulos do Paulistão de 1955 e 1956 e comandou o Peixe em 1991 como treinador.
Versátil, Ramiro brilhou em várias posições: lateral, volante e meia, sempre com categoria e inteligência. Ele era irmão de Álvaro, com quem atuou no Jabaquara, Santos e Atlético de Madrid.
Com a camisa do Santos entre 1955 e 1959, Ramiro acumulou 248 partidas e entrou para a lista dos 100 atletas que mais defenderam o clube. Conquistou, além dos títulos paulistas de 1955, 1956 e 1958, o Torneio Rio-São Paulo de 1959 e diversos troféus internacionais, como o Teresa Herrera.
Em 1959, durante excursão na Europa, Ramiro era o capitão alvinegro e chamou atenção do Atlético de Madrid, para onde se transferiu na mesma temporada e defendeu até 1965, quando pendurou as chuteiras. Sua importância no Paulistão de 1955 foi decisiva ao assumir a lateral-direita e dar estabilidade ao time.

O Santos decretou luto de três dias e bandeira a meio mastro pela morte do ex-jogador e treinador. Ramiro também foi campeão brasileiro pela Seleção Paulista em 1956 e esteve à frente do Peixe em 32 jogos como técnico, em 1991.
O clube manifestou pesar e solidariedade aos familiares e amigos de Ramiro Valente, referência para gerações na Vila Belmiro.
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