A passagem de Iarley pelo Boca Juniors

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Iarley atuando no Boca Juniros

O ex-atacante Iarley foi um dos mais célebres jogadores surgidos no futebol cearense. Revelação do tradicional Ferroviário nos anos 1990, o ex-meia atacante passou por diversos clubes ao longo de sua carreira, com histórias mais marcantes pelos "rivais" Internacional e Corinthians, além de dois bons períodos no Goiás. Ele, que completa seus 50 anos neste dia 29, também passou pelo Boca, durante um dos períodos mais gloriosos da história xeneize.

Iarley chegou na Bombonera na metade do ano de 2003, depois de chamar a atenção do lendário Boca de Bianchi na classificação sofrida do time argentino diante do Paysandu, nas oitavas de final daquela Libertadores. Chegou ao time campeão da América com a oportunidade de vestir a camisa 10 que um dia havia sido de Diego Maradona, sendo um dos poucos brasileiros que atuaria com a camisa do Boca ao longo da história do clube.

Estreou diante do Gimnasia y Esgrima no Campeonato Argentino. Neste jogo especificamente entrou como meio campista, num time que jogou com uma dupla de ataque formada por Tevez e Schelotto. Marca seu primeiro gol diante do Racing, no Cilindro de Avellaneda, em uma goleada por 4 a 1 aplicada pelo Boca. 

Variava de nível entre suas atuações no clube, mas se mantinha como titular pois era peça importante no ataque e meio de campo. Viveu seu grande momento com o time quando marca um gol numa vitória por 2 a 0 contra o River Plate, sendo seu gol um belíssimo lance onde cortou o zagueiro e mandou para as redes. Foi talvez sua melhor atuação com a camisa xeneize. Entraria num jejum de gols depois disso, mas impressionava pelo bom futebol apresentado, com dribles e jogadas criadas.


Estava em campo na final do Mundial de 2003, em que o Boca vence o Milan nos pênaltis por 3 a 1, onde acaba sequer cobrando uma penalidade. Naquela altura, já era campeão do Torneio Apertura pelo time azul e amarelo. Em 2004, perde um pouco de espaço no time, jogando esporadicamente, voltando a marcar em uma partida diante do Olimpo por duas vezes, sendo uma das últimas com a camisa do Boca. Seu último jogo é justamente a derrota para o Once Caldas na final daquela Libertadores.

Encerra sua passagem pela La Bombonera com seis gols marcados em 36 jogos com a camisa do Boca. Na metade de 2004, foi negociado com o Dorados, do México, de onde ficaria por pouco tempo antes de desembarcar no Internacional. Ficou em atividade até 2014, quando pendurou as chuteiras no Ferroviário, do Ceará. 
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