A história de Sergio Daniel Martínez no Boca

Por Lucas Paes 
Foto: Arquivo

"Manteca" Martinez é um gigante da história Xeneize

O Boca Juniors é considerado por muitos como o maior clube da América do Sul. Dono de vários títulos internacionais, além da força colossal que tem dentro da Argentina, o clube azul e amarelo de La Bombonera foi durante algum tempo um verdadeiro bicho-papão para os times brasileiros e recentemente chegou a final da Libertadores novamente. Diversos nomes fizeram história com a camisa xeneize e um deles é o de Sérgio Daniel "Manteca" Martínez, uruguaio que completa 55 anos neste dia 15 e é um dos maiores artilheiros da história do clube.

Martínez chegou ao Boca em meio a uma ascensão rápida que teve em sua carreira. Artilheiro prolífico, ele surgiu na base do Defensor Sporting e já ajudou a equipe a conquistar o campeonato uruguaio em 1987, ficando por lá por quatro anos até desembarcar no Peñarol em 1991. Durou apenas uma temporada no Carbonero antes de ser negociado com o Boca, no ano de 1992.

Não demorou para se encaixar na equipe de La Bombonera. Matador praticamente imparável, Martínez vitimou vários clubes na caminhada do Boca rumo ao título argentino do Apertura de 1992. No Clausura, foi vice-artilheiro do campeonato, apesar de não conseguir ajudar o time azul e amarelo a conquistar o título. No ano seguinte, foi o artilheiro do time na conquista da Copa Oro da Conmebol, marcando dois gols naquele torneio de tiro curto.

Seguiu como um prolífico artilheiro no Boca naquele início de década de 1990, num período onde os xeneizes não viviam seu melhor momento, muitas vezes vendo outros rivais conquistarem os principais títulos, principalmente o River Plate, que formava uma geração de ouro naquele momento. Ainda assim, Martínez seguia marcando gols em profusão, terminando sempre em boa posição na artilharia dos campeonatos que disputava.


Permaneceu no clube até o meio de 1997, quando acabou negociado já experiente com o Deportivo La Coruña, encerrando seu ciclo com mais um artilharia, no torneio Clausura daquele ano. No total, em seus cinco anos atuando com a camisa do Boca, marcou 87 gols em 132 jogos, o que o credencia como o sétimo maior artilheiro da história xeneize. Curiosamente, seria substituído por um tal de Martin Palermo na função. 

Martínez ainda passaria pelo La Coruña e pelo Nacional antes de pendurar as chuteiras relativamente cedo, com apenas 32 anos, no ano de 2001. Além da história com o Boca, Martínez foi também o jogador responsável pelo pênalti decisivo do título da Copa América de 1995 do Uruguai, conquistado em cima do Brasil. 
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