Os gols de Jairzinho em Copas do Mundo pela Seleção Brasileira

Por Emerson Gomes
Foto: Reprodução

Jairzinho comemora gol na decisão de 70

Neste 25 de dezembro, dia de Natal, é aniversário de um dos grandes craques da história do futebol brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro nesta mesma data em 1944, Jair Ventura Filho, mais conhecido pelo apelido de Jairzinho, está completando 79 anos. Atleta de múltiplas qualidades e funções no ataque, o Furacão do Tri como ficou conhecido tem uma bela história na seleção, e em forma de gols relembraremos na data de hoje.

Jair estreou em Copas do Mundo em 1966, em uma campanha que todos gostariam de esquecer. O Brasil foi mal, e o Furacão não marcou nenhum gol, e viu a seleção ser eliminada após três partidas. Após a Copa, uma grave lesão ainda ameaçou a carreira do atacante, após fratura e uma refratura no seu retorno ao futebol, ele seria o primeiro atleta a submeter-se a um enxerto ósseo na derradeira tentativa para que ele voltasse a andar de maneira plena. O ponta, porém, voltou no segundo semestre de 1967 e desafiando até aos médicos, voltou a atuar em alto nível.

No Mundial de 1970, os brasileiros queriam apagar a má impressão deixada quatro anos antes, e com um elenco recheado de craques, a campanha foi arrebatadora. Na estreia, Jair marcou o terceiro e quarto gols da vitória sobre a Tchecoslováquia por 4 a 1. No segundo jogo, jogo difícil diante da Inglaterra, decidido com gol de Jairzinho, 1 a 0. No terceiro desafio, 3 a 2 sobre a Romênia, com o Furacão marcando o segundo para o Brasil.

Viriam as quartas de final, e o Furacão passou a ser decisivo e letal. Bola na rede fechando triunfo por 4 a 2 sobre o Peru. Na semi, o gol do desempate em vitória por 3 a 1 sobre o Uruguai. Na decisão, o terceiro gol do Brasil em goleada de 4 a 1 contra a Itália. Além de campeão, Jair foi o segundo colocado na artilharia da Copa de 70, com três gols a menos do que o alemão Gerd Müller. Mas o atleta teve uma marca até hoje não alcançada, marcando gol em todas as partidas de uma Copa do Mundo.


Mais experiente, Jair atuou ainda na Copa de 1974, em função diferente da ponta-direita que sempre foi sua melhor posição. Atuando como centroavante, o atleta ainda era muito útil e após duas partidas em branco, o Furacão abriu o placar nos 3 a 0 contra o Zaire, trilhando o caminho da classificação. Na segunda fase, Jair ainda marcou na vitória sobre a Argentina por 2 a 1, totalizando dois gols na campanha em que a Amarelinha terminou na quarta posição. 

Em 1974, ele se transferiu do Botafogo para o Cruzeiro para ser campeão da Libertadores de 1976. O Furacão defendeu a Portuguesa da Venezuela, o Noroeste de Bauru (SP), o Jorge Wilstermann (Bolívia), e o 9 de Outubro do Equador. Em 1981 retornou ao Botafogo onde encerrou a carreira de jogador.
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