A história de Pachequinho com o Coritiba

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Pachequinho jogando pelo Coxa

Neste dia 26 de setembro completa aniversário um dos maiores nomes da história do Coritiba. Eriélton Carlos Pacheco, mais conhecido pelo apelido originado por seu sobrenome, Pachequinho, foi um dos nomes mais celebrados pelo torcedor coxa-branca nos anos 1990. Jogador versátil que jogava pelas pontas e pelo meio campo, Pachequinho foi ídolo de uma época onde o Coxa vivia uma das maiores filas de sua história. Ele está completando 52 anos em 2022.

Pachequinho vinha de uma família que tinha história no esporte e começou sua trajetória jogando no futsal da AABB antes de ser alçado as divisões de base do Coritiba. Foi aos poucos sendo lapidado como jogador alviverde e ficou conhecido pela torcida ao ser campeão paranaense juvenil em 1989, o primeiro título de um dos times da capital paranaense na competição. Subiu ao time profissional em 1990.

Habilidoso e rápido, o Formiga Atômica, como era apelidado, foi um dos poucos atletas que se salvaram no terrível momento vivido pelo Coritiba no início da década de 1990. Habilidoso, era caçado em campo pelos zagueiros e acabou convivendo desde cedo com lesões devido a isso, mas quando estava em campo mostrava grande habilidade e boa capacidade até para marcar gols. Um dos mais conhecidos do seu início de carreira foi um gol olímpico diante do Paraná em 1991.

Nos anos de 1992 e 1993 ficou muito tempo fora de combate devido a sucessivas lesões no joelho. Quando esteve, seguiu sendo um dos destaques de um Coritiba que se mostrava muito aquém do que se esperava de um time de sua grandeza. Pachequinho era um dos poucos destaques positivos da equipe naquele período, sendo a grande referência do torcedor. Em 1994, viveu individualmente grande temporada, mas isso pouco significou para o time.


Viveu seu melhor período com a camisa alviverde entre 1995 e 1996. No ano de 1995, apesar de novamente viver problemas de lesão, esteve em campo e foi extremamente decisivo no finalzinho da campanha do acesso a Série A de 1996. Marcou inclusive no jogo de acesso, que foi uma vitória por 3 a 0 sobre o Atlético Paranaense. No ano seguinte, viveu novamente grande ano, ajudando a equipe tanto nas campanhas do Paranaense quanto do Brasileirão da Série A. 

Encerrou sua passagem pelo Coritiba em 1996, quando passou a jogar pelo Bahia. Nunca mais conseguiu jogar em alto nível depois de deixar o Alto da Glória e acabou se aposentando prematuramente aos 30 anos, muito devido as lesões no joelho. No total, atuou em 214 partidas pelo Coxa, marcando 63 gols. 
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