O início de Jamelli no São Paulo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Jamelli jogou no Tricolor Paulista entre 1993 e 1994

Paulo Roberto Jamelli Júnior, conhecido também apenas como Jamelli, está celebrando o seu 48º ano de vida nesta sexta-feira, dia 22 de julho de 2022. O atacante iniciou sua carreira como profissional no São Paulo, onde atuou entre 93 e 94.

Nascido na capital paulista, Jamelli começou jogando bola no time de futsal do Juventus da Mocca. Pouco tempo depois, foi levado para as categorias de base do São Paulo e atuou pelo time juvenil do Tricolor Paulista por quatro anos. Ganhou mais destaque quando o clube do Morumbi conquistou a Copa São Paulo de Futebol Juniores de 1993, com direito a um hat-trick do jovem de 19 anos que garantiu a vitória são paulina por 4 a 3 na grande final. Depois desta grande apresentação, subiu para o  profissional.

Jamelli, no Tricolor, até chegou a ter chances no time principal, dirigido por Telê Santana, mas era no Expressinho, time que o São Paulo montou para descansar seus jogadores titulares, por conta da maratona de competições, foi onde ele mais atuou.

Porém, no segundo semestre de 1994, o meia-atacante é emprestado ao Santa Cruz, onde faz apenas seis partidas, e não participa da campanha campeã da Copa Conmebol, onde o time do Morumbi levantou a taça com esta equipe "alternativa".

Segundo números do Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, Jamelli disputou um total de 41 partidas com a camisa tricolor e balançou as redes adversárias em sete oportunidades nesta trajetória pela equipe do Morumbi. Participou de 14 vitórias, 13 empates, 14 derrotas do time paulistano.

Quando voltou do Santa Cruz, vendo que não teria espaço no time principal do Tricolor, mesmo com a equipe bi-campeã mundial começando a se desfazer de seus jogadores depois de perder a Libertadores de 1994 para o Vélez Sarsfield, o promissor jogador resolveu aceitar a proposta do Santos e partiu para a Vila Belmiro.


O atacante se deu bem na mudança, tornou-se um dos destaques do Alvinegro Praiano enquanto defendeu o time santista, chegando até a ser convocado para defender a Seleção Brasileira em 1995 e 1996. Ele foi um dos principais jogadores da equipe vice-campeã brasileira de 1995.

Na sequência de sua caminhada no futebol, ainda jogou em clubes como Kashiwa Reysol, Zaragoza, Corinthians, Shimizu S-Pulse, Almería e Atlético Mineiro. Após passar pelo Grêmio Barueri, em 2007, anunciou o fim de sua carreira como jogador profissional. Chegou a ser executivo de futebol, onde trabalhou no Santos em 2010, e tentou a carreira de treinador, dirigindo equipes como Mauaense e Marcílio Dias.
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