Destaque no BIIK Shykment, brasileira Rafaela celebra oportunidade de disputar a Women’s Champions League

Foto: Divulgação/BIIK Shykment

Rafaela em ação pelo time cazaque

A Women’s Champions League da temporada 2022/23 será um pouco mais brasileira, ao menos na equipe do BIIK Shykment, uma das principais equipes do futebol cazaque. A lateral Rafaela, que chegou ao clube vinda do brasileiro Ceará, em fevereiro, será uma das representantes das cores verde e amarela na competição.

Classificadas para a fase preliminar, as meninas do BIIK tem como grande e principal objetivo conseguir a inédita classificação para a fase de grupos. Rafa pontua que o trabalho é diário e focado na Champions League: “As expectativas são as melhores possíveis pois estamos nos preparando principalmente para a Champions. Se conseguirmos alcançar nosso objetivo será algo histórico para mim e para o clube, que nunca conseguiu passar para a fase de grupos. Sei que será muito difícil, então todo o nosso trabalho aqui é voltado para isso. Se conseguirmos colocar em prática tudo que estamos trabalhando tenho certeza que alcançaremos nosso desejo de estar na fase de grupos”.

Para além do lado profissional, a atleta nascida no interior de São Paulo, celebra poder, aos 24 anos, disputar a maior competição de clubes do futebol feminino mundial: “Pra mim é algo incrível porque tem um peso muito grande no meu currículo agora, e algo que eu não imaginava acontecer tão rapidamente, fiquei extremamente feliz com essa conquista.”

A lateral já se sente em casa no clube, o que é fundamental para desenvolver um bom trabalho em campo. Se para muitas atletas que chegam ao exterior, o primeiro ano é de adaptação, para Rafa, as coisas foram um pouco mais tranquilas. A presença de um treinador brasileiro na equipe foi fundamental para esse bom entrosamento, mas a técnica mais apurada chamou atenção.

“Aqui não é tão diferente porque o meu treinador é brasileiro então estamos em casa, mas o diferencial é a qualidade técnica, não individual mas sim no coletivo. Dificilmente erra-se passes, domínios e isso é muito bom, porque diferente do Brasil, isso é trabalhado desde a base. Isso ajuda o trabalho a fluir melhor!”.


Sobre as diferenças culturais, Rafa brinca: “É bem diferente do Brasil, mas tem algumas coisas parecidas. A comida é bem diferente e esse foi um ponto de dificuldade, mas nada que após treinos pesados você não consiga comer tranquilamente (risos)”, finaliza.

O BIIK disputa nos próximos meses uma competição nacional que serve de preparo e testes para o grande desafio do ano. A UEFA Women’s Champions League tem previsão de início para o segundo semestre.
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