Há 10 anos, Corinthians iniciava mata-mata da Libertadores do título com um 0 a 0 contra o Emelec

Por Bruno Filandra Lopes
Foto: arquivo

Paulinho cercado por dois jogadores do time equatoriano

Em 2 de maio de 2012, há exatos 10 anos, o Corinthians iniciava o mata-mata da Libertadores, que daria o tão sonhado título, contra o Emelec, no Estádio Estádio George Capwell, em Guaiaquil. No fim, a partida terminou com o placar de 0 a 0, deixando tudo igual para a volta, uma semana depois, no Pacaembu.

Depois de terminar a primeira fase em primeiro lugar no grupo 6, com quatro vitórias e dois empates, o Corinthians teria o Emelec, do Equador, como adversário das oitavas de final. Fase essa que desde 2000 equipe alvinegra não conseguia sair vitoriosa, sendo eliminada em 2003, 2006 e 2010. 

O primeiro confronto foi no Estádio George Capwell, em Guayaquil. A grande novidade da equipe do técnico Tite foi o goleiro Cássio, que assumiu a titularidade após as falhas de Júlio Cesar contra a Ponte Preta, pelo campeonato Paulista.

A primeira metade do primeiro tempo foi equilibrado, com ambas as equipes criando chances de gol. O onze equatoriano teve oportunidades na bola parada. Aos 29 minutos, Emerson Sheik cobra escanteio e José Luis Quiñónez desvia pra fora. Aos 35', Emerson Sheik avança pela esquerda e finaliza, mas a bola vai pra fora.

No segundo tempo, o Emelec quase abre o placar aos 3 minutos. Giménez lança bola na área, Achilier escora de cabeça e Cássio espalma. Aos 6', nova chance corintiana. Após contra-ataque, Emerson Sheik chuta cruzado da linha de fundo e Dreer defende em dois tempos. 

No lance seguinte, Jorge Henrique faz falta em Gaibor, recebe o segundo amarelo e é expulso. Aos 17', nova chance do Emelec. Valencia cobra a falta e manda a bola na trave. A pressão equatoriana persistiu ao longo do período, com Cássio tendo grande atuação. Ao final, 0x0.

Após a partida, os ânimos estavam aflorados pelo lado do Corinthians, com as reclamações por conta da atuação do árbitro colombiano José Hernando Buitrago. "O que o árbitro fez aqui hoje é uma vergonha. A Conmebol tem que tomar uma providência. Porque querer que o Corinthians ganhe título dessa forma, é impossível" reclamou o então presidente do Corinthians, Mário Gobbi.


"Ele começou a inverter algumas faltas" declarou Chicão. Já Jorge Henrique afirmou: "O juiz, além de ser fraco, é caseiro". Já o técnico Tite lamentava: "Enquanto profissional, me senti envergonhado com a arbitragem". De casa, assistia a tudo tão indignado quanto. O confronto de volta seria na semana seguinte, no Pacaembu.
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