Náutico conquista bicampeonato Pernambucano vencendo Retrô no tempo normal e penalidades

Com informações do Jornal do Comércio
Foto: Charles Johnson / JC Imagens

Comemoração dos jogadores do Náutico

Após vinte anos, o Náutico voltou a conquistar um bicampeonato pernambucano. O triunfo em cima do Retrô, nos pênaltis, por 4 a 2, na Arena de Pernambuco, após vencer no tempo normal por 1 a 0, neste sábado, dia 30, também significou o 24º título estadual do Alvirrubro, o terceiro nos últimos cinco anos. O melhor recorte do clube desde o início dos anos 2000.

Apesar da desvantagem - perdeu a ida por 1 a 0 -, o Náutico se intimidou com a desvantagem. Desde o primeiro minuto de jogo sufocou o Retrô, que mais uma vez começou com uma postura mais defensiva. O Náutico empilhou chance atrás de chance nos primeiros minutos. A ideia, lógico, era tirar a desvantagem logo no começo do jogo.

Aos 22 minutos, contudo, a primeira polêmica. Após consulta do VAR, o meia Jean Carlos foi expulso direto do jogo. No vídeo, foi vista uma cotovelada do jogador alvirrubro sobre Yuri Bigode. A árbitra Debórah Cecília viu bem o lance e aplicou a regra, apresenta do vermelho ao atleta do Timbu, que se revoltou e partiu para cima da árbitra. A partida ficou paralisada por 5 minutos até que a confusão fosse resolvida.

Mas mesmo com um a menos, o Náutico não baixo o fogo. Seguiu firme e tentando o seu gol. Muito também porque o Retrô não mudou a postura e seguiu recuado. Mais parecia que o Retrô tinha um a menos e não o contrário.

A insistência do Náutico foi recompensada nos últimos minutos do primeiro tempo, quando o VAR mais uma vez foi acionado. Pedro Vitor foi derrubado na área e a arbitragem assinalou pênalti. O próprio Pedro foi para a cobrança e mandou para as redes.


Com o gol, e a final em condição de igualdade, o Náutico respirou um pouco mais. No segundo tempo o Retrô até tentou criar chances, mas esbarrou no goleiro Lucas Perri. Assim, o placar acabou 1x0 para o Náutico e a decisão foi para os pênaltis.

Na cobrança de pênaltis, valeu o peso da camisa e tradição. Além disso, valeu a estrela de Lucas Perri. O goleiro alvirrubro pegou de cara as duas primeiras cobranças do Retrô e encaminhou o título. Nem mesmo o susto do desperdício de Camutanga fez o Timbu perder a taça. 4 a 2 no fim das contas e título para Rosa e Silva.
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