Foto: Arquivo
Rildo atuou seis anos no Botafogo
Perda ainda relativamente recente do futebol brasileiro, o ex-defensor Rildo, que completaria 80 anos neste dia 22 de fevereiro, foi um dos grandes nomes da sua posição nos anos 1960 e 1970. O jogador, que atuou pelo Santos, de Pelé e também vestiu a camisada Seleção Brasileira se ambientou bem tanto na lateral como na zaga. Em 1961, após boa passagem pelo Sport, fez um teste e chegou ao Botafogo, na época um dos principais times do país.
Curiosamente, durante o começo de sua carreira, chegou a atuar pelo Íbis. Quando foi contratado pelo time de General Severiano, Rildo tinha na sua posição um dos maiores laterais da história do futebol: a encinclopédia Nilton Santos. Para conseguir jogar, o Pernambucano rapidamente se adaptou a zaga, onde em pouco tempo passou a figurar como titular e peça chave do time, deixando a sua posição de origem para o ídolo botafoguense, que seria capitão brasileiro no segundo título da Copa do Mundo em 1962.
Em 1962 era parte do time que é considerado por muitos o maior da história do Botafogo. Aquela equipe conquistou pela segunda vez seguida o título carioca, após vence-lo em 1961, título que inclusive foi o primeiro de Rildo pelo Fogão. Aquele esquadrão ainda conquistaria títulos nos anos seguintes, mas acabou freado nos maiores torneios justamente pelo Santos, que na época tinha um tal de Pelé.
Em 1962 era parte do time que é considerado por muitos o maior da história do Botafogo. Aquela equipe conquistou pela segunda vez seguida o título carioca, após vence-lo em 1961, título que inclusive foi o primeiro de Rildo pelo Fogão. Aquele esquadrão ainda conquistaria títulos nos anos seguintes, mas acabou freado nos maiores torneios justamente pelo Santos, que na época tinha um tal de Pelé.
Seguiu sendo titular e pilar defensivo do Botafogo até sua saída em 1966. Acabou deixando o clube para atuar justamente no Santos, onde inclusive conquistaria o maior título da carreira, quando foi campeão do Roberto Gomes Pedrosa. Pela equipe de General Severiano, conquistou no total dois títulos cariocas e dois torneios Rio-São Paulo.
Depois de passar outros seis anos no Santos, atuou ainda no ABC e no CEUB antes de se aventurar no futebol dos EUA, por onde pendurou as chuteiras. Continuou vivendo no Tio Sam até sua morte, que ocorreu no dia 26 de maio de 2021, na cidade de Los Angeles.
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