O goleiro Sérgio Guedes na Ponte Preta

Foto: Gazeta Press

Sérgio Guedes no início da passagem pela Ponte Preta

O ex-goleiro e atualmente treinador Ivanilton Sérgio Guedes, que na época das luvas era apenas Sérgio e 'ganhou' o sobrenome Guedes quando virou técnico, está completando 59 anos neste 7 de novembro de 2021. Como arqueiro, apesar de ter grandes momentos no Santos, começou a aparecer no grande cenário defendendo a Ponte Preta, onde ficou entre 1982 e 1989.

Nascido em Rio Claro, Sérgio Guedes chegou na Ponte Preta e logo virou um dos reservas do já consagrado Carlos, que mesmo no clube de Campinas, foi a duas Copas do Mundo, em 1978 e 1982 (ele foi a uma terceira, em 1986, mas já como goleiro do Corinthians). Porém, apesar das grandes qualidades, era difícil desbancar um dos melhores arqueiros do país.

Em 1982, ainda com idade de juniores, Sérgio foi o camisa 1 da Ponte Preta campeã da Copa São Paulo, batendo na final o time onde depois ele faria sucesso, o Santos. Mas ainda naquele ano, teria poucas chances o time principal. Em 1983, foi emprestado para o Araçatuba e quando voltou, o clube negociou Carlos com o Corinthians e ele virou o dono da camisa 1 pontepretana.

Entre 1984 e 1989, Sérgio foi um dos grandes nomes de uma fase não tão positiva da Macaca. A Ponte Preta alternava boas e más campanhas, chegou a ser rebaixado no Campeonato Paulista e ainda viu o rival Guarani disputar cabeça a cabeça com os grandes do futebol paulista. Porém, o goleiro foi um dos que se salvaram neste período, sempre sendo destaque.

Com a camisa da Ponte Preta, Sérgio Guedes fez 183 participações, sendo o quarto goleiro a ter mais jogos pela equipe, atrás de Carlos, Aranha e João Brigatti. Ele vestiu as cores da Alvinegra por cinco oportunidades no dérbi e acumula uma vitória, dois empates, duas derrotas e seis gols sofridos.

Em 1989, acabou negociado com o Santos, que sofria com goleiros desde a saída de Rodolfo Rodriguez, no ano anterior. No Peixe, Sérgio não só substituiu a altura o ídolo uruguaio, como chegou à Seleção Brasileira. Na carreira, ainda defendeu Goiás, Internacional, Cruzeiro, Botafogo de Ribeirão Preto, Lousano Paulista, São José, Coritiba, América de São José de Rio Preto, São Carlense e Portuguesa Santista, onde encerrou a carreira em 2003.


Em seguida, virou auxiliar-técnico na própria Briosa, em 2004, e no ano seguinte estreou como treinador no clube da Baixada Santista. Nesta função, voltou à Ponte Preta em 2008, onde foi vice-campeão Paulista. Seu último clube foi o Água Santa, em 2021, onde conquistou o acesso para a elite do futebol paulista.
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