Foto: Arquivo
Ronaldo iniciou sua trajetória profissional no Cruzeiro
A data era um dia 7 de setembro como hoje, mas o ano era 1993. Naquele dia, o Mineirão recebia mais um jogo comum do Campeonato Brasileiro, entre o Corinthians e o Cruzeiro que marcaria a primeira atuação de um jovem chamado Ronaldo pelo time celeste na competição (A segunda oficial como titular). Além disso, aquela partida também marcou o primeiro confronto entre Rivaldo e Ronaldo no futebol profissional e foi a estreia de Zé Elias, do outro lado, pelo Timão. O duelo terminou com uma derrota dos cruzeirenses por 2 a 0, mas ficou na história.
O confronto marcava a estreia do Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro daquele ano. Comandado por Carlos Alberto Silva, o time mineiro tinha o futuro fenômeno como seu titular após um excelente crescimento do jogador em amistosos realizados pela Raposa antes daquele Brasileirão. Do outro lado, o Alvinegro do Parque São Jorge tinha um bom time e queria buscar um título.
Dentro de campo, o duelo começou com pressão cruzeirense, mas aos poucos os alvinegros foram equilibrando as ações. Ambas as equipes tinham muitas dificuldades para criar chances, com muitos erros no último passe. A primeira chance realmente perigosa foi uma falta de Paulo Roberto já na parte final do primeiro tempo, pelo Cruzeiro. A etapa inicial terminou zerada.
No segundo tempo, outro estreante no profissional, o volante Zé Elias, criou ótima chance ao achar um passe para Válber em que Paulo César salvou a Raposa. Depois, quem perdeu uma chance clara foi a equipe celeste, com Luiz Fernando desperdiçando numa cabeçada livre na pequena área um cruzamento de Boiadeiro. Aos 15', num lindo contra-ataque, Tupãzinho abriu o placar para os corintianos. Melhor no jogo a partir de então, o time paulista ampliou com Leandro Silva, dez minutos depois. A partir daí foi basicamente administrar o resultado até o final.
Curiosamente, tanto Ronaldo, estreante na competição, quanto o já meio conhecido Rivaldo não fizeram muito na partida. O futuro fenômeno desabrocharia naquele campeonato e começaria a jogar bem numa passagem onde teria incríveis 56 gols em 58 jogos vestindo a camisa celeste, antes de acabar negociado com o PSV. O resto, a partir daí, é história.
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