Há 10 anos, Santos segurava o zero contra o Peñarol no primeiro jogo da final da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Reuters


Duelo ficou no zero no Uruguai

O dia 15 de junho de 2011 marcava o início da decisão da Copa Libertadores daquele ano. Rivais antigos com história na competição, Santos e Peñarol começaram naquela noite à decidir o dono da taça. Jogando no Uruguai, o Alvinegro Praiano segurou a pressão aurinegra, buscou alguns ataques e inclusive perdeu a melhor chance do jogo, mas garantiu um empate por 0 a 0 que abriu excelentes possibilidades para a quarta-feira seguinte no Pacaembu. O tri estava próximo.

O Santos vinha de classificação diante do Cerro Porteño na semifinal, depois de vencer no Pacaembu por 1 a 0 e empatar por 3 a 3 no Paraguai. O Peñarol, por sua vez, havia vencido o Vélez pelo placar mínimo no Centenário e garantido a vaga com uma derrota por 2 a 1 na Argentina, com o marcante pênalti perdido por Santiago Silva que daria a vaga ao Fortín. 


A primeira chance do jogo foi santista, num chute de Zé Eduardo para defesa de Sosa. Pouco depois, Oliveira dividiu com Rafael e a bola sobrou com a defesa santista, no primeiro lance agudo do aurinegro. Aos 19', numa linda jogada de Neymar, ele tocou para Alexsandro que obrigou Sosa à fazer uma excelente defesa. Na sequência, Bruno Rodrigo mandou uma cabeçada no travessão após cruzamento de Elano. Aos 23', Gonzalez perdeu ótima chance para o Peñarol, numa bola roubada na defesa, na sequência, Alexsandro teve outra boa finalização para defesa de Sosa. A melhor chance uruguaia foi perdida por Rodriguez, aos 44', num chute sozinho com Rafael que ele mandou por cima.

Na etapa final, logo aos três minutos, Zé Eduardo teve a melhor chance do jogo até ali, quando pegou sobra na cara de Sosa e chutou para ótima defesa do arqueiro carbonero. O jogo foi ficando mais travado, com poucas chances, até que aos 26', Zé Eduardo tentou de cabeça para fora. Na sequência, numa bola confusa, Oliveira teve boa chance na área, mas pegou mal e Rafael defendeu tranquilo. O atacante uruguaio perdeu outra boa chance pouco tempos, sendo travado por Arouca dentro da área. Aos 40', Alonso chegou a marcar o gol para o Peñarol num chute cruzado em que ele completou para o gol debaixo das traves, mas ele estava impedido. Com esse gol anulado, o placar ficou mesmo em zero a zero.


Com o resultado, o Santos precisava apenas de uma vitória simples para sair do Pacaembu campeão daquela edição da Copa Libertadores. Neymar, Ganso, Danilo, Rafael, Elano, Léo e todos os demais jogadores estavam muito perto de fazer história, o que seria confirmado uma semana depois, num dos dias mais felizes da história do Peixe.
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