Giba como jogador do Guarani

Foto: arquivo

Giba atuou por cinco anos no Guarani

O dia 24 de junho de 2014 é triste para quem acompanhou a carreira de Antonio Gilberto Maniaes. O ex-lateral-direito e treinador Giba faleceu de amiloidose, uma doença rara que afeta os rins. O jogador teve uma carreira promissora, mas curta, como jogador, que teve como auge a passagem pelo Corinthains e convocação para a Seleção Brasileira. Mas ele começou a se destacar foi no Guarani.

Nascido em 7 de março de 1962, na cidade de Cordeirópolis, no interior de São Paulo, Giba começou no Juventus de sua cidade natal. Na base, rodou por alguns clubes, passando por Internacional e Independente, ambos de Limeira, e o próprio Guarani.

Em 1980, voltou para o Independente, para se profissionalizar. Até aquele momento, Giba era volante, mas o treinador Galdino Machado o transformou em lateral. Ali começou a se destacar e no ano seguinte, com 19 anos, em uma transação polêmica, trocou de time na cidade de Limeira. Ficou na Inter até 1982, quando foi para o Usina São João (que depois mudaria de nome para União São João). Em 1984 teria, até então, sua grande chance: foi contratado pelo Guarani.

Nessa volta ao Bugre, já como profissional, resolveu abandonar o nome de atleta Gilberto e adotou o apelido, Giba, por sugestão do jornalista Brasil de Oliveira. No início, não se firmou como titular, mas o Guarani vivia boa fase e brigava de igual para igual com os grandes do futebol brasileiro.

Em 1986, Giba fez parte do elenco vice-campeão brasileiro, repetindo o feito no ano seguinte. Em 1988, tendo mais chances, Giba ganhou espaço no vice-campeonato paulista, onde o Guarani perdeu o título para o Corinthians, quis o destino. Nessa mesma época, o jogador cursava Educação Física na PUCCAMP, onde se formou.


Entre o meio de 1988 e o início de 1989, o Guarani resolveu negociar os seus principais atletas e reformular a equipe. Nesta, Evair foi para a Atalanta, Ricardo Rocha para o Sporting, Neto para o Palmeiras e Giba, já em fevereiro de 1989, foi para o Corinthians. No Timão, o lateral conquistou o Brasileirão de 1990 e jogou por cinco anos.

Em 1993, após cirurgia de menisco mal sucedida e ter recebido passe livre ao final de seu contrato com o Corinthians, resolveu encerrar a carreira. Em 1995, começou a carreira de treinador, no Valinhos, e no ano seguinte conquista a Copa São Paulo de Juniores com o Lousano Paulista, em cima do Corinthians. Depois, passou por várias equipes, foi vice-campeão paulista de 2000, com o Santos, e dirigiu o Guarani entre 2002 e 2003, além de 2011. Seu último clube como treinador, antes de falecer, foi o Paulista.
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