Há 10 anos, Santos passava pelo Once Caldas e ia para a semi da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ricardo Saibun/Santos FC

Santos sofreu diante do Once Caldas

Nesta terça feira, dia 18, à noite, o Santos joga outro jogo decisivo na Libertadores contra o Strongest, na Bolívia. Há 10 anos, em meio a campanha do terceiro título alvinegro na competição, o Peixe sofria mais do que o necessário no Pacaembu, mas saia com um empate de 1 a 1 que o classificou para as semifinais da competição diante do Cerro Porteño, o caminho seguia aberto para a taça.

O Peixe vinha da classificação contra o América nas oitavas, com grande atuação de Rafael no jogo da volta. O Once Caldas havia sido o antagonista de uma das eliminações brasileiras na "quarta-feira maldita" daquele ano, eliminando o até então incrível Cruzeiro com uma vitória de 2 a 0 na Arena do Jacaré. O primeiro jogo ente santistas e colombianos havia terminado em 1 a 0 para o Peixe, na Colômbia.


Diante de um Pacaembu cheio, o Peixe partiu para cima desde o começo e abriu o placar com apenas 11 minutos de jogo, num chutaço de Neymar da entrada da área. Ainda no primeiro tempo, porém, o Once Caldas empatou com Rentería, aos 29 minutos. Seguindo buscando o ataque, o Alvinegro Praiano desperdiçou chances, uma delas claríssima com Zé Eduardo. O Once Caldas também atacou, mas não conseguiu ser muito perigoso antes do fim da etapa inicial.

Na etapa final, Zé Eduardo, de cara, perdeu uma chance incrível após ótima combinação entre Neymar e Elano. Pouco depois, Martinez evitou um gol de Elano, antes de Zé Eduardo não conseguir ser feliz no rebote. Aos 38', Neymar sofreu pênalti e ele mesmo bateu, muito mal, nas mãos de Martinez. Aos 44', uma falta de Nunes assustou o Pacaembu inteiro, mas passou por cima do gol. Ao fim do jogo, o Santos, com mais sorte que juízo, saiu classificado, numa noite típica de Libertadores.


Nas semifinais, o Peixe aguardaria o vencedor do duelo entre Cerro Porteño e Jaguares. Seria pela frente ou um velho conhecido ou um desconhecido time mexicano. Naquela noite, a saída do Pacaembu misturava alívio, felicidade e tensão, numa noite típica da competição que moldou muita gente presente naquela sagrada cancha, incluso este que vos escreve.

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