Federação do Paraná quebra protocolo do MP e poderá passar por inquérito civil

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: André Jonsson / OFEC

Segundo o MP, Ponta Grossa não se enquadrava na regras para receber partidas

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) terá que dar explicações ao Ministério Público por ter viabilizado o jogo entre Operário e Coritiba, em Ponta Grossa, sem cumprir com a determinação da suspensão das partidas de futebol em todo Estado. Essas só seriam liberadas com uma exceção. A entidade precisaria ter uma autorização assinada pela autoridade sanitária local e também comprovar que a taxa de retransmissão da cidade estivesse abaixo de 1 por 14 dias.

Segundo o Ministério Público, a cidade de Ponta Grossa não se enquadrava dentro das exigências e, mesmo assim, foi o palco do jogo entre Operário e Coritiba. A Federação passou por cima até do documento enviado pela Procuradoria Geral do Município, a qual afirmava não cumprir com os termos solicitados, mas deixando claro que a responsabilidade da realização, ou não, da partida estava a cargo da Federação.

A entidade ainda não informou o motivo que o levou a não cumprir os protocolos estabelecidos pelo Ministério Público do Paraná e deverá passar por um inquérito civil. A procuradora chefe do MP do Paraná, Margaret Carvalho, já havia informado que, em caso de descumprimento, iria pedir a condenação da FPF e também o pagamento de uma indenização por dano moral.


Jogo liberado - Já o outro duelo realizado no final de semana entre FC Cascavel e Atheltico teria atendido as normas solicitadas. No entanto, novamente, a decisão da realização do duelo estava a cargo da Federação Paranaense.
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