Dida - Um dos maiores ídolos do Flamengo

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Dida foi um os maiores ídolos rubro-negros

Edvaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida, completaria 87 anos de idade nesta sexta-feira, dia 26, se estivesse vivo. Dida é o segundo maior artilheiro da história do Flamengo, com 264 gols em 357 jogos, ficando atrás apenas do maior ídolo da história do clube da Gávea, Zico.

Após ser revelado pelo CSA de Alagoas em 1949, Dida foi para o Flamengo em 1954, graças ao time de vôlei do clube carioca, que fazia uma excursão em Maceió. A delegação foi ver uma partida entre a Seleção Alagoana contra a Paraibana e, concidentemente neste dia, o jovem que seria um dos maiores ídolos do Rubro Negro marcou três gols, chamando a atenção de todos os membros flamenguistas. Pouco tempo após esse episódio, um dos dirigentes do time carioca levou o craque para o Rio de Janeiro.

Dida era um atacante que jogava pelos lados do campo. Um ponta de lança que tinha como característica o drible, muita velocidade, boas finalizações e excelente posicionamento, mas só foi ter oportunidade de jogar no time principal quando ainda estava nas categorias de base do Flamengo. Jogando ao lado de Babá, que na época era um de seus companheiros na base, substituíram Benitez e Evaristo que estavam machucados, em uma partida contra o Vasco. O Flamengo venceu o clássico por 2 a 1 nesta oportunidade, mas não foi o suficiente para fazer com que o jovem fosse levado a equipe profissional naquele exato momento. Dida ainda teria que esperar mais um ano para ser levado em definitivo para a equipe principal.

Foi em 1955, que o craque viraria ídolo de vez da nação rubro-negra. Na final do Campeonato Carioca diante do América, Dida marcou 3 gols na vitória por 4 a 1 na segunda partida e ajudou o Fla a vencer o segundo tricampeonato estadual da história do clube. Em seu último ano como atleta do Mengão, conquistou mais um título carioca, em 1963. Desta vez, diante do Fluminense. Este seria a sua última conquista com a camisa flamenguista.


Em seus últimos anos de carreira, Dida ainda defenderia, por uma temporada, as cores da Lusa em 1964. Depois de sua passagem pelo clube paulista, o atleta iria para a Colômbia jogar pelo Atlético Junior de 1965 até 1967, ano em que encerrou sua carreira como jogador de futebol profissional.

Em 35 anos após sua aposentadoria, Dida veio a falecer com 68 anos no dia 17 de setembro de 2002, devido a uma insuficiência hepática e respiratória. O ex-jogador era simplesmente o ídolo do maior jogador da história do clube rubro-negro.
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