Evair e seu início no Guarani

Foto: arquivo

Evair chegou no Guarani em 1980, para a base, e saiu do clube em 1988

Evair Aparecido Paulino, um dos maiores centroavantes que o futebol brasileiro teve nos anos 80 e 90, está completando 56 anos neste 21 de fevereiro de 2020. Ídolo do Palmeiras, com passagens pelo futebol italiano e japonês, ele iniciou sua história no esporte defendendo o Guarani, onde já despontou como um grande jogador.

Nascido em Ouro Fino, no estado de Minas Gerais, e vindo de uma família humilde, Evair, em 1979, fez um teste nas escolas do São Paulo FC, porém não foi aprovado e voltou para a sua cidade natal. Porém em 1980 ele teve outra oportunidade, agora no Guarani. Seu pai conhecia Rui Palomo, que tinha como cunhado Clóvis Cabrino, um dos diretores do Guarani, que poderia ajudá-lo a ingressar no futebol do clube de Campinas.

Ele foi aprovado e passou a morar em Campinas no alojamento do clube. Foi nesse período que Evair conheceu João Paulo, um dos seus principais companheiros. Os dois passaram juntos as dificuldades de morar longe da família numa cidade desconhecida. As dificuldades aumentaram quando o Guarani reduziu a ajuda de custo às categorias inferiores.

Em 1984, Evair subiu para a equipeEm 1987, o Guarani fica com o vice- profissional e surgiu mais um grande craque da base Bugrina. Em 1986, "estoura" para o futebol, sendo um dos destaques do Guarani finalista do Brasileirão, perdendo o título nas penalidades. O centroavante ainda foi vice-artilheiro do certame, um gol atrás do campeão Careca.

Essas atuações fizeram com que ele fosse para a Seleção Brasileira, convocado por Carlos Alberto Silva. Em 1987, o Guarani fica com o vice-campeonato Brasileiro novamente, perdendo o título para o Sport. Já em 1988, mais um vice, desta vez do Paulistão. Evair foi o protagonista do Bugre na competição, sendo o artilheiro do certame, com 19 gols.


Vale lembrar que naquela época, o Guarani tinha grandes times. Evair atuou ao lado de nomes como Paulo Isidoro, Ricardo Rocha, o já citado João Paulo e Neto. Após o Paulistão de 88, o Bugre negociou o centroavante com a Atalanta e ele foi para o futebol italiano.

Evair voltaria ao Brasil em 1991, para o Palmeiras, antes da Parmalat. Depois, com a chegada da parceria com a empresa de laticínios italiana, o Verdão montou um timaço, onde ele era um dos grandes nomes. Ainda jogou no Yokohama Flugels, Atlético Mineiro, Vasco da Gama, Portuguesa, novamente Palmeiras, São Paulo, Goiás, Coritiba e encerrou a carreira em 2003, defendendo o Figueirense. Em seguida, tentou uma carreira não tão bem sucedida de treinador
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