Sócrates na Seleção Brasileira

Com informações da CBF
Foto: reprodução Placar

Sócrates, pela Seleção Brasileira, enfrentando a Argentina na Copa de 1982

Sócrates foi um dos grandes jogadores de sua geração. Com um jeito elegante de jogar, já chamou a atenção de todos desde os tempos do Botafogo de Ribeirão Preto e, principalmente, quando passou a defender o Corinthians, em 1978. Com isto, ele teve uma relação próxima com a Seleção Brasileira, tendo ido, inclusive, para duas Copas do Mundo.

Sua estreia pelo Brasil aconteceu no dia 17 de maio 1979, com goleada da Seleção por 6 a 0 sobre o Paraguai, em jogo preparatório para as Eliminatórias. Sócrates foi uma das principais estrelas da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 1982. Capitão da equipe, fazia parte de um meio-campo recheado de talento, composto por ele, Paulo Roberto Falcão, Toninho Cerezo e Zico.

Foi no embalo das jogadas plásticas, dos toques de calcanhar e dos grandes passes de Sócrates que aquela equipe conquistou o coração do torcedor brasileiro. Logo na estreia, ele deixou sua marca com um gol de placa. Quando o Brasil mais precisava na partida, ele apareceu com uma jogadaça: dois dribles secos e um chute forte de fora da área para estufar a rede da União Soviética. Era o empate do Brasil, que ainda viraria o jogo.

Ao longo da campanha, Sócrates balançou a rede duas vezes: na estreia e no fatídico jogo diante da Itália, considerado por muitos uma das maiores injustiças da história das Copas do Mundo. Foi justamente dele o gol que empatou a partida em 1 a 1 no Estádio do Sarriá. Apesar de não sair com o título, aquela Seleção marcou para sempre a memória dos torcedores que a acompanharam e é, até hoje, uma das grandes referências de futebol bonito no mundo todo.


Quatro anos mais tarde, na Copa do Mundo do México, em 1986, Sócrates mais uma vez foi convocado por Telê Santana para defender o Brasil. Mais uma vez, a Seleção começou a Copa do Mundo em alto nível e venceu os seus quatro primeiros jogos, incluindo um 4 a 0 sobre a Polônia nas oitavas-de-final. O Magrão marcou duas vezes durante o torneio: contra Espanha e diante dos poloneses.

Mas a campanha brasileira parou no encontro com a França. Após o empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, os franceses ficaram com a vaga nos pênaltis. Sócrates foi um dos batedores brasileiros e não conseguiu converter sua cobrança. O erro, no entanto, passa longe de apagar o brilho que ele teve com a Amarelinha. Ao todo, foram 63 jogos e 25 gols marcados e muitas lembranças de um futebol brilhante.
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