Ícone do futebol paulista, Dino Sani completa 88 anos

Por Natanael Oliveira / FPF
Foto: arquivo São Paulo FC

Dino Sani com a camisa do São Paulo FC

Um dos melhores volantes do futebol mundial completa neste sábado (23), 88 anos de vida e muita história para contar em sua carreira como jogador e treinador. Ganhador dos títulos mais importantes do futebol, Dino Sani conta com passagens vencedoras por São Paulo e Corinthians, além de ter sido revelado pelo Palmeiras. No exterior, também vestiu as camisas de Milan-ITA e Boca Juniors-ARG.

Nascido na cidade de São Paulo, no dia 23 de maio de 1932, o volante começou a sua carreira com a camisa do Palmeiras. Pelo clube Alviverde, disputou apenas 15 jogos e marcou 5 gols. Após a curta passagem na equipe que o revelou, o volante teve um breve momento no XV de Jaú e Comercial, antes de chegar ao clube onde alcançaria despontaria de fato para o futebol: o São Paulo.

Pelo São Paulo, atuou por seis temporadas e conquistou seu primeiro título na carreira – o Campeonato Paulista de 1957. Conhecido por sua ofensividade, apesar de ser volante, Dino Sani fez história com a camisa são-paulina, disputando 322 partidas e marcando incríveis 108 gols. A grande fase vivida no Tricolor rendeu uma convocação da Seleção Brasileira para a disputa da Copa do Mundo de 1958.

O volante-artilheiro começou o Mundial como titular, mas por conta de uma lesão fez com que fosse substituto por Zito, ainda na terceira partida da fase de grupos em que o Brasil se sagraria campeão mundial pela primeira vez na história.

Aventuras no exterior e volta ao Brasil - Após se tornar ídolo no São Paulo, Dino Sani resolveu sair do país para atuar no Boca Juniors-ARG. A passagem pela Argentina durou apenas uma temporada, quando desembarcou na Itália, para atuar no Milan-ITA.

Pela equipe italiana, o volante conquistou o título mais importante na carreira como jogador em um clube: a Liga dos Campeões de 1962-1963, atuando ao lado de grandes ídolos do futebol europeu, como Giovanni Trapattoni e Cesare Maldini. Além do título continental, a passagem ainda rendeu o Campeonato Italiano de 1961-62.


Já em reta final de carreira como atleta, Dino Sani retornou ao futebol brasileiro, mas desta vez para atuar com a camisa do Corinthians. Permanecendo no clube de 1965 até 1968 (ano de sua aposentadoria), o volante jogou 116 partidas e marcou 32 gols. Os números fazem Dino Sani ser um dos volantes com mais gols marcados na história corintiana. Além disso, sua passagem pelo Alvinegro Paulista foi marcada por faz parte de uma das grandes parcerias do futebol nacional: a dupla de meio-campo formada com Rivellino.

Sucesso como treinador - Não satisfeito por ter entrado na história do futebol nacional como jogador, Dino Sani se destacou também como treinador. Sua primeira experiência foi no Corinthians, em 1969, onde conquistou bons números: 121 jogos, com 54 vitórias, 38 empates e 29 derrotas.

Considerado um excelente montador de elencos pela mídia esportiva, Dino Sani ainda se destacava por conseguir revelar grandes nomes do futebol, lançando nomes como os volantes Falcão e Paulo César Carpegiani e o lateral Leandro.

Pelo Internacional-RS, foi tricampeão gaúcho nos anos 1971, 1972 e 1973, além de montar a base que seria bicampeã brasileira de 1975 e 1976. No exterior, o treinador venceu dois campeonatos uruguaios pelo Peñarol-URU.
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