Ricardo Gareca no América de Cali

Por Lucas Paes

Ricardo Gareca é um dos maiores ídolos da história do América de Cali

Completando 61 anos neste dia 10, Ricardo Gareca é o treinador que fez com que o Peru voltasse à uma Copa do Mundo, em 2018. O argentino é mais um de sua geração que vive de bons trabalhos em diversos times (excetuando a passagem fracassada no Palmeiras.). Quando jogador, Gareca foi bom atacante, a ponto de jogar na Seleção Argentina. Nos anos 1980, fez parte de um dos mais brilhantes times colombianos da história, o América de Cali.

Chega ao América em 1985, depois de uma passagem não muito boa pelo River Plate. Os Diablos Rojos eram um time de sucesso naquele periodo, principalmente devido a aportes do narcotráfico. Lá, Gareca se juntou a Maturana, Cabañas, Santin e outros nomes e formou, sob a batuta do gigante Gabriel Ochoa Uribe, maior treinador da história do futebol colombiano, um verdadeiro esquadrão que tomou o futebol colombiano de assalto naqueles anos.

No seu primeiro ano no clube, marca cinco vezes na Libertadores, incluindo um gol na final e ajuda também no Campeonato Colombiano, onde seria campeão. Apesar do gol na final, o América acaba por perder a Copa Libertadores para o Argentinos Juniors. Seu desempenho fazia com que fosse presença constante na seleção nacional, onde inclusive marcaria o gol da classificação para a Copa do Mundo de 1986, diante do Peru.

Foi artilheiro da Libertadores de 1987 nos Diablos

Em 1986, apesar da decepção de não ir à Copa do Mundo, onde a Albiceleste seria campeão, Gareca seguia "on fire" no América. El Tigre foi artilheiro da fase final do Campeonato Colombiano, com 8 gols e marca outros cinco na Libertadores, onde mais uma vez o América bate na trave e fica com o vice-campeonato para o River Plate. Porém, outra vez o Campeonato Colombiano foi para os Diablos Rojos.

Em 1987, é artilheiro da Libertadores, com 7 gols. Ainda assim, o América acaba de novo derrotado na final diante do Peñarol. O América também acaba ficando com o vice no Campeonato Colombiano. Fica mais um ano na Colombia, onde outra vez é artilheiro da fase final do Campeonato Colombiano. Marca cinco gols na Libertadores, mas os Diablos não conseguem chegar a final. Ao fim do ano de 1988, deixa Cali e volta a argentina, para jogar pelo Velez, time de seu coração. Foram 83 gols em 188 jogos pela equipe colombiana. O suficiente para que se tornasse ídolo do clube.
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Um comentário:

  1. Grande e exímio atacante argentino, marcou época pelo América de Cali. Na metade dos anos 80 até início dos anos 90 aparecia muito marcando seus gols, lembro muito desse jogador q esteve pouco antes de Batistuta no ataque da seleção argentina.

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