Pelé, sozinho, marca o gol da vitória do Brasil contra o Paraguai em 1969
Nesta terça-feira, dia 28 de março, o Brasil enfrenta o Paraguai por mais um jogo das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Se a atual Seleção, comandada por Tite, vem mostrando um grande futebol, O Curioso do Futebol vai lembrar de uma partida onde o time canarinho arrancava aplausos de todos os fãs de futebol.
No dia 31 de agosto de 1969, o Brasil recebia o Paraguai, no Maracanã, pela última rodada do Grupo B das Eliminatórias da Conmebol para a Copa do Mundo de 1970, no México. Era o time das 'Feras do Saldanha', cujo técnico João Saldanha havia montado uma equipe que encantava à todos os torcedores.
Disputa de bola no meio de campo
Até então, a Seleção Brasileira, que tinha craques como Carlos Alberto, Gerson, Pelé, Tostão, Jairzinho e Edu, tinha vencido os cinco jogos anteriores no qualificatório, liderando a chave com 10 pontos. Porém, ainda corria-se um pequeno risco de ficar de fora da Copa, já que o Paraguai tinha quatro triunfos e uma derrota (justamente para o Brasil, em Assunção), e 8 pontos na tabela. Como, na época, uma vitória valia dois pontos, a Albirroja poderia empatar na pontuação com a Amarelinha e forçar o jogo extra.
Pois bem, antes do início do jogo o Maracanã estava abarrotado de gente. O borderô mostrava isso: oficialmente, 183.341 pessoas pagaram ingresso para ver a partida e este é, oficialmente, o recorde do Maracanã (que nunca mais será batido, diga-se) e o jogo de maior público da história da Seleção Brasileira em todos os tempos. Ou seja, todos estavam empolgados com mais um grande jogo da Seleção.
Raras imagens coloridas da partida
Saldanha, esperto, mandou o time jogar com cautela e as 'feras' foram impondo o seu ritmo. Ao contrário das partidas anteriores, onde os gols saíam naturalmente, em 31 de agosto o desafio estava mais difícil. Porém, aos 23 minutos da segunda etapa, Edu, pela esquerda, arriscou um chute forte, rasteiro, de canhota. O goleiro paraguaio Oscar Aguillera não segurou a bola e Pelé, que marcado já fazia de tudo, sozinho só tocou para as redes: Brasil 1 a 0.
A vitória garantiu o Brasil na Copa do Mundo de 1970, no México, onde nem mesmo a troca de treinador (saiu João Saldanha e entrou Zagallo) fez com que o time canarinho diminuísse o ritmo, conquistando definitivamente a Taça Jules Rimet vencendo todos os seis jogos da competição de maneira brilhante, assim como já tinha sido nas Eliminatórias.
Na boa? Naquela seleção de 70, com super-craques como Torres, Clodoaldo, Gerson e Rivelino, creio que depois do Pelé, o mais genial era o Tostão! Como jogava; como improvisava; se deslocava; participava com dribles desconcertantes; dava arrancadas e paradas inesperadas para o marcador.....gênio!! Tostão...e hoje, chamamos qualquer jogadorzinho de craque...
ResponderExcluirEsses chamados craques de hoje, muitos deles nem sentariam no banco de reservas.
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