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Allegra diz que terminou obras do Pacaembu, mas reforma ainda está ativa

Com informações do Olhar Olímpico
Foto: Reprodução / TCM

Situação das obras no Pacaembu

A Allegra Pacaembu informou à Prefeitura de São Paulo, há duas semanas, que terminou o "programa de intervenção" do complexo esportivo do Pacaembu. O termo de concessão diz que esse é o "conjunto de intervenções obrigatórias", incluindo demolição, construção e recuperação, referentes à fase de modernização do estádio.

Mesmo assim, quem passa ao lado do complexo esportivo nota obras em andamento. Centenas de operários atuam em intervenções que não são obrigatórias, como a construção de um edifício onde ficava o Tobogã, mas também no ginásio, na piscina e nas arquibancadas do estádio de futebol, essas previstas em contrato e que, segundo a concessionária, já estão prontas.

A concessionária inicialmente deveria implantar o programa de intervenção até a data limite de 24 de outubro de 2022, três anos após receber o estádio da prefeitura. Em julho de 2021, porém, a Allegra pediu à prefeitura a revisão do contrato, alegando atraso na emissão de alvarás, e criou um "entendimento próprio a respeito dos marcos contratuais e seus cronogramas", segundo consta em relatório do Tribunal de Contas do Município.

Foi a própria Allegra quem apresentou, em 2021, a data de 29 de junho de 2024 como o limite para o fim das obras. O TCM diz que esse prazo não consta "em nenhum documento técnico acostado aos processos relacionados ao tema", mas que esse passou a ser o prazo com o qual a concessionária passou a trabalhar.

Em maio, o TCM fez uma vistoria que apontou "atrasos significativos na execução dos equipamentos obrigatórios". "Foram identificados atrasos nas áreas do ginásio de tênis, piscina, estádio - arquibancadas oeste e norte", diz o relatório. A recomendação à Secretaria Municipal de Esportes (SEME) foi que a Allegra fosse multada, o que não aconteceu.

Procurada pela coluna, a Allegra disse que, sobre o relatório, "entende que suas divergências serão respeitosamente explicadas ao órgão dentro dos prazos estipulados", e que "entrou, no último dia 27, com pedido de vistoria na SEME, em conformidade com o rito previsto para a entrega."

O Olhar Olímpico teve acesso a este documento. Nele, os sócios da Allegra solicitam uma vistoria conjunta nos termos da cláusula 12.6 do contrato de concessão. Ela diz que o "o marco do término do programa de intervenção (...) será o recebimento de comunicação formal da concessionária informando sobre tal fato".

Esta comunicação, do dia 27 de junho, é portanto o "marco do término do programa de intervenção", ainda que nenhum dos equipamentos esteja pronto para uso. À beira da piscina, por exemplo, não existe piso. No estádio, a arquibancada ainda era um canteiro de obras.

A concessionária se apoia no fato de o contrato prever até 30 dias para a realização da vistoria conjunta, após essa comunicação. Se a vistoria só acontecer no limite desse prazo, a Allegra teria mais um mês inteiro para avançar nas obras do Pacaembu que vai mostrar à prefeitura.

A empresa entende que o contrato já prevê uma "cooperação" entre as partes, que se comprometem em "prestar o auxílio necessário ao bom desenvolvimento das atividades". Dessa cooperação viria o adiamento ao máximo da vistoria da prefeitura após o fim das obras.

Em janeiro, a Allegra prometia entregar o estádio de futebol para a final da Copa São Paulo. Até o dia 15 de janeiro, a empresa dizia que o Pacaembu estaria apto para a final no dia 25 de janeiro. Seis meses depois, o estádio continua fora de uso.


Sobre isso, a concessionária reconheceu que errou. "Tratava-se de um desejo manifesto pela própria Concessionária, em razão do simbolismo da final da Copinha e do aniversário da cidade. Lamentamos, porém, que tal anseio tenha sido interpretado como um 'prazo de entrega', o que reconhecemos como equívoco de nossa parte."

Procurada, a prefeitura disse que recebeu da Allega a "solicitação de vistoria da primeira fase de entregas do novo complexo". "A vistoria deve acontecer no prazo de até 30 dias, contados a partir da notificação, e vai analisar se tudo foi entregue ou se serão necessárias novas complementações.

De acordo com a Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias (SEDP) , a vistoria e o acompanhamento das intervenções no local serão conduzidos pelo poder concedente, em conjunto com demais órgãos da prefeitura, e eventuais sanções poderão ser aplicadas após a entrega da obra.

Pacaembu tem risco estrutural enquanto concessionária e linha do Metrô trocam acusações

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação / Allegra Pacaembu

Obras no estádio estão dando mais dor de cabeça do que o previsto

As obras no estádio do Pacaembu estão dando mais dor de cabeça que o previsto. A reinauguração do local tem passado por uma série de adiamentos e um imbróglio entre a concessionária responsável e o Metrô pode atrasar ainda mais a reabertura. O foco agora seria uma área comprometida sob gestão do Museu do Futebol.

A Concessionária Allegra Pacaembu, responsável pelas reformas no estádio, acusa a Linha Uni, encarregada por obras na linha laranja do Metrô, de fazer uma intervenção “sem autorização das Secretarias Municipais e dos órgãos, municipal e estadual, de proteção ao Patrimônio Histórico”.

A intervenção da estação FAAP/Pacaembu, da Linha 6 – Laranja, estaria afetando diretamente as arquibancadas do Pacaembu, causando riscos estruturais.

A Allegra alega que alertou a Linha Uni sobre o cuidado que precisa ser tomado em torno de um local historicamente importante como o estádio paulistano. Diz também ter “preocupação, após tomar conhecimento de eventos recentes na Praça Charles Miller e na FAAP, afinal tais eventos ocorreram na área de influência do Complexo e podem estar relacionados com as obras da Linha 6”.

A Allegra afirma que alertou a Linha Uni sobre as preocupações, que respondeu com “uma série de ilações e afirmações falaciosas sobre o andamento das obras de reforma, modernização e restauro do Pacaembu”. Tal pronunciamento, para a concessionária que detém a outorga do Pacaembu, seria para eximir a Linha Uni de qualquer responsabilidade por eventuais danos estruturais causados no local.

Em resposta, a Linha Uni minimizou as acusações e diz que vem trabalhando em conjunto com a Allegra para que as duas obras sejam viabilizadas e realizadas ao mesmo tempo, sem interferência de uma à outra. A empresa responsável pela obra no transporte público ainda argumenta que “não há qualquer relação entre as obras da Linha 6-Laranja de metrô e os alegados problemas estruturais do estádio”.


Entre provocações, acusações e respostas, fato é que a reinauguração do estádio do Pacaembu está atrasada há meses. Em março de 2023, o Estadão noticiou que o palco seria entregue em 25 de janeiro, dia de aniversário da cidade de São Paulo. Devido a atrasos nas obras, isso não foi possível. Então, uma nova data foi anunciada: 19 de abril, com show do cantor Roberto Carlos. Novamente, a promessa não foi cumprida, o que irritou os fãs do cantor que já haviam comprado os ingressos e só souberam do cancelamento do show horas antes do início do evento.

A concessionária informou, então, que o Pacaembu seria entregue no final deste mês, dia 29, mas não está certo que esse prazo será respeitado. Ainda assim, apenas uma parcela do complexo seria entregue, seguindo o contrato estabelecido no contrato de concessão: a piscina, o estádio e o centro de tênis. O complexo completo deverá ser reaberto apenas em 2025.

Moto Club realiza melhorias no CT e buscar voltar ao cenário nacional

Foto: divulgação / Moto Club

Obras nas dependências do Moto Club

Finalista do Campeonato Maranhense desta temporada, o Moto Club está passando por uma verdadeira mudança. Comandado pelo presidente Yglesio Moisés, o clube vem tendo melhorias em diversos aspectos e tem visado melhorar ainda mais para voltar a figurar a nível nacional.

Com um maior saneamento financeiro, melhorias em departamentos como comunicação, marketing entre outros, o clube agora passa por uma mudança estrutural para a disputa da Copa da Federação Maranhense, no segundo semestre, visando a vaga no Campeonato Brasileiro da Série D.

O Centro de Treinamento entrou em reforma neste mês e o intuito é realizar melhorias estruturais em algumas áreas, criar um espaço para um academia moderna e melhorar os campos de treinamento. "Estamos fazendo toda essa movimentação para melhorar ainda mais o que iniciamos. Queremos dar estrutura para nossos atletas e conseguir entregar no mês do aniversário do clube é muito importante para nós", afirmou o presidente Yglesio Moisés.

O Moto Club contou, nesta temporada, com um reforço de peso. O volante Léo Silva, que fez história no Japão e passou quase dez temporada na terra do sol nascente, voltou ao clube de coração e, mesmo com outras proposta, preferiu defender o Moto e sonha em encerrar a carreira com o clube com vaga em uma divisão nacional.


"Sou grato ao Moto e quis vir para cá nesse momento. Ficar perto da minha família, ver meus filhos participarem desse processo comigo não tem preço ou contrato que pague. Tive muitos convites, mas achei melhor vir para cá e dar cara para esse projeto sólido que estão realizando no clube", afirmou Léo Silva.

Pacaembu chega a 40% das obras e terá grama sintética

Com informações do GE.com
Foto: Marcos Ribolli / GE.com

As obras no Pacaembu

O Pacaembu passará a ter grama sintética quando for reinaugurado, em 2024. De acordo com Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu, empresa que adquiriu a concessão do local, as obras já avançaram a 40%. A previsão de reinauguração do complexo está mantida para janeiro do ano que vem – a intenção é que a partida de reabertura seja a final da Copinha, tradicionalmente disputada no estádio no dia 25, aniversário de São Paulo.

Atualmente, um grande pavilhão utilizado para shows e eventos ocupa o espaço que era o do gramado. Essa estrutura será desmontada a partir de setembro. No mês seguinte, o plano é iniciar a instalação do novo gramado. "Nosso campo será de grama sintética e para isso buscamos benchmarking (estudo de mercado) fora do Brasil, na Europa e nos EUA", diz Barella.

O Allianz Parque, estádio do Palmeiras, é citado como exemplo. Assim como o Pacaembu pretende fazer, o Allianz tem shows como importante fonte de receita. O piso sintético tem manutenção mais simples em situações como essa – o estádio do Palmeiras fez a troca da grama natural pela sintética em 2020. "Já temos bem encaminhado esse tema. O campo continuará na mesma localização, até porque não estamos fazendo nenhuma intervenção significativa nas torres de iluminação", explica Barella.

"Não vamos ter mais o alambrado. A distância (da arquibancada para o campo) vai permanecer a mesma. Mas na lateral, estamos retomando a pista de atletismo, que terá seis raias, e a área entre a arquibancada e no antigo gradil vamos rebaixar em um metro, vai ter como um 'fossinho'".

As arquibancadas laterais foram demolidas para escavação e construção de estrutura que terá bares e sanitários. Elas depois serão reconstruídas com a mesma geometria anterior, atendendo exigências de órgãos de preservação de patrimônio, já que o Pacaembu é tombado.

Abaixo da arquibancada laranja, à esquerda da entrada principal do estádio, ficará uma arena de e-sports. Do outro lado, onde era a arquibancada manga, sob a marquise, serão instalados camarotes. Assim como antes da reforma, o local onde ficavam as arquibancadas verde e amarela, na curva da ferradura, continuarão sem cadeiras. A capacidade total do estádio será de cerca de 26 mil torcedores.

As cores das arquibancadas vão mudar. A concessionária está analisando as opções entre cores terrosas – que remetem aos primeiros anos do estádio, mas que também cumprem a função de não identificar o estádio a clubes específicos, uma preocupação da empresa que tenta vender o novo Pacaembu como um estádio para todas as torcidas.

Novos negócios - Nesse sentido, a administração do estádio tem apresentado um plano de negócios a clubes de futebol da elite para tentar atraí-los. A ideia é que o estádio deixe de cobrar o aluguel para jogos e se torne sócio dos clubes no dia da partida, dividindo custos e receitas – desde a bilheteria até a venda de alimentos, bebidas e ativações de patrocinadores.

Equipes paulistas, como o Santos, que tem projeto de reforma da Vila Belmiro, Palmeiras e São Paulo, que frequentemente alugam seus estádios para shows, são clientes óbvios, mas a intenção é seduzir clubes de outros estados. O Cruzeiro demonstrou interesse, e que times como Flamengo e Bahia estão nos planos.

Uma previsão conservadora é de que o Pacaembu receba cerca de 20 partidas de futebol por ano, mas com planos de ampliar esse número. O futebol ainda será a principal atividade do Pacaembu. Para 2024, porém, já estão contratados 80 shows que serão realizados no local. "A previsão é ter 800 shows em dez anos. Eles serão realizados no centro de eventos e convenções, localizado no edifício multifuncional e em demais espaços do complexo".

"Hoje estamos com aproximadamente 40% de avanço das obras, estamos agora finalizando toda a parte que envolve movimentação de terra. Demolição, fundações, contenções. E agora, em abril, vamos começar a subir as estruturas de pré-moldados do edifício principal", afirma Barella, sobre o prédio que substituirá o Tobogã, lance de arquibancadas demolido em 2021.


O edifício multifuncional abrigará um hotel com cerca de 80 quartos e um centro de reabilitação esportiva, além de estacionamento, bares e restaurantes. A escavação está no fim, e a previsão é de que as estruturas pré-moldadas comecem a ser montadas em abril. "A maior intervenção do projeto era a demolição do Tobogã e a escavação para a construção do estacionamento e do centro de convenções e eventos que existirá abaixo desse edifício multifuncional".

Ao mesmo tempo, estão sendo feitas as reformas do complexo esportivo, que continuará sendo de uso público. "Também estamos executando neste momento as obras do clube. O tênis, o ginásio e a piscina estão passando por um grande restauro das estruturas de madeira, no piso, nos banheiros".

Espera-se receber 7.500 pessoas por dia no local. A concessão do Pacaembu se iniciou em 2020 e as obras são orçadas em R$ 500 milhões. No ano passado, a Allegra requereu à prefeitura de São Paulo alterações para reequilíbrio do contrato que incluíam a possibilidade de inclusão da praça Charles Miller, em frente ao estádio, para exploração comercial, ou mais 15 anos de concessão ou desconto no valor de outorga ainda a ser pago.

A empresa justifica o pedido por prejuízos causados pela pandemia de Covid-19, a demora na emissão de alvarás para início das obras e por erro na metragem da área concedida. Em setembro, o prefeito Ricardo Nunes declarou ser contra a concessão da praça, mas ainda há discussões sobre o tema.

Noroeste finaliza obras no Alfredo de Castilho e agora busca obtenção do AVCB

Foto: Bruno Freitas / Noroeste

Supervisor Caio Tuler vistoria a obra

O Esporte Clube Noroeste finalizou os 100% das intervenções que necessitavam ser realizadas para que o Estádio Alfredo de Castilho possa atualizar o seu Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Foram instalados 260 metros de corrimãos e parapeitos em todo o anel das arquibancadas, na altura do primeiro para o segundo degrau.

Segundo o supervisor de futebol Caio Tuler, nesta manhã de terça-feira (7) o clube já enviou o pedido para que uma equipe técnica do Corpo de Bombeiros faça a vistoria no Alfredão e emita o laudo. Esta visita deve ocorrer até a próxima semana. Na sequência, o administrativo do clube envia o documento para a Federação Paulista de Futebol (FPF), em São Paulo, constando a liberação em seu site. Somente nestas exigências, o custo foi de R$ 46 mil, sendo R$ 14 mil de campanhas da torcida.

Mais obras - O Noroeste também realiza reparos em todas as 16 cabines de imprensa que foram danificadas em um temporal ocorrido em 15 de novembro de 2020. Elas ficarão prontas antes da estreia do time em Bauru, na segunda rodada. Ainda faltam R$ 8 mil para completar essa reforma específica. O Noroeste também faz reparos nas traves do Alfredão. Hoje as medidas estão com poucos centímetros fora do padrão e o clube vai reparar as balizas para que fiquem na metragem do padrão Fifa, que é 7,32 metros de largura por 2,44 metros de altura. Também serão ajustados novos alambrados, tendo um custo total de R$ 5 mil nestes dois itens.


O Noroeste faz sua estreia na Série A3 de 2022 contra o Desportivo Brasil, fora de casa, no Estádio Ernesto Rocco, em Porto Feliz. O confronto deverá ocorrer no dia 30 de janeiro, um domingo. A primeira partida do Norusca diante do seu torcedor será na 2.ª rodada contra o Bandeirante de Birigui, quarta-feira, 2 de fevereiro, às 19h30.

Noroeste passa dos 40% das obras no Alfredo de Castilho

Foto: Bruno Freitas / Noroeste

Obras no estádio Alfredo de Castilho

As obras de inserção de novos corrimões e parapeitos nas arquibancadas do Estádio Alfredo de Castilho, casa do Noroeste, estão perto da metade. Pouco mais de 40% já estão concluídas, afirmou o clube nesta sexta-feira (5). As imagens do trabalho de serralheria podem ser vistos na TV Norusca. O Noroeste está com o Alfredão interditado desde o dia 8 de outubro e a previsão é de que toda a adequação esteja finalizada, caso não chova, em até 20 dias.

Ficando pronto, o clube obterá novamente a atualização do seu Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Com o documento em mãos, o departamento de futebol fará o despacho para a Federação Paulista de Futebol (FPF) e ao Ministério Público (MP-SP). A diretoria do clube afirma que não há risco de o torcedor ficar de fora do Alfredão nos jogos da Série A3 do Campeonato Paulista de 2022.

O custo de toda a obra está estimada em torno de R$ 45 mil, sendo parte desse dinheiro, cerca de R$ 14 mil, custeado por meio de arrecadações voluntárias, vaquinha e rifa, que envolveu empresários noroestinos apaixonados pelo clube, que colaboram com a entidade há anos, e torcedores anônimos, entre eles membros da Torcida Organizada Sangue Rubro, que liderou a tesouraria da campanha. O restante da quantia será custeada por gestores do próprio clube.


Comando - A Série A3 do Campeonato Paulista ainda não tem data para iniciar, mas deve ocorrer entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro. O técnico do Noroeste está confirmado desde o término da última edição. Será novamente o bauruense Luiz Carlos Martins. Segue no comando da gerência de futebol o ex-atleta Deda.

Allegra Pacaembu inicia as obras no Estádio Paulo Machado de Carvalho

Com informações da Allegra Pacaembu
Foto: divulgação

Maquinário chegou durante a madrugada

A Concessionária Allegra Pacaembu inicia nesta terça--feira, dia 29 de junho, as obras de reforma do Complexo Pacaembu. A intervenção começará pela demolição da arquibancada Sul, conhecida como tobogã, dando espaço a uma nova edificação, que permitirá maior integração entre as áreas do Complexo. Na sequência, serão reformadas as arquibancadas laterais leste e oeste, criando novos espaços para eventos e hospitalidade. O museu do futebol seguirá em operação normal.

O objetivo da obra é elevar o nível de conforto e segurança em todo o Complexo, transformando o equipamento octogenário no maior e melhor centro de convivência, esporte, cultura e lazer da cidade. O clube poliesportivo também será totalmente restaurado, recuperando a arquitetura original, da década de 1940, e seguindo as diretrizes dos Conselhos de preservação do patrimônio histórico.

“Nosso desejo é manter viva a história do Pacaembu. Essa obra será executada com todo zelo e respeito ao patrimônio, orientada para o futuro, iniciando uma nova fase desse ícone de São Paulo. O projeto entregará aos paulistanos um espaço público mais democrático, plural e acessível, resgatando os pilares originais de cultura e lazer, além de potencializar o seu uso esportivo”, afirma Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu.

No lugar do tobogã será construído um edifício multifuncional, com espaços pensados para proporcionar experiências únicas, diferente do que São Paulo conhece. O projeto prevê um grande centro de convenções e eventos, construído no subsolo, junto a um novo estacionamento. O térreo será permeável, com áreas cobertas interligadas: (i) ao norte a uma esplanada ao ar livre com vista para o gramado; e (ii) ao sul para um Boulevard que transformará o atual estacionamento em um espaço vivo, uma praça interna de convivência com ampla oferta de alimentação e serviços, oferta que também estará presente na cobertura da nova edificação, onde haverá áreas públicas, restaurantes e um café, conectando as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis.

Detalhamento das obras - A demolição do tobogã será realizada com diversos equipamentos, de marteletes até escavadeiras, e para o corte das estruturas serão utilizadas tesouras hidráulicas. O desmonte dos elementos em áreas elevadas da estrutura terá peças cortadas com auxílio de fios diamantados e marteletes manuais. Já a remoção das peças será executada com o auxílio de guindastes. Não haverá uso de explosivos. No total, cerca de 30 operários trabalharão na demolição, que durará de 3 a 4 meses. Estima-se que praticamente todo o concreto do tobogã será reaproveitado na própria obra.

Seguindo os protocolos de segurança, todo o perímetro do tobogã será devidamente isolado. Uma barreira com tela será instalada quando as atividades demandarem tal sistema de proteção, como é comum para atividades de demolição. Basicamente, a tela de proteção será instalada entre o tobogã e o ginásio poliesportivo, e, concomitantemente à demolição, será realizada a desmontagem da estrutura metálica do placar eletrônico, com auxílio de guindastes e plataforma elevatória. Com a demolição das estruturas, terá início o processo de britagem dos escombros e armazenagem desse material no campo de futebol, pois a maior parte dos resíduos será aplicada na própria obra, seguindo a cartilha de boas práticas ambientais e de sustentabilidade.

As arquibancadas laterais (leste e oeste) serão inteiramente reformadas, para que possam ser criadas áreas internas, como as ocupadas pelo Museu do Futebol. Sob as arquibancadas, teremos uma nova infraestrutura para atender o Estádio, como novos banheiros e lanchonetes, além de espaços para outras programações, como a arena de eSports. Estão previstas, ainda, a reformulação das áreas de imprensa, a criação de 25 camarotes e implantação do desenho universal para ampla acessibilidade aos espaços do Pacaembu. A fachada histórica do estádio e a arquibancada norte, localizada na curva da ferradura (setores verde e amarelo), serão totalmente restauradas.

O clube poliesportivo também passará por minucioso trabalho de restauro e recuperação das estruturas. O ginásio poliesportivo voltará a ter uma abertura na fachada norte e os arcos de madeira que compõem sua cobertura serão completamente recuperados, readquirindo o aspecto original. Já o de tênis também terá sua cobertura original recuperada e áreas internas completamente restauradas. A piscina, que permanecerá com acesso livre e gratuito aos paulistanos, contará com lanchonete, banheiros e vestiários renovados e arquibancada restaurada. Tudo para elevar o nível de conforto ao público. Já a quadra de tênis externa receberá uma nova abertura para o Boulevard, local onde hoje funciona o estacionamento e dará espaço a uma futura praça de convivência.


O projeto paisagístico respeita os maciços arbóreos presentes no Pacaembu, formado por indivíduos notáveis, de espécies nativas e exóticas, tais como Jacarandá, Mangueira, Pitangueira, Figueira, Abacateiro, Pinheiro Americano, Pau-ferro, entre outras espalhadas por todo o Complexo.

Sobre a Allegra Pacaembu - A Allegra Pacaembu é a concessionária que, em 25 de janeiro de 2020, assumiu a gestão do Complexo Esportivo do Pacaembu por 35 anos. A concessionária prevê investir cerca de R$ 400 milhões no equipamento público tombado, entregando-o para a cidade um equipamento totalmente restaurado e modernizado; respeitando sua história e amplificando seu significado. Será um Pacaembu mais aberto, democrático, inclusivo e plural; um espaço de convivência com ampla oferta de serviços, esporte, lazer e cultura.

Com obras no estádio adiantadas, CAD Ribeirão Pires pode estar no futebol profissional em 2021

Foto: Lucas Moreira / CAD Ribeirão Pires

Ampliação da arquibancada já vai para o acabamento

O antigo Clube Atlético Diadema, o CAD, pode voltar ao futebol profissional em 2021. Depois de mudar de cidade e nome, virou Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires, a agremiação assumiu o Centro Esportivo Vereador Valentino Redivo, em sua nova sede, e está finalizando as obras no local, que está sendo adaptado para receber partidas da Segunda Divisão Paulista.

Porém, o caminho para o CAD Ribeirão Pires não está sendo fácil. Em 2020, após a mudança de cidade, a agremiação pretendia voltar às competições da Federação Paulista de Futebol, e tinha confirmado a participação nas categorias sub-15 e sub-17. Porém, com a pandemia de coronavírus, a entidade que rege o futebol em São Paulo cancelou boa parte das competições de base e como o estádio não tinha capacidade para o futebol profissional, o CAD ficou mais um ano parado.

''O plano para o ano de retorno as atividades era atuar apenas na base, para ter uma base, propriamente dita, para a estreia na Segunda Divisão em nosso segundo ano que seria 2021. Com a pandemia tudo isso foi alterado e em 2021 pretendemos terminar a parte primária da nossa estrutura e atuar no máximo de competições possíveis para se ter um calendário mais perto possível do nosso comum para dentro de uma temporada'', disse o presidente do clube, Jair da Silva.

Mas tudo entrou nos eixos. A obra, que também teve mudanças no cronograma devido ao Covid-19, está com ampliação das arquibancadas, que passarão a atender 5.000 pessoas, com 90% feita. Também estão sendo construídos banheiros e outras estruturas para atender às exigências da FPF (Federação Paulista de Futebol). Além disso, os pára-raios já foram colocados.


A mudança oficial do CAD para Ribeirão Pires está prevista para a primeira quinzena de fevereiro, quando todas as estruturas estiverem concluídas e terão início tanto os trabalhos com o time de base quanto as atividades sociais junto aos jovens da cidade, uma das contrapartidas que o clube tem por conta da concessão do espaço.

De acordo com o secretário de Esportes da cidade, Eduardo Iuquio Ywasaki, em entrevista ao Diário do Grande ABC, o andamento das obras vem causando efeitos positivos em quem frequenta o centro esportivo, principalmente alunos do projeto Gol do Brasil, da CBF Social, e os respectivos pais. “É bem contagiante saber que Ribeirão Pires vai entrar no cenário do futebol profissional com esse estádio reformado. Está contagiando de alegria as crianças que participam do Projeto Gol do Brasil, da CBF Social.

Todo o custeio das intervenções no local (cerca de R$ 1 milhão) são do Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires. A Prefeitura não está colocando dinheiro na reforma. O fato também está entre as contrapartidas que a agremiação tem com o município. A concessão é válida por 20 anos, renováveis.

Como estão as obras no estádio

Obra do Estádio Municipal de Santana de Parnaíba, que será a 'casa' do Ska Brasil, está nos ajustes finais

Foto: divulgação Prefeitura de Santana de Parnaíba

Obras já estão na fase final e estão implantando a grama sintética

Falta pouco para que a população de Santana do Parnaíba tenha um dos estádios mais modernos do Estado, em que as obras estão na reta final. As equipes da Secretaria de Obras seguem realizando estão trabalhando nos detalhes finais da unidade esportiva, que receberá o nome de Prefeito Gabriel Marques da Silva, em homenagem ao ex-mandatário que implantou o antigo Campo Municipal. Já é certo que o local será utilizado pelo FC Ska Brasil, equipe da cidade que estreou neste ano no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, mas teve que jogar em Osasco.

"Falta pouco para que a população parnaibana tenha um dos estádios mais modernos do Estado, que receberá o nome de Prefeito Gabriel Marques da Silva, em homenagem ao ex-mandatário que implantou o antigo Campo Municipal", explicou o atual mandatário do município, Elvis Cezar, em suas mídias sociais.

Já os diretores do Ska Brasil não vêem a hora de poder atuar na cidade. "Estamos muito ansiosos para a estreia do Ska Brasil no Estádio Municipal de Santana de Parnaíba. Esta cidade nos acolheu com muito carinho, e por sermos o primeiro clube profissional de Santana, temos certeza que com o tempo teremos cada vez mais apoiadores em nossa região. Temos um trabalho de integração com a Seleção da cidade e atualmente temos diversos atletas nascidos aqui. Então isso nos ajuda a criar laços e fortalecer a marca do Ska Brasil. Será muito bom jogar em casa na próxima temporada, tanto nas competições da base, como no profissional", afirma Edmilson Moraes, presidente do FC Ska Brasil.

O estádio - Localizado no Bairro Campo da Vila, o estádio contará com grama sintética, estacionamento para mais de 200 veículos, iluminação de LED, vestiários para jogadores e equipe de arbitragem, cabines para imprensa de rádio e TV, para transmissão das partidas e arquibancada com cadeiras para mais de 7 mil torcedores.

A prefeitura seguiu todas as orientações da Federação Paulista de Futebol, deixando o estádio de acordo com as medidas oficiais que capacita o Estádio para receber competições oficiais como a Copa São Paulo de Futebol Junior e o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, trazendo mais visibilidade para o município no cenário esportivo.


Ska Brasil em 2020 - Tendo assumido a filiação na Federação Paulista de Futebol do Osasco FC, o FC Ska Brasil estreou nas competições da entidade que rege o futebol do estado nesta temporada, disputando o Campeonato Paulista da Segunda Divisão Sub-23, onde chegou às oitavas-de-final.

Como o estádio em Santana de Parnaíba ainda não estava pronto, o Ska Brasil optou por estrear atuando na cidade-sede de seu antecessor, Osasco. Porém, o clube já confirmou que assim que o estádio estiver pronto, passará a mandar seus jogos em Santana de Parnaíba, cidade onde fica toda a estrutura de treinamento da equipe.
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