A temporada vencedora do zagueiro Nenê pelo Corinthians

Por Fabio Rocha

Foto: arquivo

Nenê na sua fase de Corinthians

Fábio Camilo de Brito, mais conhecido como Nenê, foi um bom zagueiro brasileiro, atuando em diversos clubes e no futebol europeu. Um dos seus melhores momentos na carreira foi no Corinthians, na temporada de 1999, mas acabou deixando o clube após não concordar com uma escolha da comissão técnica. 

O jogador nasceu na capital de São Paulo, no dia 6 de junho de 1975, e chegou bem novo ao Corinthians, aos 14 anos de idade, atuando algum período na base do clube, chegando a ser convocado para o Campeonato Mundial Sub 17 pela Seleção Brasileira. 

Porém, acabou não dando continuidade com a sua carreira no clube e acabou deixando o Timão. Nenê passou por algumas categorias de base até chegar no Juventus, quando subiu para o profissional em 1995. 

Fez uma boa temporada pelo clube, ganhando destaque no cenário estadual e em 1996 foi negociado com o Guarani. Depois de manter o bom desempenho, no ano seguinte foi vendido para o Sporting, de Portugal, uma boa oportunidade no futebol europeu. 

O zagueiro não conseguiu ter muito espaço no clube e em 1998 retornou ao futebol brasileiro, dessa vez para atuar no Bahia. Pelo clube baiano, ajudou a equipe conquistar o título do Campeonato Baiano, fazendo boas atuações e chamando a atenção de grandes clubes. 

Após uma boa temporada no Bahia, Evaristo Macedo, na época técnico do Corinthians, pediu a contratação do zagueiro. Nenê chegou ao Timão em 1999, para tentar ajudar a equipe a conquistar títulos importante, pois o clube estava montando um elenco de muita qualidade. 

Nenê conquistou sua vaga de titular e foi muito importante durante a temporada, fazendo boas atuações e ajudando o clube em duas grandes conquistas. A equipe conseguiu se entrosar rapidamente e fez grandes partidas, sendo campeões do Brasileirão e do Paulistão. 

O único porém daquela temporada foi a eliminação para o Palmeiras, nos pênaltis, na Libertadores, mas o restante foi muito comemorado por todos no clube. Nenê fez ótimas atuações e foi titular durante todo ano, porém, a comissão técnica acabou cortando o jogador da lista para o mundial de clubes.

Sem fazer parte da lista da competição, o zagueiro ficou chateado e acabou pedindo para deixar o clube e foi negociado com o Grêmio. Nenê fez 48 jogos pelo Timão naquela temporada e marcou 8 gols.

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Nenê completa mil jogos como profissional e é homenageado

Com informações da Agência Futebol Interior

Foto: Fernando Alves/Juventude

Nenê sendo homenageado

Quando foi chamado por Roger Machado para entrar durante o segundo tempo do jogo entre Juventude e Grêmio, no Alfredo Jaconi, no sábado, dia 30, um filme passou na cabeça de Nenê. Foi o milésimo jogo como profissional do meia de 42 anos, que recebeu homenagens da diretoria do Juventude: uma placa e uma camisa com o número 100 e os escudos dos clubes que defendeu ao longo da carreira.

“Muito feliz e orgulhoso, principalmente grato por ter o dom e trabalhar com o que amo. O segredo é esse, realmente dar o máximo no teu trabalho. Agradeço muito a minha família que sempre me apoiou. Ter uma marca dessa, são poucos jogadores que conseguem chegar nesse nível. O principal é fazer o que mais amo na vida. Tento aproveitar o máximo cada dia, cada minuto”, destacou Nenê, que contou o que faltou para o dia ser perfeito:

“Ainda mais em jogo especial, queria ter ganho o jogo, feito um golzinho, mas só tenho a agradecer cumprir em uma final de um Campeonato Gaúcho, que é meu primeiro. Espero que a gente possa conquistar o título como presente”.

Desde que surgiu no Paulista de Jundiaí, em 2002, Nenê atuou por 13 clubes antes de chegar ao Juventude no ano passado: Palmeiras, Santos, Vasco, São Paulo, Fluminense, Mallorca-ESP, Alavés-ESP, Celta de Vigo-ESP, Espanyol-ESP, Monaco-FRA, PSG-FRA, West Ham-ING e Al Gharafa-QAT.

Peça importante na conquista do acesso à elite do Brasileirão no ano passado, com sete gols e sete assistências em 28 jogos, Nenê deve encerrar a carreira em dezembro. “Como está acabando, eu aproveito cada dia. Tenho esse carinho das crianças em todos lugares que passo. É uma motivação para mim. Dar o exemplo, influenciamos tanta gente, crianças que também têm sonhos. É uma das coisas que me ajuda a estar motivado”, encerrou.

O empate sem gols no Alfredo Jaconi deixa o título em aberto para a decisão na Arena do Grêmio, no próximo sábado. Quem vencer fica com o título gaúcho e uma nova igualdade leva a decisão para os pênaltis.

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Após cinco meses no Juventude, Nenê tem participação direta em 44% dos gols do time

Com informações da Agência Futebol Interior

Foto: Gabriel Tadiotto / E.C. Juventude

Nenê em ação pelo Juventude

Desde que chegou ao Juventude, na segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o meio-campista Nenê tornou-se peça principal e decisiva do grupo comandado pelo técnico Thiago Carpini. Em cinco meses de clube, o atleta soma 23 jogos com onze participações diretas em gol, anotando sete tentos, distribuindo quatro assistências. O número representa um total de 44% dos gols feitos pela equipe no período.

Tal influência levou o experiente artilheiro a carregar a camisa 10 do Jaconero, feito que foi apresentado no mês passado em partida contra o Sampaio Corrêa. O duelo também ficou marcado pela estreia do novo uniforme do clube para a temporada 2023/2024.

No momento, o jogador é motivo de preocupação para o time, após sofrer uma contratura na região da panturrilha que já o desfalcou na partida contra a Chapecoense, na penúltima rodada. Agora, depois do duelo contra o Atlético-GO, Nenê volta a sentir desconforto na região e fica sob observação para ser reavaliado.

Para Fábio Pizzamiglio, presidente do Juventude, contudo, o papel do meia-campista segue indiscutível: “O Nenê tem tido atuação fundamental em nossa bela campanha na Série B. Além dos gols e assistências, é um grande atleta que se dedica ao máximo, dentro e fora de campo. É, realmente, um exemplo de profissionalismo a ser seguido, assim como de uma grande pessoa, líder, humilde e sempre disponível a todos”.

Com plano de aposentadoria para o final da temporada, o bom desempenho de Nenê com a camisa do Juventude pode ter afetado os planejamentos do jogador, que já afirmou gostar do clima de Caxias do Sul e do ambiente esportivo do clube.

Com 44 pontos e no sétimo lugar, o Juve está a apenas um do Novorizontino, quarto colocado, e foca nos próximos confrontos para retornar ao G4 rumo à classificação. Para o jogo seguinte, no sábado (16), o Alviverde de Caxias do Sul recebe o CRB no estádio Alfredo Jaconi. O encontro é válido pela 28ª rodada.

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O zagueiro brasileiro Nenê no Hertha Berlim

Por Fábio Rocha
Foto: Arquivo

Nenê em sua passagem pelo Hertha

Fábio Camilo de Brito, mais conhecido como Nenê, nasceu em São Paulo, no dia 6 de junho de 1975, e está completando 47 anos. O jogador teve passagens por grandes times no Brasil e teve sua primeira passagem na Europa com 22 anos, mas voltou para o Brasil e teve sua segunda oportunidade aos 27 anos, em 2002, atuando no Hertha Berlim.

Após sua volta do Sporting passou por grandes times como Bahia, Corinthians e Grêmio, conquistando títulos importantes por essas equipes. O zagueiro tinha uma ótima postura e um posicionamento muito bom, dando segurança ao sistema defensivo.

Depois da sua grande passagem no Grêmio, com títulos relevantes, voltou a chamar a atenção da Europa e teve sua segunda oportunidade. O Hertha Berlim veio com uma boa proposta e tirou Nenê do Grêmio. O zagueiro chegou na metade da temporada europeia, o que seria uma dificuldade para buscar a vaga na equipe titular, pois o time já estava entrosado.

Quando chegou tentava brigar por espaço na equipe, mas foi difícil, pois tinha que lutar para tentar se entrosar o mais rápido possível, além de se adaptar a um país novo. Nenê acabou não tendo grandes chances no começo, acabava entrando em algumas partidas até começar a cavar seu lugar na equipe.

No final da temporada o defensor teria mais oportunidades, pois faria toda a preparação junto com o elenco, o que não aconteceu quando chegou. Com o tempo e os treinamentos, Nenê conseguiu buscar seu espaço e se tornou titular da equipe alemã, mas não conseguiu desempenhar seu melhor futebol.

Ele participou de várias partidas, inclusive como titular, mas não deu uma segurança ao sistema defensivo. Acabou não conseguindo se adaptar muito bem e no final da temporada de 2002-03 acabou voltando ao futebol brasileiro, para atuar no Vitória. Foram 14 jogos no Hertha.

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Nenê, do Minas Brasília, chega a 100 jogos no Brasileiro Feminino A-1

Com informações da CBF

Fonte: Futebol em Números/@BRFeminino

Foto: Adriano Fontes / Minas Brasília

Nenê é a segunda jogadora a completar 100 jogos no Brasileirão Feminino

A atacante Nenê, do Minas Brasília, completou neste domingo o seu 100º jogo no Brasileiro Feminino A-1. Neste domingo, ela esteve em campo e marcou o gol da equipe no empate em 1 a 1 com o Flamengo, na Gávea, pela rodada de abertura da competição.

Ela é apenas a segunda atleta a atingir a marca centenária no Feminino A-1 até o momento. Além de Nenê, apenas a goleira Luciana, da Ferroviária, também completou mais de 100 jogos no campeonato e lidera o ranking.

RANKING DE JOGOS (2013-2021):

1º - Luciana: 102 jogos

2º - Nenê: 100 jogos

3º - Djeni: 98 jogos

3º - Simeia: 98 jogos

5º - Tuani: 97 jogos

5º - Ju Ferreira: 97 jogos

7º - Grazielle: 95 jogos

8º - Laryh: 93 jogos

8º - Patrícia Sochor: 93 jogos

10º - Mariana: 92 jogos

Na partida, o Flamengo saiu na frente com um belo gol de Jayane, no início do segundo tempo. Minutos depois, porém, Nenê aproveitou jogada de bola parada e mostrou oportunismo para balançar a rede rubro-negra. Na próxima rodada, Nenê e o Minas Brasília recebem, em casa, o São José.

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