Mostrando postagens com marcador Léo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Léo. Mostrar todas as postagens

Atacante do CRB, Léo minimiza empate na Série B

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: Johnathan Wheyber

Léo marcou o gol do Galo contra o Papão

O CRB chegou ao terceiro jogo consecutivo sem vencer na Série B do Campeonato Brasileiro, permanecendo na zona de rebaixamento, após empatar por 1 a 1 com o Paysandu nesta terça-feira (18). Em partida disputada na Curuzu, o Regatas teve a oportunidade de deixar a degola, mas não a aproveitou na 11ª rodada.

Apesar do resultado desfavorável, o atacante Léo Pereira demonstrou satisfação pelo fato do Galo ter pontuado. Autor do gol responsável por evitar o revés do CRB, o ponta comentou que o principal objetivo era realmente a vitória, porém a igualdade não foi totalmente negativa, principalmente por ser na condição de visitante.

“A gente vinha atrás da vitória, mas saímos pelo menos com o empate. Isso daí é o que importa. A gente sabe que não é nada fácil jogar contra os adversários fora de casa. Mas estamos nos ajeitando e tentando buscar fazer bons jogos, para assim buscar a vitória fora de casa e continuar dando prosseguimento”, assegurou Léo.


O CRB estaciona e abre o Z-4 da Segundona ao ocupar a 17ª colocação, somando os mesmos nove pontos do Brusque e levando vantagem no saldo (-2 a -8). Os regatianos voltam a campo, na abertura da 12ª rodada, já neste sábado (22): adversário será o lanterna Guarani, às 17h, no Rei Pelé; alvirrubros possuem ainda dois confrontos a menos.

Com sete gols em sete jogos, Léo fala sobre bom momento pelo Audax no Paulista Sub-17

Foto: Arquivo Pessoal

Léo em ação pelo Audax

O Audax encara o Oeste, neste sábado, às 11 horas, em casa, em jogo do Campeonato Paulista sub17. O grande nome da equipe de Osasco tem sido o atacante Leonardo Gonçalves. O atleta tem sete gols nos últimos jogos. 

O atacante falou sobre o bom momento. "Não tenho muito a dizer, somente agradecer a Deus por esse grande momento que vem acontecendo na minha vida. Estou muito feliz com meu desempenho e espero continuar evoluindo cada vez mais e podendo ajudar minha equipe nas competições. Temos um compromisso neste sábado e espero que eu possa contribuir mais uma vez para a equipe", disse.


O Audax está em terceiro no seu grupo, com 12 pontos em sete jogos, enquanto o adversário soma apenas um ponto e ocupa a última colocação. O clube de Osasco, soma 11 gols na competição, sendo sete do artilheiro Leonardo.

Saído da base do Grêmio, volante Léo reforça o São Caetano

Foto: Luciano Luiz / São Caetano Futebol

Léo foi anunciado nesta terça-feira

Formado nas categorias de base do Grêmio o volante Léo chega para ser mais um reforço do Azulão para a temporada 2024. Com vinte e dois anos o jovem mescla muita capacidade de marcação com qualidade e rapidez na saída de bola e ligação com o sistema ofensivo.

Essa será sua primeira participação no futebol paulista, mas ele já atuou pelo Ivoti (RS), Vere (RS), Sul Brasil (PR) e Esportivo de Bento Goncalves, também do Rio Grande do Sul. "Sei que em São Paulo o campeonato tem mais visibilidade e ainda mais com a estrutura que encontrei de trabalho aqui as coisas tendem somente a crescer. O grupo é forte e vamos trabalhar muito para buscarmos as vitórias", declarou o jogador.

Outros reforços - O São Caetano anunciou outros reforços para a disputa do Campeonato Paulista A3. Tratam-se do zagueiro Diego Leandro, de 21 anos, e do atacante Felipinho, de 26 anos.

Felipinho fez sua base no São Caetano, onde também se profissionalizou. Depois, passou por equipes como o EC São Bernardo, Bangu-RJ, Juventus, entre outros. Seu último clube foi o Grêmio Prudente, onde fez seis jogos. Ainda em 2023, fez sete partidas pelo Treze-PB e outras três pelo Lemense, mas não balançou as redes.


Natural de Recife (PE) o jovem zagueiro Diego Leandro teve seu processo de formação todo feito no Náutico, onde se profissionalizou, atuando em competições estaduais e nacionais. Será sua segunda experiência no estado de São Paulo, já que atuou no União Barbarense em 2023.

A estreia do Azulão no Campeonato Paulista da Série A3 será no dia 24 de janeiro diante do Bandeirante de Birigui jogando fora de casa.

Léo comenta empate do Nacional com o União São João nas quartas da Segundona Paulista

Foto: Demian Coleto

Léo acredita na classificação

O Nacional entrou em campo para a primeira partida das quartas de final do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2023, diante do União São João, e empatou no placar de 0 a 0. O jogo foi no sábado, no Estádio Nicolau Alayon, em São Paulo.

O lateral-direito Léo, que foi titular na partida de sábado, falou sobre o resultado e o desempenho do time na partida. "Foi um jogo muito difícil, o time deles é muito forte e qualificada, a gente tentou, perdemos alguns gols", disse.

Agora, para o jogador, o pensamento é no jogo de volta para buscar a classificação, mesmo jogando como visitante. "Agora vamos trabalhar muito essa semana para buscar a classificação no jogo que será na casa deles", conta.


A partida de volta será no próximo sábado, dia 2 de setembro, às 15 horas, no Estádio Hermínio Ometto, na cidade de Araras. Quem vencer o confronto estará na semifinal da Copa Paulista 2023. Em caso de novo empate, a definição da vaga vai para as penalidades.

A história do lateral Léo na Seleção Brasileira

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Léo atuando na Seleção

O lateral Leonardo Lourenço Bastos, também conhecido como Léo, é um dos maiores jogadores da história do Santos. Considerado por muitos como o maior lateral esquerdo da história do clube, Léo é até hoje uma das grandes referências do torcedor do alvinegro praiano. Além das atuações históricas no Peixe e também no Benfica, o lateral, que completa 48 anos neste dia 6 de julho teve uma história curta, porém de um título com a Seleção Brasileira de Futebol.

A primeira convocação do jogador para a Amarelinha veio ainda no começo de sua trajetória com o Alvinegro Praiano. Depois de ter um bom começo no Santos entre 2000 e 2001, o lateral foi convocado por Leão para representar o Brasil na Copa das Confederações de 2001, onde a Amarelinha tentava conquistar o título novamente depois da taça escapar para o México em 1999 para o México. 

Léo foi titular durante basicamente a campanha inteira naquela competição. Num time formado por jogadores que atuavam no Brasil, Léo se manteve no time durante toda a competição, atuando inclusive nas semifinais diante da França e na decisão do terceiro lugar diante da Austrália. Essa seria sua participação mais longa vestindo a camisa canarinho.

Com uma concorrência pesada, acabou não conseguindo recuperar espaço na equipe para a sequência rumo a Copa do Mundo de 2002, ainda mais depois da troca de Leão por Felipão. Voltou a ser convocado em 2005, no mês de abril, quando atuou na equipe que jogou a despedida de Romário da Seleção Brasileira, num amistoso diante da Guatemala no Pacaembu. Atuou durante a partida inteira naquele dia. 


Voltou a ser convocado naquele mesmo ano, fazendo parte da equipe do Brasil que disputou (e conquistou com brilho) a Copa das Confederações de 2005. Acabou jogando apenas um jogo naquele torneio, diante do Japão, no empate em 2 a 2. 

Encerrou sua passagem de sete jogos com a Seleção Brasileira com uma estatística muito curiosa, que é o fato de ter atuado os 90 minutos em todos os jogos onde atuou pela Seleção Brasileira. Após a Copa das Confederações de 2005, jamais recuperou espaço na equipe, tendo o azar de concorrer com nomes gigantescos da posição como Roberto Carlos, Júnior e Gilberto em sua mesma época. 

O primeiro jogo de Léo pelo Santos

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Léo nos primeiros momentos no Santos

Leonardo Lourenço Bastos, reconhecido apenas como Léo e carinhosamente apelidado de Guerreiro pela torcida do Santos, está completando o seu 47º ano de vida nesta quarta-feira, dia 6 de julho de 2022. O ex-lateral esquerdo é, até os dias atuais, o maior vencedor de títulos com a camisa do Santos depois da "Era Pelé", época em que o Alvinegro Praiano conseguiu muitas glórias. Também é o 13º atleta que mais vestiu a camisa do clube.

Nascido em Campos dos Goytacazes, cidade localizada no interior do estado do Rio de Janeiro, Léo chegou à Baixada Santista depois de jogar nas categorias de base e na equipe do Americano, clube de sua cidade natal, além de também ter defendido a equipe do União São João, time do interior paulista. Antes de atuar com a camisa santista, o defensor já havia jogado no gramado da Vila Belmiro, mas na condição de visitante.

"Entre 1999 e 2000 fiz bons jogos pelo União São João, inclusive diante do Santos. Isso despertou o interesse do clube por mim", revelou o jogador. "Quem fez os primeiros contatos comigo foi o Clodoaldo. Receber ligações de um grande ídolo do Santos e da Seleção é claro que me balançou e acabou tendo um grande peso em minha vinda para a Vila Belmiro", completou.

Contratado pelo Alvinegro Praiano em 2000, o lateral esquerdo debutou no dia 27 de agosto, em um clássico com a equipe do Palmeiras, válido pela Copa João Havelange. O confronto acabou com triunfo alviverde por 3 a 2, com Edmundo tendo marcado os dois tentos do time santista. Giba, treinador do Peixe na época, iniciou com os seguintes jogadores para este duelo: Carlos Germano; Michel, Preto (Júlio Cesar), Sangaletti (Valdo) e Léo; Claudiomiro, Renato, Caio e Robert (Ailton); Edmundo e Dodô.

 "Já havia jogado na Vila como adversário, pelo União. Estrear com a camisa do Santos naquele estádio mítico, em um clássico, foi a realização de um sonho. O início de uma linda história de amor", falou o ex-atleta. "Eu nasci no dia 6 de julho, mas 27 de agosto é como se fosse meu segundo aniversário. O dia em que teve início minha história como atleta do Santos, um clube que mudou minha história, pelo qual me apaixonei e onde vivi muitos dos momentos mais marcantes da minha vida".

Uma curiosidade: Apesar de não ser adotada na épooca em Campeonatos Brasileiros e nem os clubes usavam, a Copa João Havelange, competição que substituiu o certame nacional em 2000, tinha numeração fixa. Quando Léo chegou ao Santos, a camisa 3, tradicional do clube para laterais-esquerdos, já estava com Rubens Cardoso. Porém, a 4, de lateral-direito, estava vaga. Com isto, o jogador que viraria, depois, o Guerreiro da Vila, estreou pelo Santos com a camisa 4, mas, já em 2001, vestiu a 3.


Léo pelo Santos

Ao todo, Léo teve duas passagens pelo Santos. Na primeira, disputou um total de 281 jogos, sendo que a última aconteceu no dia 03 de julho de 2005, quando o Alvinegro empatou com a equipe do Juventude na Vila Belmiro, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. O defensor foi vendido para o Benfica, time de Portugal, onde jogou por quatro temporadas.

Retornou oficialmente ao Peixe no dia 05 de fevereiro de 2009, quando o Alvinegro bateu o São Caetano pelo placar de 2 a 0, partida que aconteceu na casa santista, pelo Paulistão. Nesta ocasião, o time entrou em campo com os seguintes atletas: Fábio Costa, Luizinho (Pará), Adaílton, Fabiano Eller e Léo; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Lucio Flavio (Róbson) e Madson; Roni (Bolaños) e Kléber Pereira. O técnico Márcio Fernandes estava no comando do time santista.

Defendo o clube do litoral de São Paulo, o lateral esquerdo conquistou três campeonatos paulistas (2010, 2011 e 2012), dois brasileiros (2002 e 2004), e também uma Copa do Brasil, em 2010. O ídolo da torcida alvinegra marcou 23 gols em 418 partidas disputadas.

Goleiro brasileiro Léo comemora vitória do Rio Ave na Taça de Portugal

Foto: divulgação

Léo ficou feliz com a vitória do Rio Ave na Taça de Portugal

Pela quarta rodada da Taça de Portugal, o Rio Ave recebeu o Olhanense, no Estádio dos Arcos e venceu por 2 a 1, em partida realizada no último sábado, dia 20. O brasileiro goleiro Léo foi titular da equipe nesse confronto e gostou da atuação de seu time.

Léo comenta como a partida se desenvolveu“Foi um jogo que a equipe deles veio para se defender e tentar contra ataque e bola parada, e minha equipe manteve a maneira de jogar sendo ela a proposta de iniciativa de jogo. Isso nos deu muita confiança e conseguimos a classificação”, falou.

Para o goleiro, o segredo do triunfo diante do Olhanense foi não alterar a forma de atuação da equipe em relação às partidas anteriores. “Mantivemos a maneira de jogar e com isso conquistamos a classificação”, falou o brasileiro Léo sobre a vitória do Rio Ave


Léo e todo o elenco do Rio Ave voltou aos treinamentos nesta segunda-feira, dia 22, de olho na partida seguinte. O próximo compromisso da equipe será no próximo domingo, dia 28 de novembro, às 11 horas, diante do Nacional, pela Liga Pro.

Há 21 anos, Léo estreava pelo Santos

Foto: arquivo

Léo estreou pelo Peixe em 27 de agosto de 2000

27 de agosto de 2000. Há exatos 21 anos tinha início uma das mais belas histórias de amor entre um clube e um jogador de futebol. Naquela tarde de domingo, o lateral Léo fazia sua estreia com a camisa do Santos, em um clássico diante do Palmeiras, na Vila Belmiro, válido pela Copa João Havelange, como foi chamado o Brasileirão naquela temporada.

“Eu nasci no dia 6 de julho, mas 27 de agosto é como se fosse meu segundo aniversário. O dia em que teve início minha história como atleta do Santos, um clube que mudou minha história, pelo qual me apaixonei e onde vivi muitos dos momentos mais marcantes da minha vida”, declarou o Guerreiro da Vila.


O primeiro adversário de Léo pelo Peixe foi justamente contra o Palmeiras, clube que ele chegou a defender no ano anterior, mas praticamente não foi aproveitado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, sendo devolvido para o União São João. O placar daquela partida foi de 3 a 2 para o Verdão, mas isto não apagou a brilhante ligação do lateral-esquerdo com o Alvinegro Praiano. Pelo contrário!

Oito títulos pelo Peixe - Somando as duas passagens, entre 2000 e 2005, e de 2009 a 2014, Léo disputou um total de 456 partidas, marcou 24 gols e levantou nada menos que oito taças, o que o coloca na liderança dos jogadores com mais títulos conquistados após a chamada Era Pelé, encerrada em 1974.


O currículo do ídolo alvinegro conta com a Libertadores de 2011, a Recopa Sul-Americana de 2012, os Brasileiros de 2002 e 2004, a Copa do Brasil de 2010 e mais três Paulistas, entre os anos de 2010 e 2012.

“Fui campeão da Libertadores em 2011, um momento histórico, que o clube não vivia desde a época daquele timaço de Pelé, Pepe, Zito, Gylmar & Cia. Mas confesso que o título brasileiro de 2002 foi ainda mais especial. O clube vivia um momento delicado, a torcida machucada por 18 anos sem conquistas mais relevantes. Ganhamos na decisão do nosso maior rival e ainda tive a felicidade de marcar o gol da vitória, no Morumbi. Aquela taça mudou os rumos da história do Santos e recolocou o clube no patamar mais alto do futebol brasileiro”, ressalta Léo.

A passagem de Léo pelo União São João

Foto: arquivo União Mania

Léo, no meio, no time de 1998 do União São João

Leonardo Lourenço Bastos, ou simplesmente Léo, que está completando 46 anos neste 6 de julho, foi um dos maiores laterais-esquerdos da história do Santos FC. Ídolo no Peixe e com uma passagem muito marcante pelo Benfica, de Portugal, o ex-jogador ficou marcado por sua garra (seu apelido é "Guerreiro da Vila") e declarações, sendo que algumas foram polêmicas. Porém, antes do sucesso no Alvinegro Praiano, ele 'estourou' no União São João, de Araras.

Léo nasceu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, em 6 de julho de 1975. Começou no futebol no Americano, de sua terra natal, onde se profissionalizou em 1995 e ficou até 1997, quando foi negociado com o União São João, que havia ganho o Brasileirão Série B do ano anterior e naquele temporada estava na Série A.

No início, Léo não foi titular absoluto na equipe. Porém, aos poucos, foi ganhando espaço. Infelizmente, no fatídico e histórico 6 a 0 para o Vasco da Gama, onde Edmundo marcou todos os gols, Léo estava no 11 inicial. Apesar da lanterna e rebaixamento do União São João, Léo acabou se destacando e ficando para a temporada seguinte.

Em 1998, Léo virou titular absoluto do time de Araras. Sua velocidade e garra chamava a atenção de quem acompanhava o baixinho valente. No Paulistão, o União São João passou pela primeira fase, só com os pequenos, mas ficou na segunda fase. Na Série B do Brasileirão, a equipe passou dificuldades, mas no fim escapou do rebaixamento com o 16º lugar, na competição onde o Fluminense foi rebaixado para a Série C.

Na temporada seguinte, Léo iniciou no União São João, atuando no início do Paulistão. Porém, no final de fevereiro, ele foi emprestado ao Palmeiras, mas o lateral-esquerdo não teve chances no Verdão. Muitas vezes, Felipão nem o botava para treinar com os profissionais. Com isto, ao fim do contrato, ele voltou para Araras e jogou a Série B, onde a equipe mais uma vez passou apuros, mas escapou do rebaixamento com o 17º lugar.


Em 2000, Léo iniciou o Paulistão no União São João, onde fez um grande campeonato, apesar do time ter sido apenas o 11º colocado. Ele já estava se preparando para disputar a Copa João Havelange pelo Módulo Amarelo, quando o Santos entrou em negociações e levou o lateral-esquerdo para a Vila Belmiro. Logo de cara, barrou Rubens Cardoso, que havia sido uma das principais contratações do clube no início do ano, e foi o dono da posição por vários anos.

Léo virou um dos maiores ídolos da história do clube, ficando até 2005, conquistando diversos títulos com o time e individuais, quando foi para o Benfica. Ficou em Portugal até 2008 e no ano seguinte voltou para a Vila Belmiro, enfileirando mais uma série de taças. Léo é o maior vencedor do Peixe após a era Pelé. Encerrou a carreira 2014, com 39 anos, e até hoje vive na cidade de Santos.

Ex-lateral Léo celebra os dez anos da conquista da Libertadores de 2011 pelo Santos

Foto: arquivo Santos FC

Léo, com a taça e Pelé

22 de junho de 2011 é uma das datas mais importantes da história do Santos. Há exatos dez anos, o Alvinegro vencia o Peñarol por 2 a 1 no Pacaembu, no jogo de volta da decisão da Copa Libertadores, e conquistava pela terceira vez a competição sul-americana.

Um dos maiores ídolos do clube, o ex-lateral Léo celebra a passagem da primeira década do título continental do clube de Vila Belmiro. “Aquela Libertadores teve uma importância enorme. O Santos voltava a conquistar a competição depois de quase 50 anos, e pela primeira vez após a Era Pelé. Já se passaram dez anos, mas lembro como se fosse hoje o mar branco que tomou conta do Pacaembu. Foi uma noite muito especial, com a festa da nossa torcida, a presença do Pelé. Um dia que lembro com muito carinho e que jamais sairá da minha memória”, declarou o Guerreiro da Vila.


Batalha de Assunção - Uma competição como a Libertadores sempre é recheada de desafios. Mas Léo destaca um jogo, em especial, como o mais o mais difícil. Foi o confronto com o Cerro Porteño, disputado no dia 14 de abril em Assunção, no Paraguai.

“É claro que a decisão, no Pacaembu lotado, foi um momento maravilhoso. Mas outra partida importantíssima foi diante do Cerro Porteño, pela penúltima rodada da fase de grupos. Chegamos ao Paraguai com desfalques importantes (Neymar e Elano entre eles) e até um pouco desacreditados. O ambiente no estádio era hostil, também. Fora a pressão pelo risco de o time ser eliminado no dia do aniversário do clube. Aquela vitória por 2 a 1 foi decisiva e deu ainda mais confiança para chegarmos à decisão e ao título”, relembrou.


Sequestro da taça - O Guerreiro da Vila também recorda de outra situação inusitada: o “sequestro” da taça da Libertadores, que passou a noite seguinte da final no apartamento do ex-lateral no Bairro do Gonzaga.

“Na madrugada daquela quinta-feira, poucas horas após a vitória sobre o Penãrol, no Pacaembu, eu fui o último a deixar o CT Rei Pelé. Foi quando vi a taça da Libertadores em cima de uma mesa, no vestiário. Como, depois de tanta luta para conquistar o título, o troféu iria passar aquela noite lá, sozinho? Não tive dúvidas: levei a taça para ‘dormir’ comigo em casa. É claro que no dia seguinte, assim que acordei, fui entregá-la de volta na Vila Belmiro”, concluiu o ídolo alvinegro.

Após a era Pelé, ninguém foi mais campeão pelo Santos que Léo

Com informações de Guilherme Guarche, do Centro de Memória do Santos FC
Foto: Arquivo Santos FC

Leo, durante sua primeira passagem pelo Santos, em 2004

O jogador santista mais vitorioso depois da era Pelé faz aniversário. Ganhador de oito títulos oficiais pelo Santos de 2002 a 2012, neste 6 de julho o lateral-esquerdo Léo, o Guerreiro da Vila, nascido em Campos do Goiatacazes em 6 de julho de 1975, faz 45 anos. Com 456 partidas, ele também é o décimo jogador que mais vezes vestiu a camisa santista.

O curioso é que Léo não é o único craque da história santista a nascer nessa cidade do Norte do Estado do Rio de Janeiro. O primeiro foi seu tio-avô Augusto Vieira de Oliveira, o saudoso Tite, que brilhou no ataque santista dos anos 50 e 60 e faleceu em 26 de agosto de 2004, em Santos. Tite defendeu as cores branca e preta em 475 partidas, 19 a mais que seu sobrinho-neto Leonardo Lourenço Bastos. O interessante é que ambos só se conheceram quando Léo chegou à Vila Belmiro, em 2000.


No Santos, uma carreira vitoriosa - Léo começou jogando no juvenil da equipe de sua cidade natal, o Americano Futebol Clube. Em 1995 foi promovido ao time profissional, ficando no “Glorioso do Parque” por mais dois anos, até ser transferido, com outros dois jogadores, para o União São João de Araras, no Interior Paulista.

Em 1999 teve uma passagem rápida pelo Palmeiras, mas não foi aproveitado pelo técnico Luiz Felipe Scollari e saiu do clube sem fazer sequer uma partida oficial. Na temporada seguinte se transferiu para o Santos.

Na Vila Belmiro, sua carreira ganharia uma dimensão maior e o consagraria com a camisa três do Santos, chegando a ser considerado pelos santistas um dos melhores laterais do time em todos os tempos.

Aos 25 anos estreou na equipe comandada pelo técnico Antônio Gilberto Maniaes, o Giba (falecido em São Paulo em 24 de junho de 2014). Em jogo na Vila Belmiro contra o time que anteriormente o rejeitara, o Palmeiras, Léo atuou em uma equipe formada por Carlos Germano, Michel (Júlio César), Preto, Sangaletti (Valdo) e o estreante Léo; Claudiomiro, Renato, Robert (Aílton), Caio Ribeiro; Edmundo e Dodô.

Naquele domingo, 27 de agosto de 2000, em que apenas 7.315 pagantes viram o clássico, o Santos perdeu por 3 a 2 (Edmundo marcou os gols do Peixe), mas, em uma entrevista após o jogo, Léo fez uma declaração que agradou aos torcedores. "Se depender de mim, vou deixar meu sangue para fazer o Santos campeão".


Apesar de ter apenas 1,65m, o lateral compensava a baixa estatura com muita garra e mobilidade. Quando conduzia a bola, ultrapassando o meio de campo e adentrando na defesa adversária, tornava-se um gigante na visão dos adversários.

Segunda geração dos Meninos da Vila - A grande conquista aconteceu em 2002, quando o Santos, após 18 anos sem um título importante, venceu o tão sonhado Campeonato Brasileiro. Com o técnico Emerson Leão no comando, o time ficou famoso como a segunda geração dos Meninos da Vila, pois era formado por muitos jovens vindos das categorias de base, como os astros Robinho e Diego.

O palco dessa vitória foi o Morumbi, em um domingo de verão, 15 de dezembro de 2002, dia em que o time de Vila Belmiro venceu o arquirrival Corinthians e conquistou o Campeão Brasileiro. Robinho, Elano e Léo marcaram os gols da vitória por 3 a 2 que garantiu ao Santos o bonito troféu, hoje está exposto no Memorial das Conquistas.

Coube ao lateral-esquerdo marcar o gol que fechou o placar, aos 47 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo. Robinho recebeu um passe do próprio Léo, enganou Kléber e Vampeta, a bola espirrou para Léo, que acompanhava a jogada, este cortou para o meio, passando a bola da perna esquerda para a direita, e na altura da meia-lua soltou um pombo sem asa que fez explodir o estádio e dar início à festa santista.


Na conquista do oitavo título de competições nacionais do Santos, em 2004, Léo foi o jogador que mais atuou na campanha, com 43 jogos. Nesse ano, repetindo o feito de 2001 e 2003, foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Brasileiro, conquistando a Bola de Prata da revista Placar.

Mais títulos pelo Santos - Léo foi para o Benfica, em 2005, mas retornou para o Peixe em 2009. Em sua volta à Vila Belmiro conquistou mais seis títulos significativos: três Campeonatos Paulistas, em 2010, 2011 e 2012; uma Copa do Brasil em 2010; uma Recopa Sul-Americana em 2012 e o mais importante de todos, a Copa Libertadores da América de 2011, obtida com a vitória de 2 a 1 sobre o Peñarol, no Pacaembu, na noite de 22 de junho de 2011.

Desses anos de sua volta o mais marcante foi 2010, pois formou em uma equipe que jogava um futebol alegre, envolvente e bem ofensivo, comandada por Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho.

Em 24 de abril de 2014 não chegou a um acordo com os diretores do Santos para a renovação de seu vínculo e anunciou sua despedida dos gramados. "Meu agradecimento especial à grande nação santista. Afinal, foi por ela que disputei cada bola, vibrei com cada vitória e cada uma das grandes conquistas".

No Centenário da Vila, um tempo em cada equipe - Quando o estádio Urbano Caldeira completou seu primeiro século de existência o Santos promoveu uma partida festiva, convidando a equipe do Benfica, e aproveitou para prestar uma homenagem ao Guerreiro da Vila, que se despediu dos gramados atuando meio tempo para cada uma das grandes equipes que defendeu na carreira.


Realizado em um sábado, 8 de outubro de 2016, o jogo terminou empatado em 1 a 1, com o gol santista marcado ao final da partida pelo zagueiro Noguera (com ele o Peixe manteve o tabu de jamais ter perdido para o tradicional time português).

Dirigido pelo técnico Dorival Júnior, o Santos jogou com Vanderlei, (John Victor depois João Paulo), Victor Ferraz (Daniel Guedes), Luiz Felipe (Noguera), David Braz (Lucas Veríssimo) e Zeca (Caju); Thiago Maia (Léo Cittadini) (Fernando Medeiros), Renato (Yuri) (Matheus Oliveira), Jean Mota (Paulinho depois Joel) e Elano (Vecchio) (Walterson); Ricardo Oliveira (Giovanni depois Rodrigão e Léo) e Copete (Rafael Longuine (essas 18 substituições em uma única partida são mais um recorde santista).

Além de suas atuações marcantes por Santos e Benfica, Léo também foi convocado para a Seleção Brasileira, que defendeu em oito partidas, tornando-se campeão da Copa das Confederações de 2005..

Léo no Palmeiras

Por Victor de Andrade


Leonardo Lourenço Bastos, ou simplesmente Léo, foi um dos maiores laterais-esquerdos da história do Santos FC. Ídolo no Peixe e com uma passagem muito marcante pelo Benfica, de Portugal, o ex-jogador ficou marcado por sua garra (seu apelido é "Guerreiro da Vila") e declarações, sendo que algumas foram polêmicas. Porém, poucos se recordam que antes de defender o Alvinegro Praiano, Léo teve uma passagem discreta pelo Palmeiras, em 1999.

Léo nasceu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, em 6 de julho de 1975. Começou no futebol no Americano, de sua terra natal, onde se profissionalizou em 1995 e ficou até 1997, quando foi negociado com o União São João, que naquele ano estava na Série A do Brasileirão. Léo se destacou no time de Araras e entre algumas propostas acabou indo para o Palmeiras.

Naquela temporada, o Palmeiras estava com o calendário totalmente cheio, disputando diversas competições e precisava complementar o seu elenco, para poupar os principais jogadores e uma das prioridades era um reserva para o lateral-esquerdo Júnior. Luiz Felipe Scolari queria a volta de Rubens Júnior, que pertencia ao próprio Verdão e foi emprestado ao Coritiba no Brasileirão de 1998, onde foi bem. Porém seu contrato com o Alviverde estava no fim e a negociação estava complicada.

Para suprir essa vaga, a diretoria do Palmeiras então foi atrás de Léo, que acabou sendo emprestado pelo União São João por um período de quatro meses. O anúncio da contratação foi feito em 23 de fevereiro daquele ano, mas o treinador Luiz Felipe Scolari não gostou muito da negociação, já que não havia pedido o atleta, que estava com 23 anos. "Não foi pedido meu. Acho que o clube está pensando num investimento futuro", disse em entrevista à Folha de São Paulo.

Pela necessidade, Léo até que foi utilizado durante esse período de empréstimo junto ao Verdão: Foram 12 jogos com a camisa do clube. Porém, a prova de que Felipão não estava contente com a contratação foi que o lateral-esquerdo não foi inscrito na Libertadores da América daquele ano, competição na qual o Palmeiras conquistou o título.

Em junho, ao final do contrato de empréstimo, o lateral-esquerdo foi devolvido ao União São João. Um ano depois, Léo desembarcaria na Vila Belmiro, onde a história seria completamente diferente e todos conhecem!

Grande festa para os 100 anos da Vila Belmiro

Fotos: divulgação / Facebook Santos FC

Uma grande festa para a centenária Vila Belmiro

Uma grande festa! Foi assim que o evento em comemoração do centenário do Estádio Urbano Caldeira, em Santos, foi realizada na tarde deste sábado, dia 8 de outubro (o centenário será completado no dia 12), na cidade de Santos. Desde as apresentações, até o amistoso entre Santos FC e Benfica, que terminou empatado em 1 a 1, tudo foi do tamanho da importância de um dos estádios mais antigos do Brasil.

A festa começou com diversas apresentações, entre elas de grupos folclóricos portugueses, em homenagem ao convidado da grande festa. Aliás, a escolha do Benfica foi por vários motivos: o primeiro, é que a equipe lusitana foi adversária do Peixe em uma de suas maiores conquistas, a Copa Intercontinental de 1962. A segunda, é porque o lateral-esquerdo Léo, homenageado na partida, jogou muitos anos pelo Benfica. Aliás, o Guerreiro da Vila fez questão de convidar o craque Giovanni, o Messias, para a festa.

E para quem achava que o amistoso seria calmo, se enganou. As duas equipes entraram duro na partida e houve jogadores saindo machucados, como o meia Renato, e entradas mais fortes, causando, inclusive, início de confusão, com o famoso empurra-empurra. Mas no futebol, o jogo foi morno. A torcida só se levantou nas entradas de Giovanni, pelo Santos, e Léo, que jogou alguns minutos da primeira etapa com a camisa do Benfica. Com isso, a partida foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.

Fogos após o fim da partida

O intervalo foi marcado pelas homenagens. Primeiro foi a vez do 'Messias' Giovanni, que ganhou uma placa por sua grande passagem pela Vila Belmiro, consertando um erro da diretoria anterior, que deixou Giovanni sem um jogo de despedida, mesmo com a promessa. Depois, foi a vez de Léo. No telão da Vila, passou um vídeo com os grandes momentos do lateral-esquerdo com a camisa do Santos, além da entrega de placas.

Já o segundo tempo foi movimentado. Logo no primeiro minuto, o estreante do time português, José Gomes, invadiu a área, sofreu falta de Lucas Veríssimo na área santista e o árbitro assinalou pênalti. Salvio bateu no meio do gol e inaugurou o placar da festa de 100 anos da Vila Belmiro.

E o Benfica ainda teve a chance de ampliar. Aos 39 minutos do segundo tempo, José Gomes sofreu mais um pênalti. O próprio jogador foi para a cobrança e o goleiro João Paulo defendeu, salvando o Santos da derrota.

E, para fazer a festa dos mais de 10 mil torcedores, o Peixe conseguiu o empate aos 42 minutos. Após cobrança de falta de Matheus Oliveira, Fabián Noguera cabeceia firme e o goleiro Ederson falhou. Final de jogo na Vila Belmiro: Santos FC 1, Benfica 1.

Bela festa da torcida no fim do jogo

Ficha Técnica

SANTOS FC 1 X 1 BENFICA

Data: 8 de outubro de 2016
Local: Vila Belmiro - Santos-SP
Público: 10.149 pagantes
Árbitro: Raphael Claus
Auxiliares: Rogério Pablos Zanardo e Bruno Salgado Rizo

Cartão amarelo
Santos: Luiz Felipe

Gols
Santos: Fabián Nogueira, aos 42' do segundo tempo.
Benfica: Salvio, ao 1' do segundo tempo.

Santos: Vanderlei (John Victor/João Paulo), Victor Ferraz (Daniel Guedes), David Braz (Lucas Veríssimo), Luiz Felipe (Fabián Noguera) e Zeca (Caju); Thiago Maia (Léo Cittadini/Fernando Medeiros), Renato (Yuri/Matheus Oliveira), Jean Mota (Paulinho/Joel), Elano (Vecchio/Walterson) e Copete (Rafael Longuine); Ricardo Oliveira (Giovanni/Rodrigão/Léo) - Técnico: Dorival Júnior.

Benfica: Ederson; André Almeida (Alan Benitez), Lisandro López (Rúben Dias), Luisão e Eliseu; Celis, Danilo e Cervi; Luka Jovic (José Gomes), Salvio e Carillo (Léo/Diogo Gonçalves) - Técnico: Rui Vitória.
Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações