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Impacto do VAR do Paulistão tem número inferior ao da Copa do Mundo de 2022

Com informações da FPF
Foto: divulgação / FPF

O VAR do futebol paulista

Balanço da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol aponta que o Áritro de Vídeo, conhecido popularmente como VAR impactou, em média, 1min11s em cada revisão no Campeonato Paulista da Série A1 de 2023.

O número, divulgado pela Fedederação Paulista de Futebol (FPF) nesta terça-feira, dia 23, é inferior ao da Copa do Mundo realizada no Catar, no final de 2022, em que o tempo médio do impacto do VAR foi de 1min21s por jogo.

O desempenho de 2023 mostra evolução de 21% em relação ao Campeonato Paulista da Série A1 de 2022, quando o tempo médio de revisão feita com o equipamento foi de 1min30s. Ao todo, foram 712 eventos entre checagens e revisões em 109 jogos do Paulistão.


Segundo o levantamento, em 99,3% das vezes que o VAR foi acionado no Paulistão A1 2023, houve acerto nas decisões. Diminuir o tempo de espera em função de revisões do VAR tem sido uma das prioridades da Comissão de Arbitragem da FPF.

Técnico Elder Campos faz balanço positivo da temporada na base do Santos

Foto: divulgação Santos FC

Treinador com a taça da Paulista Cup, título que o Peixe conquistou de forma invicta

Vivendo os últimos dias de trabalho antes das merecidas férias, Elder Campos resolveu fazer um balanço da temporada nas categorias de base do Santos. E o treinador acredita que o saldo foi positivo à frente das equipes sub-20 e sub-17.

“Iniciamos o ano fazendo uma grande campanha na Copa São Paulo. Ao contrário do que muitos esperavam, passamos por adversários fortes e disputamos a decisão com o Palmeiras. Em seguida, assumi o sub-17 e chegamos às semifinais tanto no Paulista quanto no Brasileiro, sendo que na competição nacional o clube nunca havia passado da primeira fase. E, para encerrar 2022, conquistamos em novembro o título da Paulista Cup Sub-16, superando na final o Palmeiras na casa deles. Foi uma temporada bastante positiva”, avalia.

O ex-volante, que como atleta do Peixe levantou as taças do Rio-São Paulo em 1997 e da Copa Conmebol, no ano seguinte, fez questão de dividir os méritos. “No futebol, todas as conquistas são coletivas. Nada disso seria possível sem o talento e empenho do elenco, além da competência e dedicação da diretoria, comissão técnica e grupo de apoio”.

75% de aproveitamento - Ao longo do ano, Elder comandou o Alvinegro em um total de 70 jogos, sendo 11 pela categoria sub-20 e 59 à frente do sub-17. Foram 49 vitórias (o equivalente a 70% das partidas), 12 empates (17%) e somente nove derrotas (13%), com 181 gols marcados e 69 sofridos.


“A temporada foi muito desgastante, com jogos, viagens e pouco tempo para treinos e recuperação. Mesmo assim, tivemos um aproveitamento de 75,7% dos pontos disputados e um saldo positivo de 112 gols. São números excelentes, mas em 2023 vamos trabalhar para que eles sejam ainda melhores e, principalmente, seguir lapidando os atletas para que eles cheguem cada vez mais bem preparados para o elenco profissional”, finalizou o treinador da base alvinegra.

Balanço do primeiro turno do Brasileirão

Com informações de Gazeta Esportiva
Foto: divulgação

Palmeiras e Corinthains são os dois primeiros colocados

O primeiro turno do Campeonato Brasileiro chegou ao fim. A etapa foi fechada após Coritiba e Cuiabá realizarem o último jogo da 19ª rodada do torneio. O Palmeiras termina líder com 39 pontos, quatro a mais que o Corinthians e cinco de vantagem para o Fluminense, que vêm logo em seguida. No oposto da tabela está o lanterna Fortaleza, com apenas 15 somados.

A melhor defesa do Brasileirão até aqui é a do Palmeiras, com 13 gols sofridos. Já a pior fica com o Juventude, que foi vazado 32 vezes. No ataque, os comandados de Abel Ferreira lideram o melhor com 31 tentos, diferentemente do América-MG, que balançou as redes apenas 13 vezes.

Principais artilheiros - O artilheiro do primeiro turno foi Germán Cano, do Fluminense, com 12 gols. Depois, aparecem Pedro Raúl, do Goiás, e Calleri, do São Paulo, ambos com dez. Na terceira posição está Bissoli, do Avaí, que marcou oito vezes.

Com sete gols, estão empatados Erison (Botafogo), Gustavo Gómez (Palmeiras), Hulk (Atlético-MG), Luciano (São Paulo), Marcos Leonardo (Santos), Mendoza (Ceará), Terans (Athletico-PR) e Rony (Palmeiras).

Destaques positivos e G8 - Athletico-PR, Flamengo e Internacional brigam diretamente por posições. O primeiro está com 31 pontos, enquanto os outros dois têm um a menos.

O Furacão, quinto colocado, vem em uma grande crescente com Felipão, que assumiu o time em maio deste ano. O técnico já disse que o clube não briga por título, mas é necessário ligar o alerta para o potencial do elenco nas mãos do experiente treinador. A distância para a liderança é de oito pontos, o que parece muito, mas, caso o Palmeiras tropece duas vezes, uma combinação de resultados pode mudar o cenário da tabela.

Em sexto, está o Flamengo, impulsionado pelo desempenho do atacante Pedro. O treinador Dorival Júnior encontrou espaço para dupla do jogador com Gabigol e vem tendo muito sucesso. Depois de um turno de altos e baixos após a demissão de Paulo Sousa, o Rubro-Negro precisa tomar frente das vitórias. O clube empatou apenas três vezes e viu seus pontos irem embora com sete derrotas.

O Internacional aparece em sétimo. O time até ocupou o G4, mas não mediu forças com a concorrência e desceu algumas posições. A equipe de Mano Menezes tem os mesmos 30 pontos que o Flamengo, mas é ultrapassada por conta do número de vitórias (9 x 7).

Por fim, quem completa o G8 é o Red Bull Bragantino, clube que não vive os melhores momentos. A irregularidade recente do técnico Maurício Barbieri vem sendo muito contestada. Até aqui, são 47,4% de aproveitamento, número inferior à temporada passada, quando terminou o primeiro turno com 56%.

Dinizismo em alta, Cuca de volta e Santos inconstante - O Fluminense está em alta com o técnico Fernando Diniz e já são oito jogos de invencibilidade. Pelo lado do Atlético-MG, a campanha também é considerada sólida, apesar dos pontos perdidos. Agora, o time vive reformulação após demitir Turco Mohamed e tem a volta de Cuca.

O Santos ainda busca viver dias melhores na temporada. Com eliminações na Copa do Brasil e Libertadores, o que resta é conseguir uma boa posição na tabela pensando no ano que vem, já que um possível título brasileiro está praticamente descartado. A equipe ocupa na nona colocação, com 26 pontos e pouco mais de 45% de aproveitamento.


Z4 quase idêntico - Juventude e Fortaleza vêm encontrando dificuldades para deixar a zona de rebaixamento. O time do Rio Grande do Sul saiu do jejum de oito jogos sem vitórias e conquistou o triunfo na 19ª rodada. Já o Leão, após a recente vitória sobre o Atlético-GO, já está há dois jogos em branco.

No confronto que marcou o encerramento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, disputado na noite desta segunda-feira, o Coritiba venceu o Cuiabá por 1 a 0 e saiu da zona de rebaixamento, deixando o adversário no Z4.

Portuguesa - Boas campanhas que não a levaram para lugar algum

Por Ricardo Pilotto
Foto: divulgação Portuguesa

Lusa teve um ano de decepções em mata-mata

Na noite desta última quarta-feira, dia 3, a Portuguesa foi derrotada pelo placar de 3 a 1 no segundo confronto diante do do Botafogo de Ribeirão Preto, válido pelo jogo de volta das semifinais da Copa Paulista após vencer a ida por 2 a 1 e acabou se despedindo da competição. Com a eliminação, o clube rubro-verde mostra que precisará passar por um processo de renovação se quiser voltar a disputar grandes campeonatos nos próximos anos.

Após ser campeã da própria Copa Paulista de 2020 e conquistar a vaga para a Série D do Brasileirão desta temporada, a Lusa começou este ano com o foco principal na Série A2 do Campeonato Paulista e repetir o feito do São Caetano em 2019 e 2020. O objetivo máximo era o acesso à elite do futebol estadual, mas acabou o time acabou não conseguindo jogar de maneira que deixasse o seu torcedor completamente convencido de que seria um ano de sucessos sob comando o treinador Fernando Marchiori.

Apesar do futebol apresentado não agradar o torcedores rubro-verdes, a equipe da capital paulista fechou a primeira fase da Série A2 ainda conseguiu se classificar para as quartas de final da competição. Por terminar no 7º posto na tabela de classificação com 22 pontos somados, a Portuguesa enfrentou o vice-líder Água Santa, que futuramente chegaria na final e retornaria à elite do futebol. O sonho lusitano o sonho de voltar a primeira divisão ficou mais distante depois de perder o primeiro jogo em casa por 2 a 0. Com isso, mesmo com a vitória no segundo confronto por 2 a 1 sobre o Netuno fora de casa, o saldo de gols acabou não sendo o suficiente e a Lusa parou nas quartas de final pelo segundo ano seguido.

Depois do insucesso no campeonato estadual, ainda restava uma esperança ao clube: o acesso à Série C através da tão esperada Série D, competição que o clube não disputa desde 2017. Com a mesma irregularidade dentro das partidas na fase de grupos e o futebol que ainda colocava uma 'pulga atrás' da orelha da torcida lusitana, o clube paulista conseguiu fazer o suficiente e terminou na liderança da chave A7 com 24 pontos em 14 rodadas. Nestes 42 pontos em disputa, a Lusa teve seis vitórias, seis empates e duas derrotas.

Na segunda fase, que antecederia os 16 avos de final, o clube rubro-verde teve de encarar o Caxias, que terminou na quarta colocação do grupo A8. Após a derrota por um placar magro de 1 a 0 para o clube gaúcho em Caxias do Sul na ida, e uma sofrida vitória com gol de Caio Mancha nos acréscimos no jogo de volta realizado no Canindé, a vaga acabou tendo que ser decidida através de uma disputa de pênaltis. Nas penalidades, a Portuguesa desperdiçou três cobranças e foi eliminada por 4 a 1 na contagem. Consequentemente, mais uma trágica eliminação, que certamente não estava nos planos de nenhum membro da diretoria.

Por conta do forte descontentamento de grande parte da nação rubro-verde, a pressão pela demissão do comandante Fernando Marchiori aumentou cada vez mais. O 'barril de pólvora explodiu', quando o treinador recebeu diversas mensagens no seu Whatsapp e resolveu responder algumas destas 'ameaças' xingando um torcedor lusitano. Logo após este lamentável episódio, o Presidente Antônio Carlos Castanheira decidiu trocar o comando técnico, e trouxe Alex Alves, que é um ídolo da torcida rubro-verde e trabalhava no Juventus, para a disputa da Copa Paulista, que já estava em andamento. Naquele momento, a Lusa já havia vencido o Moleque Travesso por 2 a 1 em casa na estreia e empatado com o São Caetano em 1 a 1 atuando no ABC Paulista.

Com um estilo e uma proposta de jogo diferenciada, a equipe da Portuguesa conseguiu mostrar alguma evolução e terminou a fase de grupos da Copa Paulista na liderança da chave 4 com 14 pontos conquistados em oito jogos disputados. Nas quartas de final, o clube da capital paulista enfrentou o Votuporanguense e conseguiu a classificação após vencer de maneira convincente por 3 a 0 em Votuporanga no primeiro embate. Já na volta, os lusitanos perderam para o CAV por 2 a 1 no Canindé, mas ainda assim garantiram vaga para a fase derradeira da competição.

Nas semifinais, o time paulistano teve de duelar com o Botafogo de Ribeirão Preto, que disputa o torneio em busca de uma vaga na Copa do Brasil, uma vez que a Pantera já está na Série do Campeonato Brasileiro. Na partida de ida, a Lusa venceu o clube do interior por 2 a 1 no Canindé e teve de decidir em campo adversário, por conta do aproveitamento do Tricolor ter sido melhor nas fase anteriores. Já no confronto da volta, os rubro-verdes chegaram a abrir o marcador e aumentar a sua vantagem para 3 a 1 no placar agregado, mas no fim a Lusa tomou a virada e acabou saindo derrotada e eliminada do estádio Santa Cruz.

A eliminação na Copa Paulista não foi o último ato da Portuguesa em 2021 no futebol profissional. Nesta quinta, enquanto esta matéria estava sendo fechada, a Lusa anunciou a demissão do treinador Alex Alves. Em resumo, o time Rubro Verde terá um novo comandante na próxima temporada.

Por isso, vale lembrar que em 2022, a Portuguesa irá disputar a Série A2 do Paulistão pelo sétimo ano seguido e também não terá nenhuma competição nacional para disputar nesta temporada que está por vir. Para voltar ao cenário do futebol brasileiro, o time verde e vermelho terá de chegar na decisão da próxima edição da Copa Paulista e vencer. Assim, poderá escolher entre a vaga na Série D, que garante calendário, ou a Copa do Brasil, que paga muito bem apenas por participar do torneio.


A torcida lusitana faz de tudo pelo seu time do coração, mas também dá indícios de que a paciência já se esgotou por conta da falta de planejamento recorrente nas diretorias anteriores e dos vários fracassos da equipe nas últimas competições que participou nestes últimos anos. O sentimento que fica para o mais fanático torcedor do clube é que mais uma temporada se foi e a Portuguesa 'não saiu do lugar'. Que 2022 será mais um ano sem calendário e que a possibilidade destes insucessos recentes voltarem a acontecer é grande se providências drásticas na administração não forem tomadas.

São Caetano - De decepção na A1 à surpresa na Copa Paulista em 2021

Por Ricardo Pilotto
Foto: Comunicação AD São Caetano

Jogadores do São Caetano reunidos antes da última partida contra o São Bernardo FC

Na noite desta última terça-feira, dia 2, o São Caetano foi derrotado por 2 a 0 no segundo confronto diante do São Bernardo FC, válido pela partida de volta das semifinais da Copa Paulista e deu adeus à competição. Com a eliminação, o Azulão fechou o ano de 2021 dando início há um importante ao processo de reconstrução.

Antes de começar a atual temporada, o clube do ABC Paulista vinha de uma campanha vexatória na Série D do Campeonato Brasileiro de 2020. Vale lembrar que o Pequeno Gigante havia acabado de conquistar o acesso para à elite do futebol estadual e o título da Série A2 do Paulistão. Logo após o encerramento da competição, o time azulino passou por uma crise financeira e acabou perdendo os seus principais jogadores do elenco, uma vez que o clube não pagava salários de jogadores e funcionários.

Como consequência, o São Caetano fez uma campanha muito ruim, sendo eliminado já na primeira fase da Série D com goleadas de 9 a 0 em casa para o Pelotas e um W.O. em um embate longe de seus domínios diante do Marcílio Días. Ao todo, o time caetanista somou apenas 6 pontos em 14 jogos. Terminou na lanterna do grupo A8 com uma vitória, três empates e 10 derrotas enquanto esteve na competição.

Já neste ano de 2021, o Azulão continuou passando pela mesma crise financeira e teve de montar o time às pressas para disputar a Série A1 do Campeonato Paulista. Com uma equipe limitada e sem entrosamento, a equipe do ABC fez mais uma campanha muito ruim. Acabou sendo rebaixado na lanterna absoluta do Paulistão com apenas três pontos e somar nove revés em 12 jogos.

O fato que mais causou revolta em sua torcida foi fato do clube não conseguir um triunfo sequer em toda a competição. Sua pequena pontuação só veio graças à empates com Santo André no clássico regional, São Bento e Botafogo. Estes três confrontos que terminaram com igualdade no placar foram jogando fora de São Caetano do Sul.

Após quatro meses e oito dias passando por troca administrativa e uma contratação inusitada como a do cantor MC Livinho no dia 19 de julho deste ano, o São Caetano deu um pontapé no seu processo de reconstrução, que podem ser importantes para o clube nas próximas temporadas. Iniciou a sua trajetória na Copa Paulista no dia 17 de setembro, em um confronto de primeira divisão de campeonato paulista e brasileiro diante da tradicional Portuguesa de Desportos. Estreou com um empate por 1 a 1 diante da Lusa jogando no Anacleto Campanella.

No decorrer da competição, o Azulão foi derrotado pelo Taubaté pelo placar de 3 a 0 e ficou no empate de 1 a 1 com o Atibaia em casa. Mas foi no compromisso seguinte, que o time do ABC conseguiu quebrar um tabu que já começava a incomodar todo o torcedor caetanista. No embate diante do Juventus na Rua Javari no dia 28 de setembro, o Pequeno Gigante venceu o Moleque Travesso por 2 a 1 e evitou que o clube completasse um ano sem vencer uma partida, já que seu último triunfo havia sido no dia 18 de outubro por 2 a 1 diante do Joinville pela 'inesquecível' Série D do ano anterior.

Na sequência da primeira fase da Copa Paulista, o São Caetano empatou novamente com a Portuguesa em 1 a 1, desta vez no Canindé, venceu o Taubaté por 2 a 1 e foi goleado pelo Atibaia por 4 a 0 em São José dos Campos. Na rodada final da fase de grupos, o Azulão não dependia apenas de suas próprias forças para se classificar. Porém, com o empate em 1 a 1 entre Lusa e Falcão na capital paulista e a convincente vitória por 4 a 0 em São Caetano do Sul diante do Juventus, o Azulão conseguiu de maneira surpreendente a vaga para o mata-mata.

Nas quartas de final, o time do ABC enfrentou o XV de Piracicaba, que já havia sido a sua vítima nas semifinais da Série A2 do Paulistão em 2020. O time azulino eliminou o Nhô Quim nos pênaltis por 4 a 3 após empatar por 1 a 1 em casa e longe de seu estádio. Já nas semifinais, que poderiam definir o ano de 2022 para o clube, ficou no 1 a 1 com o São Bernardo FC no Anacleto Campanella, mas foi derrotado por 2 a 0 pelo Tigre e acabou sendo eliminado da Copa Paulista. Para conseguir vaga em uma competição nacional nos próximos dois anos, o Azulão terá de disputar novamente este mesmo torneio e chegar ao menos na final da próxima edição.


No balanço geral, o São Caetano teve 3 vitórias, 6 empates e 15 derrotas ao longo do ano. O clube do ABC também sofreu 38 gols e marcou 15, somando as duas competições em que a equipe esteve envolvida.

No final das contas dá para se considerar que o Pequeno Gigante foi uma surpresa agradável ao chegar nas semifinais desta Copa Paulista. De uma equipe desacreditada após fiascos na Série D em 2020 e do Paulistão deste ano, até conseguir ir longe num campeonato que nem os próprios torcedores colocavam fé de passar pela primeira fase. O ano do torcedor azulino terminou melhor do que quando começou.

Em revista: Campanha da Copa América do Brasil


A edição de 2021 da Copa América terminou em sofrimento para o Brasil, uma vez que perderam a final para os seus velhos inimigos amargos Argentina no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Não só a equipa de Tite não conseguiu defender a sua coroa sul-americana, como a Argentina terminou a sua seca de 28 anos de troféus no processo, acrescentando sal às feridas brasileiras.

Antes do torneio, a aposta na Betfair favoreceu o Brasil, que assumiu as funções de anfitrião da Argentina e Colômbia numa tentativa de salvar o torneio à medida que os casos de coronavírus surgiam nos países co-anfitriões. No entanto, Neymar e companhia ficaram muito aquém. Assim, à medida que a poeira assentar noutra edição da Copa América, vamos dar uma vista de olhos à campanha do Brasil.

Etapa de grupo

A Seleção teve um início perfeito no Grupo B (Zona Norte), derrotando a Venezuela por 3-0 no Estádio Nacional Mané Garrincha em Brasília - graças aos golos de Marquinhos (23'), Neymar (64') e Gabriel Barbosa (89'). Foi mais uma vitória fácil para o Brasil na segunda jornada, já que a equipa de Tite bateu o Peru por 4-0. O golo inicial de Alex Sandro foi a diferença no intervalo, mas os golos de Neymar, Ribeiro e Richarlison no segundo tempo fizeram com que fosse um dia para esquecer para La Blanquirroja. Os golos tardios de Roberto Firmino e Casemiro pouparam ao Brasil os seus blushes na 3ª jornada, já que Luis Díaz deu à Colômbia uma vantagem de 1-0 no início do jogo. O golo de Éder Militão no primeiro tempo foi cortado por Ángel Mena, já que o Equador levou o Brasil a um empate em 1-1 no último jogo do grupo, mas 10 pontos em quatro jogos foram suficientes para que os anfitriões de primeira linha liderassem o grupo.

Quartas-de-final

O Chile saiu dos quarteirões de tiro na fase inicial deste confronto das quartas-de-final no Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio. Eduardo Vargas insistiu com os mais desfavorecidos, pois liderou a partir da frente. No entanto, o Ederson do Manchester City foi igual a todas as tentativas do Chile. O Brasil estava lentamente a encontrar os seus pés e Lucas Paquetá finalmente quebrou o impasse no início da segunda parte. No entanto, foram colocados contra ele quando Gabriel Jesus recebeu uma carta vermelha directa para uma bota alta. O Chile voltou a subir a pressão, com Vargas até a encontrar a parte de trás da rede - só que por isso foi descartado por VAR. O Brasil sobreviveu a novas tentativas de Ben Brereton para vencer por 1-0.

Semi-finais

Com os quartos de final talvez a serem um alerta para o Brasil, começaram melhor quando enfrentaram o Peru de volta ao Estádio Olímpico. No entanto, ao contrário do seu encontro na fase de grupos, esta não ia ser uma vitória por 4-0 para a Seleção. O Brasil teve as suas oportunidades no início, com Pedro Gallese a fazer uma impressionante defesa dupla para negar tanto Neymar como Richarlison a curta distância. Mas o jogo não ficou sem gols por muito mais tempo, já que o tap-in de Paquetá abriu o placar após 35 minutos. O Peru fez duas mudanças no intervalo e saiu mais ofensivo, mas o Brasil conseguiu aguentar uma vitória por 1-0.

Final

Ambos os lados começaram a final da Copa América com um ar bastante cauteloso e nervoso, mas isso era de esperar, dado que se tratava de uma ocasião tão monumental. Foi a Argentina que cresceu mais à medida que o tempo passava, e Ángel Di María deu aos visitantes a liderança com um final belamente lascado sobre a cabeça de Ederson. O guarda-redes argentino Emiliano Martínez, que teve um torneio fantástico, foi o herói da sua equipa no segundo tempo, mantendo os atacantes brasileiros em silêncio. Richarlison deu um susto aos argentinos quando encontrou o fundo das redes, apenas por ter sido descartado, mas eles aguentaram para vencer por 1-0.

Com o Brasil incapaz de defender o seu título da Copa América, espera-se que possam manter as suas medalhas de ouro olímpicas para o futebol, um torneio em que são indicados para ganhar nas apostas olímpicas de futebol, nos próximos jogos no Japão.

Linense supera retrospecto ruim em casa para ficar com taça inédita

Com informações da FPF
Foto: José Luís Silva / Paulistão

Linense teve um retrospecto melhor como visitante do que como mandante

O Clube Atlético Linense é o campeão do Paulistão A3 2021. Após empate sem gols no jogo de ida, o time de Lins venceu em casa na noite deste sábado (12), por 1 a 0, no estádio Gilberto Siqueira Lopes, para ficar com a taça inédita do torneio. O time comandado por Edison Só fez um campeonato ruim jogando em seus domínios, mas contrariou isso quando mais precisava.

No total, em 21 jogos, o time de Lins obteve 10 vitórias, cinco empates e seis derrotas, mas o desempenho em casa foi bem ruim. Após o vitória deste sábado, a equipe venceu três vezes, empatou outras três e perdeu cincopartidas. O ataque marcou 26 vezes, enquanto sofreu 20 gols.

Apesar de não ter feito uma das melhores campanhas na primeira fase -terminou em quinto-, esteve a maior parte do tempo no G8 da competição. A única vez que saiu foi quando perdeu para o próprio Primavera, na quarta rodada. Depois oscilou sem jamais conseguir mais de duas vitórias seguidas, mas ficando três jogos sem perder entre as rodadas 10 e 12, atingindo a segunda posição. Garantiu a classificação com uma rodada de antecedência após vencer o Olímpia, mas com a derrota para o Marília na última rodada, terminou em quinto.

Nas quartas de final, o time de Lins viveu o seu momento mais delicado de todo o torneio. Derrotado em casa pelo São José por 1 a 0, com gol de Lucas Formiga aos 45 minutos do segundo tempo, tinha a necessidade de vencer por dois gols de diferença em São José dos Campos para manter vivo o sonho do acesso. Após abrir 2 a 0 já antes dos 30 minutos do primeiro tempo com gols de Ayrton e Mário Sérgio, viu Radsley diminuir para os donos da casa aos 16 da segunda etapa. O gol salvador foi marcado por Mauro Viana, aos 48 do segundo tempo.


Quando valia o acesso, novamente não conseguiu vencer em casa. Após o empate sem gols com o Nacional, em Lins, a equipe precisava de uma vitória simples na capital paulista para conquistar o retorno à Série A2 e se credenciar ao título. Henrique Bahia, aos 24 da primeira etapa, marcou o tento que garantiu o acesso e a disputa pelo título.

Na final, o expediente do mata-mata se inverteu, empate sem gols fora de casa no jogo de ida e vitória em casa para ficar com a inédita taça.

CBF perde 25% da receita, mas tem R$ 48,8 milhões de superávit em 2020

Com informações de O Globo
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Rogério Caboclo, presidente da CBF

No conturbado 2020, a CBF teve uma queda de aproximadamente 25% nas receitas totais, na comparação com 2019. Mas mesmo assim a entidade fechou o ano passado com um superávit de R$ 48,8 milhões. Em 2019, primeiro ano da gestão Rogério Caboclo, o saldo positivo fora de R$ 190 milhões.

Segundo o balanço aprovado nesta quinta-feira pelas federações estaduais - que não foi completamente divulgado -, a CBF registrou arrecadação total de R$ 716 milhões. Em 2019, o montante foi recorde: R$ 957 milhões.

Apesar da pandemia, 2020 trouxe a segunda maior arrecadação da CBF na história, em números absolutos (desconsiderando a inflação). A entidade insere na receita total fontes operacionais - como patrocínios, direitos de transmissão e a verba do fundo de legado da Copa 2014 - e o valor gerado nos rendimentos financeiros. Nisso tudo, a variação cambial costuma jogar a favor. A CBF tem contratos de patrocínios em dólar, por exemplo.

A entidade bate no peito para dizer que investiu R$ 523 milhões de forma direta e indireta no futebol ao longo de 2020. Segundo os critérios da própria CBF, houve uma ligeira queda em relação a 2019, quando esse gasto foi de R$ 535 milhões.

A CBF informou que, em 2020, destinou R$ 168 milhões a várias camadas do futebol para amenizar os impactos da pandemia. Foram R$ 33,5 milhões em testes de Covid-19.


Houve uma linha de crédito de R$ 100 milhões para as Série A e B (R$ 74,6 milhões para os clubes da elite e R$ 25,4 milhões aos da segunda divisão). A CBF ainda doou R$ 15,8 milhões para os clubes das Séries C e D, além da A1 e A2 do Brasileirão feminino.

Foram ainda R$ 8,6 milhões para as federações estaduais. R$ 2,7 milhões para arbitragem, além de um desconto de R$ 7,5 milhões pela suspensão da cobrança de taxa de registro de atletas.

Pia Sundhage faz balanço do ano da Seleção Feminina

Foto: Mariana Sá / CBF

Pia Sundhage dirigindo a Seleção Brasileira na partida contra o Equador

O Morumbi foi palco de mais um show de futebol por parte da Seleção Feminina Principal. Na noite desta terça-feira (1º), no último compromisso do ano, a equipe de Pia Sundhage goleou o Equador por 8 a 0 em jogo preparatório no Morumbi, em São Paulo. Em entrevista coletiva após o duelo, a técnica sueca elogiou o desempenho da equipe na partida.

"Eu acho que o primeiro tempo foi muito bom e o fato de termos começado bem significa muito para as jogadoras. Se você analisar os últimos dois jogos, vai achar que este primeiro tempo foi bem melhor. A velocidade do jogo, realmente, foi um pouco melhor comparada aos primeiros duelos. Mas não é só isso, a forma como marcamos os gols também. É muito importante sabermos fazer gols de formas diferentes. Mas eu quero que elas aumentam a velocidade ainda mais", apontou. 

Com um primeiro tempo dominado por marcação alta e forte pressão, o ataque do Brasil sobressaiu. Não à toa que o primeiro gol veio ainda no minuto inicial da partida de letra da atacante Debinha. Pia destacou o desempenho da equipe e ressaltou que a Seleção mantenha a agressividade de jogo do início ao fim da partida algo, que segundo ela, não aconteceu no segundo encontro com o Equador. 

"Nós começamos o jogo com muita pressão, uma de nossas forças nesse confronto foi que mantivemos a maior posse de bola com um time bem compactado, possibilitando um jogo mais rápido. No segundo tempo, tentamos mudar, optamos por uma pressão mais baixa, mas acho que não nos saímos tão bem. Precisamos ser agressivas o tempo todo, independente se estamos fazendo muita ou pouca pressão. E isso vai ser um dos nossos objetivos para trabalhar no futuro, porque precisamos ser capazes de jogar o duelo inteiro sem ficarmos cansadas. Por isso também é tão importante saber defender de diferentes formas. Ainda teremos mais alguns encontros preparatórios para trabalhar isso e espero que a gente saia melhor nas próximas vezes", explicou.


Com a segunda vitória sobre o Equador, no Morumbi, a Seleção Brasileira Feminina encerra o calendário de 2020. Ao longo do ano, a equipe de Pia Sundhage esteve reunida em quatro oportunidades, sendo duas para jogos preparatórios e para dois períodos de treinos. Para a sueca, apesar dos acontecimentos atípicos, devido a pandemia de Covid-19, esta foi uma temporada de bons aproveitamos e aprendizados.

"Cada jogo diz algo e ensina algo no qual temos que trabalhar. Então, eu adoraria ver a continuidade dos trabalhos. Acho que já achamos a base do nosso elenco e a ideia principal de jogo. Também acredito que agora as jogadoras estão mais confortáveis e já conseguem entender o que eu e a comissão esperamos delas na Seleção Brasileira. Agora temos o recesso, mas vamos manter o contato com as jogadoras e os técnicos. O ano não foi fácil para ninguém, mas acho que funcionou. A ideia é estarmos todas juntas na mesma página", explicou.

Andreense e Garça vencem - O fim de semana na São Paulo Cup

Andreense venceu o Real Cubatense em Pedra Bela (foto: divulgação Andreense)

A São Paulo Cup, competição Sub-23 organizada pela Global Scouting Football e que conta com a participação de clubes licenciados na Federação Paulista de Futebol, teve o início da quarta rodada realizada neste final de semana. Os destaques ficam para Andreense, que venceu o Real Cubatense, e Garça, que goleou o Flamengo de Pirajuí.

A rodada começou na tarde de sábado, dia 6, quando o Lençoense recebeu o Mogi Mirim no Estádio Farid Jorge Reseg, em Bariri. O jogo, válido pelo Grupo 2, estava 0 a 0 até os 15 minutos do segundo tempo, quando o árbitro marcou um pênalti para o Lençoense. A delegação do Mogi Mirim, que já estava reclamando da arbitragem, resolveu não aceitar a marcação da penalidade e não deixou a mesma ser cobrada. A partida foi dada como encerrada e a diretoria do Sapo disse que vai entrar com uma representação junto à organização da competição, que vai decidir se remarca a partida ou decreta vitória do Lençoense.

A rodada continuou no domingo. Pela manhã, o Andreense recebeu o Real Cubatense no Estádio Municipal Lázaro Lídio Leme, em Pedra Bela. A partida, pelo Grupo 1, foi bastante equilibrada, com as duas equipes se revezando no domínio do jogo. Porém, a vitória ficou com o time do ABC, por 1 a 0, com o gol marcado por Jerônimo.

Já na tarde de domingo, no Estádio Municipal Teófilo Cordovil, em Duartina, o Garça recebeu o Flamengo de Pirajuí, em embate válido pelo Grupo 2. A partida foi dominada pelo Garça, que impôs o seu ritmo, envolveu o adversário e foi construindo o placar, terminando com uma goleada por 5 a 0.

A rodada ainda será completada. Nesta terça-feira, dia 9, às 15 horas, no Estádio Municipal Moacir Bento da Graça, o Arujaense recebe o Grêmio Barueri. No dia 23 de agosto, o Independente de Mogi Guaçu vai encarar o Ecus no Estádio Salvador Russani, em Atibaia. Já a partida entre Sumaré e Jaboticabal ainda não tem data confirmada.

Mogi Mirim não aceitou a marcação da penalidade
(foto: divulgação Lençoense)

Classificação - Com os resultados deste final de semana, o Grupo 1 continua sendo liderado pelo Independente de Mogi Guaçu, com sete pontos, seguido pelo Andreense, com cinco, Barueri, quatro, Arujaense, dois, e Real Cubatense e Ecus com apenas um ponto. Já no Grupo 2, o Jaboticabal segue na frente, com nove pontos, seguido por Garça, com sete, Mogi Mirim, com seis, Sumaré, três, Lençoense, dois, e Flamengo de Pirajuí, com apenas um ponto.

Confira abaixo a tabela da quinta rodada do torneio:

Grupo 1

Real Cubatense x Arujaense
12/07– 14h00 - Boturussu Arena - São Paulo-SP

Grêmio Barueri x Independente Mogi Guaçu (DS Sports)
13/07 – 10h00 - Estádio Sindicato dos Metalúrgicos de Tatuí - Tatuí-SP

ECUS x Andreense
13/07 – 10h00 - Estádio Municipal Francisco Marques Figueira - Suzano-SP

Grupo 2

Jaboticabal x Lençoense
13/07 – 10h00 - Estádio Municipal Antonio José Fonseca (Canhoteiro) - Jaboticabal-SP

Flamengo de Pirajuí x Sumaré
13/07 – 10h00 - Estádio Municipal Virgilio Zanotto - Guaiçara-SP

Mogi Mirim x Garça
14/07 – 10h00 - Estádio Vail Chaves - Mogi Mirim-SP

Balanço do VAR nas quartas da Copa do Brasil 2018

Com informações do site oficial da CBF

VAR foi usado nos jogos das quartas de final da Copa do Brasil de 2018
(foto: Leandro Lopes/CBF)

A história foi escrita: as Quartas de Final da Copa do Brasil 2018 contaram com o auxílio do Árbitro de Vídeo, algo inédito até o momento no futebol do país. Na manhã desta quarta-feira (22), na sede da CBF, a Comissão de Arbitragem apresentou um balanço sobre o uso da tecnologia nos quatro duelos e ida e nos quatro de volta. O auxílio da ferramenta foi considerado um verdadeiro sucesso e impactou muito pouco no tempo de bola rolando nas partidas, com uma média de apenas 1,3% de paralisação no tempo dos confrontos.

O gerente de planejamento de Árbitro de Vídeo da CBF, Ricardo Bretas, abriu o evento e aproveitou a oportunidade para agradecer aos clubes envolvidos pela cooperação em seus respectivos estádios. Na sequência, Ítalo Medeiros, consultor da Comissão de Arbitragem da CBF, apresentou os números e seus impactos nas partidas.

As oito partidas tiveram um total 58 checagens, com média de 7,25 por jogo. Em um comparativo com outras competições sobre o tempo de bola rolando, as Quartas de Final da Copa do Brasil tiveram menos paralisações nos confrontos por conta do VAR. A competição mais democrática do país teve média de 57 minutos e 29 segundos de bola rolando por partida, enquanto a Copa do Mundo da Rússia teve 56 minutos e 55 segundos e o Campeonato Alemão 57 minutos e três segundos.

As checagens do VAR no mata-mata mais emocionante do Brasil tiveram uma média de um minuto e 18 segundos por checagem, equivalente a apenas 1,3% do tempo total das partidas. As análises sem impacto, que não têm comunicação com o árbitro, tiveram em torno de 31 segundos. Nas situações em que houve conversa com o campo, o tempo aumentou em três segundos.

Algo que desperta curiosidade de imprensa e torcedores é o sistema de comunicação entre o árbitro de vídeo e a equipe no gramado. Manoel Serapião, idealizador do projeto do VAR no Brasil, foi ao palco do auditório da CBF e mostrou alguns lances de checagens com o áudio da conversa entre cabine e campo. O Árbitro de Vídeo segue nas Semifinais e na grande decisão da Copa do Brasil 2018.

A Copa apresentou bons resultados no campo. Já o VAR, nem tanto

Por Lula Terras

O VAR causou algumas discussões durante a Copa e deve ser aperfeiçoado

Terminou mais uma edição da Copa do Mundo, que tornou a Rússia, nesses 32 dias de realização, como a Capital Mundial do Futebol e avaliada, por motivos óbvios, a melhor de todos os tempos pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino. O título ficou em boas mãos, para a França, como também seria merecedora a Croácia, caso fosse a vencedora. Daí já vejo que, ambas as seleções já pode ser colocadas entre as favoritas para a próxima edição, em 2022, no Catar, que fica no Oriente Médio. 

Infantino, que gosta de causar em suas declarações, já anuncia que mudanças no formato do torneio irão acontecer na próxima edição, prevista para 2022, no Catar. Uma das alterações já previstas é a data de sua realização, entre novembro e dezembro, por coincidir com o inverno, já que o verão local tem temperatura costumeira, acima dos 40 graus, o que torna praticamente impossível a realização de partidas de futebol neste período. 

Nesta edição da Copa do Mundo realizada na Rússia deixa alguns pontos realmente bastante positivos, como o crescimento de seleções sem grande tradição no futebol mundial, caso da Croácia, que conquistou o coração de inúmeros torcedores espalhados pelo mundo, a volta por cima de outras como a equipe francesa, da Bélgica e Inglaterra, que acabaram por superar outras de maior tradição de conquistas, entre as europeias, como a Alemanha (tetracampeã), e a Espanha, de quem se esperava mais. Também a Itália e Holanda que sequer estiveram na Rússia. Fora os sul-americanos Brasil, Argentina, e o Uruguai, numa escala menor, que continuam derrapando em seus próprios erros. 

Conforme o balanço feito pela FIFA, foram 64 jogos realizados durante 32 dias. Foram marcados 169 gols, e o prêmio de artilheiro coube ao atacante inglês, Harry Kane, com seis gols marcados. O meia croata Luka Modric foi escolhido como o melhor jogador da Copa. A grande revelação foi o jovem francês Mbappe que, aos 19 anos de idade, depois de Pelé, foi o atleta mais jovem a marcar gol em uma final da Copa do Mundo. A marca do rei do futebol, aconteceu em 1958, na final entre Brasil e Suécia, quando Pelé contava com apenas 17 anos de idade.

VAR foi decisivo no pênalti marcado na final

O melhor goleiro escolhido foi o belga Courtois, mas é bom destacar a participação do croata Danijel Subasic que defendeu quatro penalidades durante a competição, feito conseguido apenas, pelo argentino Sergio Goycochea, na Copa de 1990, na Itália. 

A grande novidade foi a utilização do árbitro de vídeo (VAR), que serviu para corrigir possíveis erros, que poderiam interferir nos resultados dos jogos. Mas, também abriu espaço para o questionamento para sua implantação definitiva, por não corrigir outros tantos erros, o que interferiu em resultados importantes, portanto, não pode ser avaliada como positiva sua presença nos campos de futebol, na forma como foi utilizada. Talvez seja mais interessante o reestudo do projeto, para uma garantia maior de acertos do que erros na arbitragem dos jogos.

Balanço da Copa do Mundo Rússia 2018


E chegou ao fim neste domingo, dia 5, a Copa do Mundo Rússia 2018, um momento que todo grande fã de futebol não gosta que chegue a cada quatro anos. Depois de 64 jogos, feito por 32 seleções, a França conquistou o segundo título de sua história, vencendo a Croácia na grande final pelo placar de 4 a 2. Confira o balanço do Mundial:

Campeã: França
Melhor ataque: Bélgica - 16 gols marcados
Piores ataques: Arábia Saudita, Egito, Irã, Marrocos, Peru, Austrália,
Islândia, Sérvia, Costa Rica, Alemanha, Panamá e Polônia - 2 gols marcados cada
Melhores defesas: Brasil e Uruguai - 3 gols sofridos em 5 jogos
Pior defesa: Panamá - 11 gols sofridos
Time que mais finalizou: Croácia - 117 finalizações
Time que tomou mais cartões: Croácia - 15 cartões amarelos
Time com maior média de idade: Costa Rica - 29,3 anos

Número de gols: 169
Número de cartões amarelos: 219
Número de cartões vermelhos: 4
Jogos com mais gols: 7 (Bélgica 5 x 2 Tunísia, Inglaterra 6 x 1 Panamá e França 4 x 3 Argentina)
Jogo com menos gol: 0 (França 0 x 0 Dinamarca)

Melhor jogador: Luka Modric (Croácia)
Revelação: Kylian Mbappé (França)
Artilheiro: Harry Kane (Inglaterra) - 6 gols
Melhor goleiro: Thibaut Courtois (Bélgica)
Mais finalizações: Neymar (Brasil) - 27
Maior distância percorrida: Ivan Perisic - 72 km
Maior número de passes completados: Sergio Ramos (Espanha) - 485
Defesas de goleiro: Thibaut Courtois - 27

Balanço da primeira fase da Segunda Divisão Paulista

Com informações do site da Federação Paulista de Futebol

Guarulhos encerrou a primeira fase com 32 pontos e 10 vitórias, tendo a melhor campanha
(foto: João Rafael Pinheiro/AD Guarulhos)

A primeira fase da Segunda Divisão chegou ao fim no último final de semana. E antes do início da próxima etapa da competição, que conta com 16 equipes, a Federação Paulista de Futebol apresentou, nesta quinta-feira, dia 12, o balanço da fase inicial, que teve média de 2,46 gols marcados por jogo.

Com 34 gols marcados, o Comercial foi quem mais contribuiu para a estatística. Foram 2,43 gols em média nos 14 jogos. O time de Ribeirão Preto também teve a melhor defesa da fase inicial com apenas cinco gols sofridos, média de 0,36 por jogo. Os números se refletem na campanha da equipe, que não foi derrotada na fase inicial.

Com 32 pontos, o Comercial teve a maior pontuação da fase inicial juntamente com o Guarulhos. O time da Grande São Paulo leva a melhor nos critérios de desempate, já que venceu 10 jogos, um a mais que o time alvinegro. A Inter de Bebedouro também venceu 10 partidas na fase inicial, mas somou um ponto a menos.

Confira os números da Segunda Divisão:

Jogos: 280
Vitória de Mandantes: 131
Vitória de Visitantes: 83
Empates: 66
Placar mais frequente: 1x0 (33 vezes)

Gols: 657* (média 2,46 por jogo)
Gols de mandantes: 376*
Gols de visitantes: 281*
Gols no primeiro tempo: 295
Gols no segundo tempo: 362

*não incluso os gols em jogos que foram W.O.

Melhor ataque: Comercial – 34 gols (média 2,43)
Melhor defesa: Comercial – 5 gols sofridos (média 0,36)
Melhor mandante: Elosport – 85,7% de aproveitamento (18 pontos em 7 jogos)
Melhor visitante: Francana e Guarulhos - 76,2% de aproveitamento (16 pontos em 7 jogos)
Maior sequência de vitórias: Guarulhos e Talentos 10 - 5 jogos
Maior sequência invicta: Comercial - 14 jogos

Cartões Amarelos: 1241 (média 4,64 por jogo)
Cartões Vermelhos: 101 (média 0,38 por jogo)
Faltas: 8041 (média 30,12 por jogo)

Atletas: 1044**
Equipe que mais utilizou atletas: Joseense - 33
Equipe que menos utilizou atletas: Guarujá - 16
Maior média de idade: Francana – 22,2 anos
Menor média de idade: Amparo – 18,9 anos

**atletas que atuaram por pelo menos um minuto

Artilharia
Gleyson (Comercial) – 12 gols
Felipe Lobo (Joseense) – 10 gols
Alan (Guarulhos), Luan Costa (Flamengo), Marlos e Vitor (Osvaldo Cruz) e Thauan (Andradina)

Goleiros menos vazados
Geilson (Comercial) - 0,38 gols por jogo (5G / 13J)
Filipe (Primavera) - 0,44 gols por jogo (4G / 9J)
Igor (Independente) - 0,50 gols por jogo (4G / 8J)
Coelho (Francana) - 0,50 gols por jogo (7G / 14J)
Agenor (São José) - 0,50 gols por jogo (5G / 10J)

O balanço da Seleção Brasileira em 2016

Jogadores e Tite comemoram o gol de Paulinho. Mudança total nos últimos jogos
(fotos: Lucas Figueiredo / CBF)

A vitória sobre o Peru na noite desta terça-feira (madrugada de quarta no horário de Brasília) encerrou a temporada da Seleção Brasileira em 2016. Em um ano de várias mudanças na equipe, inclusive troca no comando técnico, O Curioso do Futebol faz um balanço do que o time canarinho fez neste ano.

No total, a Seleção Brasileira fez em 2016 12 jogos, sendo oito vitórias, três empates e uma derrota, marcando 31 gols e sofrendo sete. De todas as partidas, apenas uma foi amistosa, contra o Panamá, por 2 a 0, na preparação para a Copa América Centenário. Também é importante lembrar que a Seleção Sub-23 teve um ano cheio de atividades, com nove jogos, e conquistou finalmente a tão sonhada medalha de ouro olímpica.

O primeiro jogo da Seleção no ano foi contra o Uruguai, na Arena Pernambuco, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, com o time ainda sendo dirigido por Dunga. Depois de um bom início de jogo, onde o Brasil abriu 2 a 0, o time 'dormiu no ponto' e viu Luiz Suárez marcar duas vezes e a Celeste sair de São Lourenço da Mata com um empate. O que vimos deste jogo até o fim da Copa América foi perto de um desastre.

O gol de mão do Peru foi a 'pá de cal' para Dunga
(foto: Jim Rogash / AFP)

Em um dos piores jogos de todos os tempos da Seleção, o Brasil levava um baile do Paraguai, no Defensores del Chaco. Porém, no fim, o time acordou e arrancou um empate que nem o torcedor mais otimista esperava. Este resultado acabou dando uma sobrevida para Dunga no comando do time canarinho, mas logo esse cenário iria piorar.

Nos Estados Unidos, para a disputa da Copa América, e sem Neymar, que foi poupado para os Jogos Olímpicos, Dunga mostrou seu fraco repertório tático. Primeiro, o já citado amistoso contra o Panamá, depois um empate sonolento sem gols contra o Equador e uma goleada enganosa contra o Haiti (7 a 1).

A gota d'água veio na derrota para o Peru, no dia 12 de junho. Tá certo que o gol da vitória peruana, de Raúl Ruidíaz, foi claramente irregular, com a mão. Porém, foi mais uma atuação pífia da Seleção Brasileira e para piorar, mesmo vendo que a equipe não reagia, Dunga viu o time sendo eliminado com duas substituições a fazer e não as utilizou. Qualquer treinador, por mais fraco que fosse, tentaria algo. Menos ele! Não podemos esquecer que o técnico fez o mesmo nas quartas da Copa de 2010, onde foi despachado para casa pela Holanda com uma troca para fazer.

Gabriel Jesus fez dois contra o Equador
(foto: divulgação Mowa Press)

O resultado provocou mudanças. A Seleção nas Olimpíadas, que seria dirigida pelo próprio Dunga, passou para as mãos de Rogério Micale, que apesar de um início claudicante, conseguiu se recuperar e conquistar a inédita medalha de ouro. E no time principal, Tite foi contratado pela Confederação Brasileira de Futebol.

E se fosse usar uma frase para resumir os seis jogos do time brasileiro sob o comando de Tite seria a seguinte: "a Seleção perdeu dois anos". A diferença entre o time de Dunga e o do atual treinador é gritante! Movimentações, postura dentro de campo, velocidade das jogadas, marcação... qualquer comparação chega a ser covardia. O time dirigido por Tite, em seis jogos, mostrou muito mais do que em toda a segunda passagem do antigo técnico.

A estreia não poderia ser melhor: vitória contra o Equador, até então líder das Eliminatórias, por 3 a 0, fora de casa. Depois foram mais cinco triunfos: Colômbia (2 a 1), Bolívia (5 a 0), Venezuela (2 a 0), Argentina (3 a 0) e Peru (2 a 0). É um time que se ainda não enche os olhos de todos (alguns já admitem estarem admirados), com certeza reconquistou a confiança do torcedor.

O time do último jogo, contra o Peru
(foto: divulgação Mowa Press)

MELHORES E PIORES

Melhor jogo - Brasil 3 x 0 Argentina - Eliminatórias - Mineirão - 10 de novembro de 2016 - Que jogo! Tá certo que a Seleção Brasileira estava levando pressão no início do jogo, mas após o belo gol de Philippe Coutinho, a Albiceleste não viu mais a cor da bola. No final, os 3 a 0 acabaram sendo pouco pelo futebol que o time canarinho apresentou naquela noite, na volta ao palco do 7 a 1.

Pior jogo - Paraguai 2 x 2 Brasil - Eliminatórias - Defensores Del Chaco - 29 de março de 2016 - Fiquei entre esse jogo e a derrota para o Peru na Copa América do Centenário, mas no jogo nos Estados Unidos, ao menos, o primeiro tempo foi razoável. Neste jogo, a Seleção Brasileira fez uma das piores partidas da história e estava tomando um baile do Paraguai. Na base da pressão, contando com o cansaço paraguaio e com o imponderável do futebol, o Brasil buscou um empate que nem o torcedor mais otimista esperava.

Em alta

Tite - Não poderíamos deixar o treinador de fora dessa. A melhora é enorme em relação ao seu antecessor. Tite deu outra cara para a Seleção.

Phillipe Coutinho - Com Tite, o meia atacante do Liverpool finalmente virou titular, o que era algo que muitos cobravam. Está formando com Neymar e Gabriel Jesus um grande trio e ainda foi o artilheiro da Seleção no ano, com seis gols.

Gabriel Jesus - Foi o grande achado de Tite. Após as Olimpíadas, o técnico deu a camisa 9 da Seleção e o garoto de 19 anos não decepcionou. Foram cinco gols em seis jogos, fora as assistências e as jogadas com Neymar e Coutinho.

Na mesma

Neymar - O grande astro brasileiro iniciou o ano na Seleção como terminou 2015: muito nervoso e sempre estando suspenso. Mas ele foi importante nas Olimpíadas e cresceu junto com o time na fase Tite. Na média e por já ser o maior jogador do País, fica na mesma.

Em baixa

Dunga - Muuuuuito em baixa. A entrada de Tite fez todos perceberam o quanto Dunga fazia mal para o time brasileiro. Ele até agora não conseguiu voltar a trabalhar como treinador, apesar de algumas sondagens dos chineses.

David Luiz - Se já era questionado em 2015, David Luiz saiu da lista de convocáveis. Ele ainda foi titular no jogo contra o Uruguai, o primeiro da Seleção no ano, onde foi apontado como culpado nos gols da Celeste. Depois desta partida, ele foi perdendo espaço e, atualmente, não é lembrado por Tite.

Balanço do Campeonato Sulamericano Feminino Sub-20

Jogadoras comemorando o título (foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Foram 16 dias e 26 jogos. Muitos fatos aconteceram durante o Campeonato Sulamericano Feminino Sub-20, realizado entre os dias 18 de novembro de 3 de dezembro em Santos, nos estádios Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, e Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista, e conquistado pelo Brasil, o sétimo título em sete edições. O Curioso do Futebol acompanhou todos os detalhes da competição e faz um balanço geral do torneio.

Melhor equipe: Brasil


O time demorou a engrenar, teve dificuldades para ganhar as partidas, mas quando botava a bola no chão, mostrava que era sim a melhor equipe do torneio. A Seleção Brasileira tinha uma zaga segura, com a capitã Julia e Bruna Cotrim, uma volante incrivelmente talentosa, Brena, e uma dupla de ataque de encher os olhos, com Gabi Nunes e Jennifer. A falta de uma meia de ligação atrapalhou em vários jogos, mas o time do técnico Doriva Bueno mostrou o melhor futebol da competição.

Melhor jogadora: Gabi Nunes (Brasil)


A artilheira do Brasil na competição foi Jennifer, com seus chutes potentes de canhota, mas as arrancadas e belos dribles do time eram feitos por Gabi Nunes. A jogadora do Centro Olímpico, artilheira do Brasileirão Feminino Caixa, era sempre a válvula de escape da equipe brasileira quando o jogo estava difícil e ela não decepcionou: foram três gols, várias assistências e chances criadas. A atleta honrou a camisa 10 da seleção feminina, que na equipe principal foi usada pelas craques Sissi e Marta.

Melhor treinador: José Catoya Carballo (Venezuela)


Quando fomos conversar com Catoya sobre ele ter sido escolhido o melhor treinador do torneio por O Curioso do Futebol, ele não acreditou e disse que não merecia a indicação. Mas sim, a Venezuela era um time bem armado, com defesa sólida, meio de campo inteligente e uma atacante, Idalys, matadora. Porém, sua arma fatal era o contra-ataque. Quando o time venezuelano tomava a bola na defesa e saia para o ataque, deixava os times adversários assustados. E isso tem todo o mérito do treinador.

Melhor goleira: Franyely Rodríguez (Venezuela)


Além dos contra-ataques mortais, a Venezuela também tinha uma outra grande arma: a sua goleira Franyely Rodríguez. Misturando boa colocação e impulsão, ela fez grandes defesas durante a competição e é uma das responsáveis pela classificação da equipe para o mundial. A sua seqüência de três defesas na vitória de 4 a 1 contra o Paraguai, no dia 21 de novembro, quando o placar apontava 3 a 1, foi digna de Rodolfo Rodriguez no jogo contra o America de São José do Rio Preto em 1984.

Artilheira: Yamila Rodríguez (Argentina)


Se você conhece bem o futebol masculino, imagine uma atleta com a raça e a vontade de brigar com os zagueiros adversários de Carlitos Tévez com a finalização de Gabriel Batistuta. Guardada as devidas proporções, Yamila Rodríguez tem essas características. Não é a toa que ela marcou sete gols em cinco jogos, já que em duas partidas da Argentina ela ficou de fora. Foi o destaque da Albiceleste na competição e merece a atenção de todos.

Melhor jogo: Brasil 2 x 2 Paraguai (23/11/2015)


Jogo emocionante debaixo de muita chuva no Estádio Ulrico Mursa. O Paraguai saiu na frente no primeiro tempo. Na segunda etapa, Jennifer, com um golaço, e Gabi Nunes, de pênalti, viraram para o Brasil. Griselda López, a meia paraguaia, acertou dois chutes na trave. No terceiro, em cobrança de falta aos 47 minutos, acertou o ângulo, empatando a partida. Um 2 a 2 de deixar qualquer um de queixo caído!

Gol mais bonito: Jennifer, o primeiro do Brasil
no empate contra o Paraguai em 2 a 2


O Brasil foi para o intervalo do jogo contra o Paraguai perdendo de 1 a 0. No início do segundo tempo, a camisa 20 da Seleção Brasileira, Jennifer, pegou a bola pela direita, driblou duas marcadoras, passou pela goleira Natasha Martínez e, de canhota, fez um golaço no Estádio Ulrico Mursa. A partida terminou 2 a 2, mas o gol de Jennifer ficou marcado.

Melhor arbitragem: Regildenia de Holanda Moura
(Brasil - Argentina 2 x 1 Colômbia - 24/11/2015)


Um dos pontos fracos da competição foi a arbitragem, que cometeu diversos erros, alguns, inclusive, graves. O trio brasileiro na competição, comandado por Regildenia de Holanda Moura, destoava dos outros, mas de forma positiva. As atuações foram ótimas, com destaque para o jogo Argentina 2 x 1 Colômbia, em Ulrico Mursa. Neste dia, Regildenia deu uma aula de arbitragem, apitando todos os lances de forma correta e ainda comandando de forma exemplar a disciplina das duas equipes. No final, ainda não deixou as argentinas, que estavam vencendo, catimbar. A árbitra recebeu diversos elogios dos presentes depois da partida, reconhecendo sua bela atuação.

Pior equipe: Bolívia


Apesar de ter feito um ponto no Grupo B, ao empatar com o Uruguai em 1 a 1, a equipe boliviana pouco fez nas outras partidas. Até mesmo o Peru, que não fez ponto no Grupo A, mostrou mais futebol que as bolivianas. Por isso, a escolha da Bolívia como a pior equipe da competição.

Pior jogo: Colômbia 0 x 0 Equador (20/11/2015)


Era a estreia da Colômbia e o segundo jogo do Equador, que havia estreado com derrota para o Uruguai por 3 a 2. Foi o jogo mais melancólico da competição, fechando a rodada do feriado da consciência negra de forma depressiva, na Vila Belmiro. Deu sono assistir a esta partida e deixou uma péssima primeira impressão das colombianas, que depois melhoraram na competição e, por muito pouco, não conseguiram a vaga no mundial.

A lambança: Brasil 0 x 0 Colômbia (29/11/2015)

Foto: Luiz Santos

Brasil e Colômbia faziam suas estreias no quadrangular final da competição. A Seleção Brasileira começou bem, mas aos poucos as colombianas equilibraram. A partida caminhava para um empate sem gols, quando aos 34 minutos, em um ataque errado do Brasil, a goleira colombiana Angie Mina ficou com a bola no pé, tentando ganhar alguns segundos. Porém, displicente, ela vacila e Geyse, que acabara de entrar, deu um totózinho de leve na bola, tocando para o fundo das redes. Gol do Brasil? Seria, mas a assistente paraguaia Nadia Weidler apontou impedimento de Gabi Nunes, confirmado pela árbitra Olga Miranda. Porém, a meia-atacante brasileira não participou da jogada. Portanto, o gol deveria ser validado. O lance causou muita polêmica e protestos do técnico brasileiro Doriva Bueno, que não se conformou com o gol anulado.

Seleção Brasileira 2015 - balanço

O primeiro jogo da seleção em 2015

A vitória de ontem da Seleção Brasileira sobre os peruanos em Salvador, em jogo válido pela Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, foi a última partida do time do técnico Dunga em 2015. O Curioso do Futebol apresenta o balanço da equipe neste ano atípico, pois veio depois de um 2014 marcado pela humilhante derrota de 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo realizada em casa.

No total, a Seleção Brasileira fez, em 2015, 14 jogos, com 10 vitórias, dois empates e duas derrotas. Foram 24 gols a favor e 10 contra. Porém, contando apenas jogos oficiais, foram quatro vitórias, dois empates e duas derrotas.

O Brasil fez o primeiro jogo em 26 de março, vencendo a França, em Paris, por 3 a 1. Se fosse fazer uma análise de 2015 somente por esta partida, a avaliação seria altamente positiva. O time de Dunga jogou bem, atraindo a França e 'matando' o jogo nos contra-ataques. Porém, o resto do ano foi complicado, com alguns amistosos sonolentos e jogos bem fracos.

Seleção encerrou o ano com vitória

É verdade que Neymar não participou de todas as partidas do ano, devido a suspensão pela expulsão no jogo contra a Colômbia, na Copa América. Porém, em algumas partidas, o craque do Barcelona mostrou-se muito nervoso. Em outras, como as duas últimas partidas do ano, foi muito displicente. Arrisco a dizer que os anos de 2013 e 2014 do melhor jogador brasileiro da atualidade, na seleção (deixa bem claro que digo que é na seleção, pois no Barcelona ele está jogando o fino da bola), foram melhores que 2015.

Falando em Copa América, este foi o pior momento da Seleção Brasileira no ano, ao lado da derrota para o Chile na estreia das Eliminatórias. O Brasil sofreu para ganhar do Peru. Perdeu, em uma partida horrorosa, para a Colômbia. Derrotou a Venezuela no sufoco, tendo terminado a partida com os quatro zagueiros convocados para a competição (Miranda, David Luiz, Thiago Silva e Marquinhos) jogando. A eliminação veio na partida contra o Paraguai, onde até começou bem, abrindo o placar com Robinho, mas sofreu empate depois de um pênalti bobo feito por Thiago Silva e perdeu a vaga na semifinal na decisão por penalidades.

E como fica Dunga nessa história? A equipe não apresenta padrão de jogo e a seleção depende cada vez mais do talento individual dos jogadores, o que sabemos está cada vez mais escasso. Aquele estilo de jogo do time de Dunga em sua primeira passagem na seleção, apostando nos contra-ataques velozes, só foi visto na estreia de 2015. O treinador ficou com a corda no pescoço, mas os sete pontos em 12 possíveis nas Eliminatórias o garante, pelo menos, até o início de 2016.

Eliminação na Copa América para o Paraguai

MELHORES E PIORES

Melhor jogo
França 1 x 3 Brasil - Amistoso - 26 de março de 2015 - A estreia da Seleção em 2015 deu gosto de ver. O Brasil saiu perdendo, mas virou a partida rapidamente. O time apostou nos conta-ataques rápidos e a França, no segundo tempo, pouco viu a cor da bola. Lembrou os melhores momentos do time de Dunga na primeira passagem dele pela Seleção.

Pior jogo
Brasil 0 x 1 Colômbia - Copa América - 17 de junho de 2015 - Confesso que para escolher o pior jogo, fiquei entre esta partida e a derrota para o Chile, na abertura das Eliminatórias. Porém, este jogo da Copa América foi terrível, pois tanto Brasil como a Colômbia jogaram muito mal. Os colombianos acharam o gol e o Brasil não conseguiu reagir. Aliás, foi neste dia que Neymar estava irreconhecivelmente nervoso, tanto que conseguiu ser expulso após o apito final do árbitro. Foi uma noite para esquecer no Chile.

Jogadores em alta
Miranda - Virou titular incontestável da zaga brasileira e ainda é uma espécie de 'capitão sem faixa' quando Neymar joga. É o líder dentro de campo e vem jogando bem.

Douglas Costa - Vem jogando bem no Bayern de Munique e começou a repetir as boas atuações na Seleção. Nas Eliminatórias, vem participando dos gols da Seleção e ganha a confiança de Dunga e da torcida.

Jogador na mesma
William - Continua titular, com confiança do treinador, mas há algo que precisa ser analisado. Em partidas fáceis, ele aparece muito, faz jogadas de efeito e passes bonitos. Porém, o jogador some em jogos complicados. Precisa chamar mais a responsabilidade.

Jogadores em baixa
Thiago Silva - Ficou marcado por chorar na Copa de 2014. Dunga, a princípio, não confiava nele, mas o zagueiro, que tecnicamente ainda é o melhor do Brasil, ganhou a posição de titular em meio à Copa América. Porém, o pênalti bobo feito contra o Paraguai botou tudo a perder. Nem lembrado nas últimas convocações está sendo.

David Luiz - Parece ainda contar com a confiança do treinador. Porém, as atitudes intempestivas, como a expulsão contra a Argentina, vai fazendo com que o zagueiro, que é muito criticado, se afaste da titularidade.
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