Foto: Arquivo
Gainete no Inter
Hoje casa do excelente goleiro Rochet, o Inter já teve defendendo suas traves diversos grandes goleiros do futebol brasileiro, como Manga, Carlos Germano, Taffarel e mais recentemente Alisson Becker. Seja formando em sua base ou trazendo como contratações, o Colorado já teve gente muito competente como seu camisa 1, que é o caso do histórico Gainete, que completa seus 83 anos neste dia 15 e fez história defendendo o gol do gigante gaúcho.
Gainete chegou ao Inter no início dos anos 1960, mais precisamente em 1962, depois de fazer um excelente campeonato gaúcho pelo Guarany de Bagé, modesto time do interior do estado. Sua primeira passagem pelo clube durou até 1964, num período onde começava uma dominação completa do Grêmio no cenário do futebol local. Em 1965 acabou sendo emprestado ao Vasco.
Retorna ao Colorado em 1966 e a partir daí começa a cair mais nas graças do torcedor. Passa a defender com paixão e com qualidade a meta colorada, sendo visto por quem estava nas arquibancadas como alguém que era semelhante em campo. Várias vezes foi pivô de confusões em GreNais, principalmente em discussões com o não menos passional atacante Alcindo, um dos maiores ídolos do lado azul de Porto Alegre.
Viveu uma de suas grandes histórias em 1969, no primeiro GreNal do Beira Rio, que recém havia sido inaugurado oficialmente. Naquele dia, diante de uma confusão no campo, Gainete chegou acertando uma voadora em dois jogadores gremistas. Naquele mesmo ano, conquista seu primeiro título pelo Colorado, sendo campeão gaúcho. Em 1970, cria um recorde nacional ao ficar 3 meses sem sofrer gols em jogos oficiais. Foram 1394 minutos.
Permaneceu no clube até 1972, conquistando os títulos gaúchos de 1970 e 1971, antes de ser negociado com o Athletico Paranaense, numa situação curiosa onde foi "demitido" do clube por ter ganhando uma camisa de presente que tinha mangas azuis. Passaria dois anos atuando no Furacão antes de retornar ao futebol gaúcho, jogando pelo Atlético Carazinho antes de pendurar as luvas.
Permaneceu no clube até 1972, conquistando os títulos gaúchos de 1970 e 1971, antes de ser negociado com o Athletico Paranaense, numa situação curiosa onde foi "demitido" do clube por ter ganhando uma camisa de presente que tinha mangas azuis. Passaria dois anos atuando no Furacão antes de retornar ao futebol gaúcho, jogando pelo Atlético Carazinho antes de pendurar as luvas.
No total, defendeu o gol do Inter em 410 jogos, sendo o 7º jogador com mais jogos pelo Colorado. Se tornou treinador e inda retornou ao clube nesta função, comandando a equipe entre 1977 e 1978. No banco de reservas, ganhou títulos pelo Vitória e pelo Goiás, mas ficou muito conhecido por comandar o Guarani vice-campeão do Brasileirão em 1986.
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