STJD pede a MP de Goiás informações de inquérito sobre manipulação de resultados

Com informações da Agência Estado
Foto: reprodução

Sede do STJD

O Superior Tribunal de Justiça Desportivo (STJD), informou nesta sexta-feira que, por meio de sua Procuradoria, solicitou junto ao Ministério Público de Goiás – Gaeco que sejam compartilhadas informações sobre o inquérito que investiga possível manipulação de resultado na Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.

“A Procuradoria da Justiça Desportiva, através do Procurador Geral Ronaldo Botelho Piacente, informa que, após tomar conhecimento da investigação que está sendo realizada sobre o suposto esquema de manipulação de resultados em três partidas na Série B do Campeonato Brasileiro 2022, oficiou na noite desta quinta, 16 de fevereiro, o Ministério Público de Goiás – GAECO, solicitando informações sobre o andamento das investigações da operação denominada ‘Penalidade Máxima'”, afirma nota do STJD.

A medido do STJD tem como foco observar possíveis punições na esfera desportiva aos envolvidos no esquema denunciado pela direção do Vila Nova. O andamento do processo, bem como os resultados das investigações, serão analisados nas esferas civil e desportiva.

“Ronaldo Piacente solicitou ainda que, ao final das investigações, seja encaminhado ao STJD o relatório com resultado conclusivo das investigações, para que a Procuradoria possa instruir eventual inquérito ou oferecer denúncia direta dos envolvidos no caso”, conclui a nota.

Investigação - Quatro jogadores de futebol estão entre os suspeitos de participação em fraudes nos resultados. São eles: Gabriel Domingos de Moura, volante do Vila Nova; Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário e que teve o contrato rescindido com o Vila Nova em novembro do ano passado; Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; e Mateus da Silva Duarte, que jogava no Sampaio Corrêa e hoje está no Cuiabá.

Foram cumpridos um mandado de prisão temporária contra Bruno Lopes de Moura, em São Paulo, e nove de busca e apreensão em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).


O grupo teria manipulado o resultado de pelo menos três partidas ocorridas na competição organizada pela CBF. São elas: Tombense x Criciúma; Sampaio Correia x Londrina; e Vila Nova x Sport. De acordo com o MP-GO, o grupo receberia de R$ 500 mil a R$ 2 milhões por jogo com o esquema.

A manipulação se dava por meio de jogadas combinadas, como o atleta envolvido cometer pênalti no primeiro tempo dos jogos, informa o MP. Os jogadores envolvidos recebiam aproximadamente R$ 150 mil, sendo que R$ 10 mil eles ganhavam antes das partidas, numa forma de adiantamento e também de comprometimento. Caso o resultado fosse cumprido, eles recebiam o restante da proposta, ou seja, R$ 140 mil.
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