Faleceu no domingo, dia 14, o jornalista Francisco Sanches Mucille Filho, aos 75 anos, em Santos. Sanches Filho trabalhou em diversos veículos, entre eles o Diário Popular, do qual foi editor de Esportes nos anos 1980, e no Grupo Estado, onde contribuiu com centenas de reportagem para o Estadão e o Jornal da Tarde. A causa da morte não foi divulgada.
Correspondente da cidade de Santos, o jornalista vivenciou times memoráveis do Santos como os últimos momentos da carreira de Pelé na Vila Belmiro. Além disso, acompanhou o time campeão brasileiro de 2002 comandado por Emerson Leão e o que levantou a taça Libertadores de 2011.
Ele tinha faro apurado para as notícias, cultivava muitas fontes e não raro dava furos de reportagem. Chiquinho, como os amigos o chamavam, era uma referência em Santos Futebol Clube, que acompanhou durante décadas. Viu de perto os últimos momentos da carreira de Pelé na Vila Belmiro. A amizade com o Rei, aliás, se manteve mesmo depois de ele ter se aposentado dos gramados.
Aliás, Sanches acompanhou Neymar desde seu surgimento, ainda criança. E foi um dos primeiros a garantir que o Santos tinha uma pedra preciosa em suas mãos e que aquele menino iria se tornar um dos melhores jogadores do mundo. Também participou da cobertura de Copas do Mundo, entre elas as de 1986, no México, e de 2014, disputada no Brasil.

Experiente, participou da cobertura de Copas do Mundo, entre elas as de 1986, no México, e de 2014, disputada no Brasil. O profissional deixa mulher, filhos e netos. O sepultamento será na manhã da terça-feira (16), em cerimônia reservada à família.
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