Por Fabio Rocha
Foto: arquivo
Benítez, pelo Inter, em jogo contra o América Mineiro
Na onda do sucesso dos paraguaios Gamarra, Arce e Rivarola nos times gaúchos no meio dos anos 90, vários conterrâneos dos três acabaram vindo para o Brasil. Este foi o caso do zagueiro Arnaldo Espínola, que teve duas passagens pelo Internacional, além de ter defendido o Cruzeiro, e está completando 47 anos.
Nascido em 3 de maio de 1975, na capital paraguaia, Assunção, o zagueiro Espínola começou no Sportivo Luqueño, onde estreou profissionalmente em 1994. Na década de 90, alguns times brasileiros trouxeram jogadores paraguaios, que deram certo. Com isto, a procura de atletas do país vizinho aumentou ainda mais.
O Internacional em 1995 trouxe do Paraguai o Gamarra e o Grêmio tinha Arce e Rivarola, todo estavam jogando muito e fazendo sucesso no futebol brasileiro, por isso que o Colorado foi atraz de outro paraguaio, dessa vez Espínola.
O jogador chegou em 1997, no ano em que Gamarra, já considerado um dos melhores zagueiros do continente, foi para o Benfica. Mas diferente, dos primeiros paraguaios, Espínola não conseguiu se encaixar muito bem. O atleta sofreu muito no início e demorou para conseguir ter uma sequência de jogos no time titular.
Mesmo com a sequência, Espínola não tinha grandes atuações, como o compatriota Gamarra. O desempenho do zagueiro gerou frustração por parte da diretoria e do torcedor, que pensavam que ele seria mais um dos grandes jogadores paraguaios.
Espínola permaneceu no Inter até 1998 e, por conta do seu jogo mediano, acabou sendo emprestado para o Cruzeiro em 1999. O zagueiro permanceu na equipe mineira apenas por uma temporada e logo depois retornou ao colorado.
Em 2000, o zagueiro voltou ao Colorado e ficou alternando entre titularidade e reserva, mas sendo bastante utilizado na equipe. Porém, as expectativas colocada no paraguaio acabou atrapalhando a carreira do atleta no futebol brasileiro.
Espínola permaneceu no Internacional até o final de 2001, deixou a equipe sem conquistar nenhum título e acabou de tornando uma decepção por conta da alta expetativas criadas sobre ele. Em 2002, foi contratado pelo Guaraní do Paraguai e o zagueiro voltou a jogar em seu país. Ainda jogaria no Chile (Universidad de Chile e Huachipato) e Argentina (Talleres de Córdoba) e encerrou a carreira em 2013, no 12 de Octubre, de seu país natal.
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