A Supercopa vencida pelo supercampeão de fato e de direito

Por André Louro
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

A festa do Galo campeão

Ontem teve a Supercopa e não querendo tirar o gosto da vitória dos outros, o fato é que o Atlético já deveria ser proclamado campeão muito antes do início do jogo.

Acontece que, trata-se de uma taça que deve ser disputada entre o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil. Ora, o Galo venceu ambas as competições, logo, não há tira-teima, pois o Galo é o supercampeão e ponto final.

E a própria Confederação Brasileira de Futebol, em caso idêntico, tomou atitude diferente em 2021. Na categoria Sub-17, o Flamengo conquistou o Brasileirão e a Copa do Brasil e a entidade que rege o futebol nacional declarou a equipe rubro-negra campeã da Supercopa.

O resto são linhas malversadas de um regulamento cujo objetivo é que se tenha o jogo de qualquer forma, a fim de se evitar o prejuízo de somente se entregar a taça a quem de direito.

Por outro lado, o jogo de ontem foi uma maravilha, afinal de contas, já sou obrigado a passar minhas tardes de domingo sem Zico no Maracanã, o que já é de se lamentar demais como Moraes Moreira já o fazia no final dos anos 80, mas ainda que sem Zico, um domingo que se preze tem que ter Flamengo.

E ontem teve. Não teve título, mas teve Mengo.

Acho até que se o juiz não deixasse de expulsar o zagueiro do Galo, ainda no primeiro tempo, quando cortou a bola com a mão direita como se goleiro fosse, no meio de campo, após o drible de Bruno Henrique, a história seria bem outra. Aliás, vale ressaltar, Nathan Silva fez uma defesa que Alex Muralha ou esse Hugo Souza quem o técnico português resolveu colocar no lugar de Diego Alves, jamais fariam.


Apesar disso, foi um jogão. Teve Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta pelo Fla e teve o incrível Hulk, Arana e companhia pelos lados do Atlético. E, principalmente, teve muito futebol, jogadas de efeito, lances raros como o gol do Hulk ou o gol do BH após belas jogadas.

E, tudo fora coroado com uma disputa de pênaltis que obrigou ambos os goleiros se arriscarem pelo esgotamento dos demais e somente na repetição dos jogadores é que o Galo se sagrou campeão, ou melhor, supercampeão de fato, de uma Supercopa que já era sua por direito.
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