A passagem de Artime pelo Fluminense

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Luís Artime não teve boa passagem no Fluminense

Nascido na cidade de Mendoza neste mesmo dia em 1938, Luis Artime, que está completando 83 anos de vida nesta quinta-feira, jogou nas categorias de base do San Lorenzo, Independiente de Junín e do Atlanta. Neste último, foi onde assinou o seu primeiro contrato como jogador de futebol profissional. No Brasil, ele teve duas passagens, a segunda delas pelo Fluminense.

Na sequência de sua carreira, ainda jogou em clubes como River Plate, Independiente, Palmeiras e Nacional. No time uruguaio, o centroavante argentino foi peça fundamental para a conquista da Copa Libertadores, da Copa Intercontinental (atual mundial de clubes) e também da Copa Interamericana. Todos esses troféus foram conquistado em 1971.

Foi então, que no mês de abril do ano seguinte, a diretoria do Fluminense decidiu apostar suas fichas no atacante, já que o Tricolor das Laranjeiras iria disputar a Copa Libertadores em 1972. Por conta do grande sucesso do atleta no Uruguai e dos 920.000 cruzeiros investidos na contratação, as expectativas de que ele traria a primeira taça da competição mais cobiçada no nosso continente para o Fluzão pela primeira vez eram muito grandes.

Porém, segundo uma matéria publicada no dia 23 de março em 1984 na revista Placar, um fator fez com que gerasse um grande 'mal-estar' dentro do elenco da equipe do Rio de Janeiro: o salário. Além deste fato, o artigo também fala que Lula, ponta esquerda do Fluminense na época, foi o responsável pela queda do time.

Após seis meses vestindo as cores tricolores e marcar apenas um gol nessa curta passagem pelo clube do Rio de Janeiro, Artime percebeu que não tinha mais clima para permanecer na equipe e pediu a diretoria do Flu para que fosse transferido. Os responsáveis pelo clube entraram em contato com o Nacional do Uruguai, seu ex-time, e daí, foi efetuada uma troca. O atacante retornou ao clube de Montevidéu e o zagueiro Bruñel acabou rumando para o Rio de Janeiro. Em sua saída, o argentino não fez questão de ficar com as luvas que recebeu, e as devolveu para o time carioca.


Nessa sua segunda passagem pelo Nacional, Artime encerrou sua carreira como jogador de futebol profissional após um jogo de Copa Libertadores no dia 10 de fevereiro do ano de 1974. Nessa ocasião, o clube uruguaio enfrentava o Olímpia do Paraguai e é claro que o argentino se despediu deixando a sua marca.
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Um comentário:

  1. Uma pena não ter dado certo no Fluminense. Na época havia uma grande expectativa mesmo. Foi contratado junto com Gerson e Ari Hercílio e na época o Gerson soltou uma cérebre frase: - Recebo do Denilson, lanço o Lula e corro para abraçar o Artime.

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