A passagem do paraguaio Nestor Isasi pelo futebol brasileiro

Por Lucas Paes
Foto: Matthew Ashton/Getty Images

Isasi à serviço da Seleção Paraguaia

Completando 51 anos neste dia 9 de abril, Nestor Isasi foi, enquanto jogador, um razoável lateral direito paraguaio. Dono de um futebol que chamou a atenção de times sul-americanos, era presença semi-constante na Seleção Paraguaia, onde era reserva do excelente Arce, considerado por muitos como o melhor lateral-direito do continente em sua época. Esse fator fez com que fosse contratado por times brasileiros durante os anos 1990.

O final dos anos 1990 e começo dos anos 2000 no Brasil foram marcados por diversas contratações de defensores paraguaios, com os clubes se baseando no sucesso do ótimo Gamarra, do bom Rivarola e do excelente Arce, porém a grande maioria destas contratação ficou muito aquém do esperado, inclusive de Celso Ayala, que atuou também muito mal no São Paulo. Uma exceção foi Gavilán, que virou ídolo da torcida no Inter. 

Isasi começou a chamar atenção de times brasileiros por ser reserva de Arce na Seleção Paraguaia e entrar bem em algumas partidas, além de um bom desempenho no próprio futebol paraguaio. Assim, ele acabou contratado pelo São Paulo, deixando o Guaraní em 1997, com o time do Morumbi tentando achar no reserva um sucesso parecido com o que o Grêmio e o Palmeiras tiveram com Arce.

Logo, porém, foi possível perceber que ele não tinha o mesmo futebol de Arce. Pouco conseguiu mostrar no Tricolor Paulista e acabou atuando, segundo números do portal Ogol, apenas em 13 partidas pelo time do Morumbi, sem marcar nenhum gol e sem mostrar um grande futebol no Soberano. Sem espaço e sem utilidade no tricolor, que vivia momentos de crise, acabou cedido por empréstimo ao América Mineiro.


Se não fez muito no Morumbi, também pouco conseguiu fazer no Coelho durante o ano de 1998. Mais uma vez sem conseguir mostrar grande futebol, acabou perdendo espaço e logo sendo deixado de lado no time verde e preto de Belo Horizonte. No ano seguinte retornaria ao Paraguai, para jogar no Guaraní, sem deixar saudades nem em São Paulo e nem em Belo Horizonte.

Ele teve uma boa fase no Olímpia, onde conquistou a Libertadores de 2002, jogou também por Cerro Porteño, Nacional do Paraguai, Deportes Antofagasta do Chile e encerrou a carreira em 2009, defendendo o Alianza Lima.

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