Foto: divulgação Conmebol
Comemoração das Guerreiras Grenás no primeiro gol da partida
A Ferroviária, pela segunda vez em sua história, conquista a Copa Libertadores Feminina. Na noite deste domingo, dia 21, no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, na Argentina, as Guerreiras Grenás venceram o América de Cali, por 2 a 1, e conquistaram a edição de 2020 da competição. Sochor abriu o marcador, Catalina Usme empatou para as colombianas e Aline Milene marcou o gol da vitória do time de Araraquara.
Para chegar à decisão, o América de Cali eliminou o favorito Corinthians na semifinal, vencendo nas penalidades, depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal, na quarta-feira, dia 17. A Ferroviária também precisou dos pênaltis para eliminar a Universidad de Chile, após um 0 a 0 nos 90 minutos, na quinta, dia 18. Os dois jogos foram no Estádio Nuevo Francisco Urbano, em Morón.
A Ferroviária começou o jogo bem e abriu o marcador logo aos 7 minutos, com Sochor, em cobrança de falta, contando com falha da goleira colombiana. Porém, após o gol sofrido, o América de Cali foi para cima, em busca do empate, pressionou e o tento da igualdade veio aos 39', de pênalti, com Catalina Usme.
Mas o time de Araraquara estava vivo e conseguiu fazer o segundo aos 42 minutos. Após um pênalti duvidoso, Aline Milene foi para a cobrança e não perdoou, fazendo 2 a 1 para as Guerreiras Grenás, que foi para o intervalo com a vantagem.
No segundo tempo, o América de Cali foi com tudo, em busca novamente da igualdade. Porém, o time colombiano parou nas mãos da goleira Luciana, que fez defesas importantes. A Ferroviária chegava em alguns contra-ataques, mas com o passar dos minutos, eles foram diminuindo.
Nos últimos instantes, o América de Cali foi de vez para a pressão. Aos 45', Tatiane Castañeda, de cabeça, quase empatou, mandando a bola no travessão. Nos acréscimos, a Ferroviária conseguiu segurar as jogadas e pôde comemorar o título da Libertadores, que não vinha desde 2015.
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