Por Lula Terras
Autoridades no Rio queriam liberação de público no Maracanã
A volta do público aos estádios de futebol, que na Europa e outras partes de mundo já vem acontecendo, gradualmente, seguindo todos os protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias locais, no Brasil, ao que parece, está longe de acontecer. Talvez o surgimento de um fato novo, no caso, a aprovação e utilização da vacina, as coisas tomem outro rumo, mas acho improvável que isso venha acontecer em curto prazo.
A reunião, que na verdade foi uma videoconferência, aconteceu na quinta-feira, dia 24, entre os dirigentes da CBF, Federações Estaduais e representantes dos 20 clubes da Série A foi uma mostra disso, conforme a imprensa esportiva registrou.
Vimos que a questão da saúde pública foi a que menos importou, dando espaço para os interesses de cada clube envolvido, caso do Flamengo que tem 16 atletas infectados pelo vírus, daí sua batalha para o adiamento da partida contra o Palmeiras, no campo do adversário, prevista para este domingo, dia 27. Já o clube paulista se posicionou contrário ao adiamento e a questão foi parar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que decidiu pela não realização da partida.
De concreto mesmo, a reunião mostrou que as opiniões divergentes são o grande obstáculo para o retorno dos torcedores. A maioria dos clubes optou pela volta, desde que seja para todos os clubes, o Flamengo, junto com a Federação carioca, são favoráveis apenas nas cidades que concordem com a decisão.
Já, outros clubes, entre os quais Corinthians e Palmeiras foram taxativos em não aceitar o retorno, ou seja, a decisão da volta dos torcedores nos estádios brasileiros fica para outra oportunidade. Enfim, como diria conhecido narrador esportivo: Segue o jogo.
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