Foto: San Jose Earthquakes
Gols não são especialidades de um primeiro volante, como Judson
Primeiro volante, responsável por dar combate e acelerar, seja com passes curtos ou longos, a retomada ao ataque da equipe. Essas foram as características principais que fizeram o San Jose Earthquakes buscar na campanha do acesso do Avaí em 2018 um de seus principais jogadores. E o volante Judson foi se aventurar no futebol dos Estados Unidos que tanto cresce nos últimos anos.
A escolha, ao que tudo indica, vem se mostrando acertada. Sendo um dos grandes destaques da MLS principalmente nas roubadas de bola, o brasileiro é um dos pilares do San Jose Earthquakes. O time é hoje o sexto na conferência leste, dentro da faixa de classificação, e a apenas dois pontos do vice-líder.
Os últimos três pontos conquistados vieram neste final de semana. E com gol de Judson. Foi o primeiro dele por lá. “A felicidade é gigantesca, muito grande mesmo. Todos sabem que tenho uma função mais de início de jogadas, de retomada, de combate defensivo também. Então não chego muitas vezes na frente. Recentemente tinha acertado a trave. Agora saiu e eu fiquei feliz demais, principalmente pela vitória. Agradeço muito a Deus e é um gol dedicado especialmente pra minha família”, afirmou o camisa 93 do Earthquakes, que completou seu vigésimo sexto jogo pela equipe na temporada.
Antes, pelo Avaí, Judson havia acumulado 129 partidas, com dois gols marcados. Mesmo número de bolas na rede que havia alcançado nos 64 compromissos defendendo o América de Natal. Como não é sempre que o momento acontece, a comemoração do brasileiro foi grande. “A jogada foi muito bonita, nosso time é muito bom, tem jogadores de muita inteligência, muita visão. Na hora da comemoração você nem sabe o que faz direito, corre, abraça, procura a família na arquibancada, pensa em tudo. Foi bom demais, é legal, meus companheiros também vibraram bastante”, finalizou o volante de 26 anos de idade.
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