Coutinho - a lenda do gênio da pequena área e das tabelinhas com o Rei Pelé

Por Lula Terras

Coutinho - um grande ídolo do Santos FC

O combalido futebol brasileiro viveu momentos de grandes perdas, durante esta semana, que foi a morte de Antônio Wilson Vieira Honório, o nosso Coutinho, o maior centro avante do Santos FC, e também do ex-dirigente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, que ganhou notoriedade, pelo seu estilo todo peculiar de defender seu clube do coração, ao ponto de já ter sua página cativa na história do futebol brasileiro. 

Para mim, a perda mais sentida foi de Coutinho que, teve o privilégio de ser reverenciado, não como súdito do Rei Pelé, e sim seu parceiro, e que encantou o mundo com suas tabelinhas geniais. Sua forma fria e incisiva de atuar dentro da pequena área o coloca como um gênio naquele setor do campo e ídolo de outros grandes artilheiros do futebol brasileiro, caso de Romário e Casagrande, que se manifestaram publicamente, lamentando a perda. 

Os números alcançados por Coutinho são dignos da fama que alcançou, dentro do clube. Foram 368 gols marcados em 457 jogos disputados entre 1958 a 1970. Números que o colocam como o 3º maior artilheiro, na história do clube, atrás apenas, de Pelé, com 1091, e Pepe, com 403 gols. 

Já aposentado do futebol, Coutinho também deixou registrados alguns comentários ácidos sobre o futebol brasileiro, que foram amplamente explorados pela imprensa especializada. Uma vez perguntado se continuava a acompanhar o futebol, sem rodeios disse que não. E, na televisão só quando o jogo for bom, senão muda de canal. Este era Coutinho, o ídolo de todos aqueles que amam o melhor do futebol brasileiro.
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