O técnico mais novo do Brasil: Esthevão Lima, do Sub-17 do Gonçalense

Fotos: Rodrigo Henrique/RH Assessoria

Esthevão com seus comandados: são 50 jogos sem derrota frente ao Sub-17 do Gonçalense

Quem assiste algum jogo ou treinamento da equipe Sub-17 do Gonçalense, clube de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, olha para a beira do campo e toma um susto. O treinador do time parece ter quase a mesma idade de seus comandados. Estamos falando de Esthevão Lima, de 20 anos, o técnico mais novo do futebol brasileiro.

E mesmo novo, Esthevão tem um retrospecto muito respeitável. Desde que assumiu o time Sub-17 do Gonçalense, no Campeonato Niteroiense da categoria, ele não sabe o que é perder. Já são 50 partidas no comando da equipe, sendo 45 vitórias e cinco empates. Além do campeonato de Niterói, Esthevão dirigiu a equipe na ABS Cup e no Campeonato Carioca Série B1/B2, competição em que o time está atuando.

No estadual, que é a competição mais expressiva em que ele dirigiu a equipe até o momento, o Tricolor Metropolitano já disputou oito partidas e venceu todas, classificando a equipe em primeiro lugar na primeira fase da competição. Inclusive, no último domingo, dia 26, a equipe venceu o clássico do Leste Fluminense, contra o Itaboraí, nos pênaltis.

O “status” de técnico mais jovem do Brasil não abala Esthevão, que pensa grande. “Confesso que não esperava que fosse assim. Sempre gostei muito de estudar o campo, formas táticas e tive a oportunidade de colocar isso em prática e, graças a Deus, tem dado certo. Me sinto feliz e honrado, pois não é fácil, mas tenho trabalhado duro pra conseguir ser um grande treinador”, afirmou Esthevão.

Com sua equipe, antes do treinamento

Todo jovem que inicia em uma carreira tem sempre algumas influências. E com Esthevão não é diferente. “O técnico que eu me espelho é o Tite. Gosto do trabalho dele, desde a época do Corinthians. Quando ele chegou na Seleção então, a admiração cresceu mais. Ainda não o conheço pessoalmente, mas sei que um dia o meu trabalho será bem reconhecido e vou poder conversar com o Tite para trocar experiências”, explicou o treinador, bem humorado.

Esse tal feito no Gonçalense, de ter um técnico tão jovem no cenário, que é diferente das outras equipes, tem muito haver com o diretor de Futebol, André Luiz Silveira, que junto com a diretoria bancou a “promessa fora das quatro linhas”.

“Eu fico até sem palavras para descrever o André. Um cara sensacional, que sempre me apoiou. Se não fosse ele ter aberto as portas, eu não seria um treinador tão jovem, se ele não acreditasse em meu trabalho, não estaria aqui hoje. Sou muito grato à todos do clube que confiam em mim. Temos que continuar trabalhando para levantar o título do Carioca", encerrou Esthevão.

O time Sub-17 do Gonçalense volta a campo no próximo domingo, dia 2 de setembro, quando encara o 7 de Abril, às 13h30, no Estádio Piranema, em Seropédica, pelo primeiro jogo da segunda fase do estadual, Séries B1 e B2. Mas uma coisa todo mundo sabe, “vão ter que engolir o garoto”!
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