Entre falhas e bicicleta, Real Madrid conquista a 13ª taça em cima do Liverpool

Por Alexia Faria

Real Madrid se aproveitou de duas falhas do goleiro adversário e conquistou mais uma "orelhuda"
(Foto: divulgação UEFA)

Real Madrid conquista seu 13º título, o terceiro consecutivo, da Champions League em cima dos ingleses do Liverpool na tarde desde sábado (26) em Kiev, na Ucrânia. Em um jogo que tinha de tudo para ser de dois jogadores em específico, Cristiano Ronaldo e Mohamed Salah, quem acabou se destacando foi Gareth Bale, positivamente, e o goleiro Karius, negativamente. 

De um lado tínhamos o atacante do Real Madrid e da Seleção Portuguesa, o melhor jogador do mundo, o “Robozão” – que nem muitos brasileiros gostam de chamar o camisa 7, Cristiano Ronaldo. Do outro, o jogador africano mais caro da história, o atacante do Liverpool e da Seleção Egípcia (que estará na copa de 2018, após 28 anos graças ao gol dele, “O Rei do Egito”), o camisa 11 Mohamed Salah. 

Os dois times europeus protagonizaram uma final que o mundo não via desde 1981. Real Madrid e Liverpool, em outros tempos, sem seus “príncipes do futebol” disputaram a Copa Europa, em Paris. Mas a final de hoje, da Champions League parou não só Kiev, mas também o mundo.

Falar que os primeiros 20 minutos foram “frios”, pode parecer que não se trata de uma final da Champions. Os dois times criam possibilidades para gols, porém, o time inglês se mostrava melhor em campo. Claro, com apenas um jogo para levantar a “orelhuda”, todos queriam abrir o placar rapidamente. Os destaques não ficam apenas lá na frente. A parte de trás do Real, trabalhando bastante no primeiro tempo, ganha uma fama. Navas fez uma grande defesa após um chute de Alexander Arnold.

Bicicleta de Bale que colocou o Real Madrid na frente do placar
(Foto: Helio de la Rubia/ Real Madrid)

Como no mundo do futebol tudo é uma caixinha de surpresa. Mohamed Salah teve que ser substituído. Em uma jogada entre o camisa 11 do Liverpool, e o camisa 4 do Real, Sérgio Ramos, o egípcio sofreu uma falta um tanto estranha. Para muitos, o capitão do Real deveria levar vermelho. Porém o máximo que aconteceu foi o Salah saindo de campo, minutos depois do choque, aos prantos. Nessa saída, Cristiano Ronaldo foi consolar Mo Salah, já que o mesmo sofreu algo parecido na final da Euro de 2016.

“Tudo que vai, volta”, não foi com Sergio Ramos, mas Carvajal, do Real Madrid, saiu de campo também aos prantos após uma disputa com Henderson. Após essas mudanças todas nos dois times, o Real Madrid virou o jogo – pelo menos nas estatísticas. Passou a ser o melhor time em campo e começou a pressionar o Liverpool. Porém, o time inglês se defendeu bem e não se permitiu tomar gols. 

Se no começo os destaques eram em Cristiano e Salah, com a saída do camisa 11, e o sumiço em campo do camisa 7, Benzema marcou para o Real, mas não valeu! Nacho também tentou conquistar seu lugar no patamar do destaque, mas chutou para fora. Acreditam que o Benzema voltou a arriscar? – Pois é, o camisa 9 teve um espaço da zaga inglesa e soltou uma pancada. A bola passou perto do gol de Karius.

Time que conquistou a 13ª "orelhuda" para o Madrid
(Foto: Helio de la Rubia/ Real Madrid)

Será que vamos ter mais uma reviravolta nesta final? Será que vamos ter outro destaque? Parece que sim. Mais uma vez sem seus “príncipes”, os times deram um jeito de esquentar o jogo. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Isco soltou uma bomba no travessão do Liverpool.

Futebol é uma caixinha de surpresas, meus amigos! Benzema, fora da Copa do Mundo, conseguiu marcar o seu gol (em uma falha bisonha de Karius). Porém, o que é bom dura pouco, e no futebol nada é certo até o apito final, Sadio Mané, após cobrança de escanteio de Milner e escorada de cabeça de Lovren, mandou a bola para o fundo das redes de Navas. 

Vocês querem jogo quente? Real Madrid te apresenta. Bale, que tinha entrado a pouco tempo, marcou um golaço de bicicleta. Sim, mais uma bicicleta para o Madrid. Com esse gol, Zidane estava com uma mão em sua terceira orelhuda como treinador. 

Bale entrou para fazer a diferença mesmo! O Galês arriscou de muito longe e (Karius falhou novamente) marcou o terceiro gol da partida. Se antes os Madristas estavam com uma mão na taça, agora o torcedor já se considerava campeão após mais este golaço.
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