Com informações da CBF
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Khensane Mpusane é um dos nomes que integra a preparação para o Sul-Americano Sub-17
Quem acompanha Khensane Mpusane nas transmissões de jogos das categorias de base do Coritiba se surpreende. Tanto pelo nome, de origem moçambicana, quanto pelo futebol, que atraiu os olhares do treinador Dudu Patetuci e o convenceu a convocá-lo para a primeira fase de preparação da Seleção para o Sul-Americano Sub-17.
A escolha veio do pai, Gercio, moçambicano natural da capital do país, Maputo. Ele optou pelo nome cujo significado é “guerreiro agradecido”. O filho, mineiro de Belo Horizonte e nascido em 30 de janeiro de 2009, afirmou que gosta da forma que é chamado, mas contou uma história curiosa sobre a preferência de sua mãe, Camilla.
“Minha mãe queria João Vitor. Mas meu pai não deixou, então ficou Khensane”, afirmou o jogador de 16 anos, que ainda não conhece o país localizado na África Oriental, mas tem o desejo de visitá-lo.
Antes de se transferir para a base do Coxa, ele passou pelo Cruzeiro e, na mudança para Curitiba, fez teste no Athletico-PR.
Neste período de treinos com a Amarelinha, Khensane comemorou a oportunidade de representar o Coritiba na Seleção. Destacou a “visibilidade” que sua convocação oferece para a equipe e seus companheiros.
“Acho importante (representar o Coritiba na Seleção), porque dá visibilidade ao trabalho do clube e pode abrir portas para outros jogadores virem para cá”, afirmou o jovem, que admira o futebol de Casemiro, Sergio Busquets e Toni Kroos.
Ele ficará concentrado na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), ao lado do restante da delegação, até o próximo domingo (27). Apresentou-se na última quarta-feira (16) e classifica este período até aqui como uma experiência inesquecível.
“É uma sensação incrível e única. Estou realizando um sonho de criança. Aqui é mágico, diferente de tudo que eu já vi”, concluiu Khensane, que almeja disputar e conquistar o Sul-Americano e a Copa do Mundo Sub-17 no ano que vem.
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