Maricá fecha turno na vice-liderança do Grupo A6 na Série D

Foto: Caíque Higino

Gol do atacante Gutemberg deixou o time atrás apenas da Portuguesa-SP no Grupo A6. Tsunami é o atual “Rei do Rio” na Série D

O Maricá FC enfrentou o frio de 15º em Diadema, cidade da Grande São Paulo, e nesta noite empatou com o Água Santa por 1 a 1. O gol do Tsunami foi marcado pelo atacante Gutemberg logo aos dois minutos do primeiro tempo. O baixinho platinado balançou a rede após cobrança de escanteio do meia Marcelo. O Netuno empatou aos 13 minutos do segundo tempo, com um chute de fora da área do meia Eduardo Ribeiro, que havia entrado no intervalo. O resultado deixou o Tsunami na vice-liderança do Grupo A6 da Série D, com 11 pontos, atrás apenas da Portuguesa-SP.

O empate também garantiu ao Maricá FC o título simbólico de “Rei do Rio” do primeiro turno da Série D, pois é o time do estado com a melhor campanha na competição. Nova Iguaçu, com nove pontos, e Boavista, com oito, são os outros representantes do Rio de Janeiro no torneio. O técnico Reinaldo ficou satisfeito com o resultado e afirmou que a primeira meta do time — que era terminar o turno no G4 — foi alcançada.

“Os jogadores estão de parabéns. Foi uma partida muito difícil e com um componente que não estamos acostumados a lidar: o frio. Mas soubemos controlar todas essas variáveis e voltar para casa com um ponto e a vice-liderança do grupo”, disse o treinador.

Os quatro primeiros colocados de cada chave avançam à segunda fase da competição. O resultado deixou o Tsunami a dois pontos do quinto colocado, o Nova Iguaçu. A boa colocação deixou o técnico Reinaldo satisfeito, mas ciente de que ainda há muito jogo pela frente.

“Saímos daqui com um empate e em segundo lugar na chave, mas ainda temos sete jogos pela frente. Agora, é voltar para Maricá e se preparar para a próxima partida, que será outra pedreira”, comentou.

Santo de casa que faz milagre - O goleiro Dida foi decisivo para a conquista do ponto fora de casa para o Maricá FC. No final da partida, fez três grandes defesas que garantiram o resultado. Dida é de Santo André, cidade vizinha a Diadema, e não jogava uma partida na região do Grande ABC desde 2016.


“Estou muito feliz por ter ajudado o time a sair daqui com esse ponto. E mais ainda por voltar a jogar perto de casa. Desde 2016, quando disputei a Série A2 com o Marília, não jogava na região”, disse o paredão maricaense, que foi um dos poucos que não sentiu o frio de Diadema. “É até mais gostoso para jogar”, brincou.

A família do goleiro - mãe, irmão e sobrinhos - esteve na arquibancada do estádio Distrital de Anamar, a casa do Netuno, como é conhecida a equipe de Diadema.

O time retorna amanhã de ônibus para Maricá. Na segunda-feira, inicia a preparação para o duelo contra o mesmo Água Santa, no sábado, no Estádio João Saldanha. A equipe irá defender uma invencibilidade de 20 jogos em casa, a maior série entre os times que disputam a Série D do Campeonato Brasileiro.
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