Super Ézio - Ídolo do Fluminense na década de 90

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Super Ézio com a camisa do Flu

Ézio Leal Moraes Filho, conhecido como Super Ézio, foi um bom atacante brasileiros, com passagens por alguns clubes grandes na sua carreira. O seu melhor momento foi no Fluminense, conseguindo entrar para a história do clube como um dos grandes artilheiros. 

O jogador nasceu em Mimoso do Sul, no Espírito Santo, no dia 15 de maio de 1966, e começou a sua carreira profissional aos 20 anos, no Bangu. No início rodou por alguns times pequenos até se destacar no Americano, fazendo um bom campeonato estadual. 

Em 1991, foi contratado pelo Fluminense, que vivia um momento de escassez de títulos e com muitos problemas financeiros. O atacante chegou como uma boa promessa, por ser jovem e sem muita experiência, acabou não custando muito ao cofre do clube, mas acabou dando muito retorno esportivo. 

Logo em sua chegada, o jogador já conseguiu mostrar ter muito potencial e rapidamente caiu nas graças dos torcedores. Ézio tinha muita raça e era um grande finalizar, tanto que teve uma boa média de gols por temporada, sendo decisivo em muitos jogos. 

A mudança de cenários após a sua chegada foi evidente, pois a equipe ganhou muito tecnicamente, e a acabou conquistando o título da Taça Guanabara em 1991. 

O tricolor carioca não brigava por grandes títulos, pois os problemas extracampo atrapalhava muito o clube. Porém, Ézio foi um grande acerto da diretoria, porque acabou sendo decisivo em muitos jogos, sempre marcando gols em clássico contra o Flamengo. 

Pelo Fla-Flu, o jogador marcou 12 gols, o terceiro maior artilheiro do clássico, e isso era muito importante para a diretoria e os torcedores, fazendo cada vez mais Ézio cair na graça de todos. Por conta das suas atuações, o radialista Januário de Oliveira acabou dando o apelido de “Super Ézio”.

E o apelido surgiu em uma conversa com amigos, que falavam que o time do Fluminense era ruim e para fazer um gol com aquele time tinha que ser um heroi, quando Januário de Oliveira falou: "heroi não. Super-heroi". No jogo seguinte do Fluminense que ele narrou, o camisa 9 marcou e ele soltou um "Super Ézio" nos microfones.

Mesmo com dificuldades para disputar títulos, os atacantes foi um dos grandes responsáveis por levar a equipe a final da Copa do Brasil de 1992, mas acabou ficando com o vice-campeonato.

Em 1993, o atacante foi novamente importante na conquista da Taça Guanabara, sendo decisivo no decorrer dos jogos. No ano seguinte conseguiu conquistar o Campeonato Carioca, fazendo mais uma vez gols importantíssimos durante a campanha.


Porém, ainda durante a temporada de 1994, o atacante acabou sofrendo com algumas lesões e ficou de fora muitos jogos. No ano seguinte alguns problemas continuaram e Ézio acabou deixando o clube em 1995, sendo contratado pelo Atlético Mineiro, sem antes ter participado . 

O atacante deixou o clube após 236 jogos e 118 gols marcando, sendo um dos maiores artilheiros do clube e o terceiro maior artilheiro em campeonato brasileiro, ao lado de Doval. Ézio morreu em 9 de novembro de 2011, vítima de câncer.
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