Com informações do UOL Esporte
Foto: reprodução
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Situação que ficou o ônibus do Fortaleza
Ainda em recuperação após o ataque ao ônibus do Fortaleza, o zagueiro Titi e o lateral Escobar desabafaram sobre o episódio, cobraram punição aos envolvidos no crime e pediram ações da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A cena de violência aconteceu depois do jogo contra o Sport, válido pela Copa do Nordeste.
Em entrevista ao programa "Esporte Espetacular", da TV Globo, Titi e Escobar falaram sobre os efeitos do ataque ao ônibus e detalharam a recuperação. Ambos foram levados ao hospital depois da cena de violência.
"Agora estou melhor, com todo o apoio que me deram. Na primeira noite não dormi, por tudo que aconteceu", disse Escobar. O lateral teve cortes na cabeça e precisou levar 13 pontos, além de sofrer um traumatismo cranioencefálico.
"Nunca passei por isso na Argentina. Tentaram nos matar. Eu falei com a minha família e amigos mais próximos, e é isso que me levanta no dia a dia", contou Escobar durante a entrevista.
Também na entrevista, Titi relatou os momentos vividos dentro do ônibus e cobrou punição aos envolvidos. O zagueiro precisou passar por cirurgia para tirar um estilhaço de vidro da panturrilha.
Os jogadores afirmaram que não foram procurados pela CBF depois de mais um lamentável episódio de violência no futebol brasileiro. No dia do ataque, a entidade divulgou nota oficial e repudiou o acontecido.
"Muitos gritos, jogadores sangrando. Se passaram muitos dias, e daria para se descobrir quem foi. Era um ajudando o outro, o nosso presidente tomou um susto. A gente não sabia o que fazer. A minha dor era pequena, me pus a tentar ajudar. Peço que sejam criadas leis, para proteger também os torcedores, para que eles voltem a ir aos estádios. Queremos uma conversa com o presidente Ednaldo. Daqui algumas semanas vai ter o encontro dos capitães com ele, que esse tema seja debatido", cobrou Titi.
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